Seria bem mais fácil se nos pudessemos todos tratar por tu e pelo nome próprio, mas as regras da sociedade e os formalismos existentes, não o permitem. E sendo assim, há princípios que devem ser seguidos.
Abomino o tratamento por você e até acho uma certa falta de educação e por vezes, uma forma de tentar ser hierarquicamente semelhante aquele a quem se trata por você. E nem mesmo por as tias se trataarem assim eu considero sequer ser assim tratado ou tratar alguém assim.
Também não acho correcto que se trate toda a gente por tu, sem atentar quem temos a frente ou sem pedir permissão para tal. Eu trato as minhas assistentes por tu, mas primeiro pedi para o fazer ou pelo menos, se não se importavam.
Por outro lado, temos por vezes o exagero dos títulos e todos são senhores doutores ou engenheiros, o que também me faz muita confusão. MAs no meu caso, tenho que atentar nestes títulos e tê-los em conta, porque efectivamente têm um grande peso na sociedade.
Em conclusão, temos que tratar todos e cada um de acordo com as regras vigentes e assim, abolindo o tal você, chamo os mais novos pelo nome, os bem mais pequenos por tu e os mais velhinhos, pelo título profissional e pelo nome próprio ou pelo apelido. Eu prefiro que me chamem Dr. LUís do que pelo apelido, porque é mais simpático e carinhoso e por acaso tenho muita gente a tratar-me assim.
Sobretudo todos os meus doentes mais antigos e também, creio, o meu pessoal.
Claro que a nível pessoal e dado que eu tenho dois nomes próprios há uma grande variedade de tratamentos. A minha Mãe utiliza os dois nomes, o meu Pai era mais o segundo, os meus irmão é o primeiro ou os dois juntos e os meus amigos mais recentes apenas e só o primeiro porque nem conhecem o segundo, espero. Por isso, pôs apenas um nome próprio aos meus filhos e assim apenas são chamados duma só forma.
A propósito de trataments e incorrecções, vou contar-vos uma que me aconteceu. Estava a telefonar para falar com determinada senhora e a pessoa que me atendeu perguntou quem eu era, ao que eu respodi que falava fulanos de tal. E a menina - pois era uma jovem pela voz - respondeu, "pois muito bem, Luís, eu transmito o recado. Perante esta intimidade, eu apenas perguntei á dita menina:" olhe, peço desculpa, mas devo estar a ser incorrecto, porque como me está a tratar pelo nome, devemos ser amigos e eu não a estou a reconhecer" Claro que a dita menina ficou um pouco atrapalhado e logo corrigiu para Sr. Luís... :)
Não é mania, nem presunção, apenas o gostar que tudos esteja nos seus devidos locais e correctamente arrumado.
E por hoje já chega, para todos um GRande SORRISO e para quem me lê e comenta a certeza da minha ESTIMA e AMIZADE... espero que o gesto de hoje tenha sido útil para alguém e mudado um pouquinho o animo de outrém
PS: um SORRISO especial de parabéns para o Pai da ervilhinha, que faz hoje "apenas" trinta anos
Sem comentários:
Enviar um comentário