sexta-feira, janeiro 31, 2014

Morte

Quase em fim de semana, faltando apenas umas horas para o habitual descanso semanal. E esta semana sem trabalho ao sábado.... apenas ginásio, volta pelas lojas, à procura das minhas galochas que tanto quero e jantar de amigos, provavelmente no "Moules & Beer".
Ontem foi um dia tranquilo, pacífico mas bem preenchido, tendo começado pelas dez e pouco da manhã e terminado pelas sete e pouco as consultas, com o habitual compasso de  almoço.
Segui para Lisboa para a minha sessão analítica, ontem especialmente focada na relação analista versus analisado, com a compreensão dessa mesma interacção, bem como a lógica adjacente a esse mesmo facto. Tudo pela aceitação pelo AA do meu pedido de amizade no Facebook. Pensei que não iria aceitar, mas deu-me a explicação que eu também dei a mim mesmo para o abrir aos meus doentes e conhecidos. Quem não deve não teme e tendo já um determinado estatuto e forma de estar na vida, nada temos a temer ou a esconder. Quem gosta, assim continuará e quem não gosta, também nada modificará.
Mas foi uma sessão interessante, na medida em que cada vez mais se aprofunda o nosso conhecimento interno e a nossa inter-relação com os objectos externos vão melhorando e seguindo num bom caminho.
Começo também a ter a noção de que o relacionamento com os outros depende bastante da minha postura e respeito, visto, que, mesmo podendo ser hierarquicamente superior, devemos liderar para mandar e não impor para o fazer e sobretudo devemos dar o exemplo e fazer com que tudo se faça duma maneira correcta e simples.
Tive que ir depois a um velório do Pai do compadre da minha Fernandinha, que faleceu vítima duma série de problemas e que, com 68 anos, terminou a sua missão na terra. O filho e a nora são dos meus relacionamentos há muitos anos e sempre me ajudaram e fizeram parte do meu universo. Aliás ajudaram-me bastante na altura da mudança de casa quando me divorciei em 1999.
Ainda no ultimo sábado estivemos à conversa na consulta, tendo sido referido a operação, o que tinha acontecido e a esperança dum bom desenlace. Mas a vida é assim mesmo e devemos estar preparados para aceitar e integrar a morte.
Sempre tive uma grande dificuldade em lidar com a Morte, não só pela perda da pessoa, mas também e bastante pelo clima negativo, pelo dramatismo envolvente e pela imensa dor existente.
O meu ultimo grande embate foi com o meu Pai, falecido em 16 de Março de 2008, em que o choque e o desgosto foi imenso como comentei e bastante neste blogue. Ainda hoje há uma sentida saudade... sobretudo por tudo aquilo que nunca dissemos, nem falámos!
A única coisa que temos a certeza na vida é que no parto e na morte somos todos iguais e todos nós nascemos e morremos, podendo ou não ter mais mordomias ou qualidade, mas o efeito final será o mesmo... para quem acredita em Deus, será o lugar no Céu e na ressuscitação, enquanto que para outros poderá haver outras vidas e outras aventuras terrenas e outros ainda acreditam que tudo acaba e finaliza com a nossa partida.
Eu acho e penso que o tempo terreno que passamos é demasiado curto para ser apenas e tão só pelo que acredito na eventualidade de haver algum seguimento após a nossa morte física.
Um grande SORRISO para os muito poucos que me lêem e sobretudo uma palavra de coragem e de força para todos os que perdem ou perderem entes queridos e amados. Acredito que enquanto nos lembrarmos dessas pessoas, elas continuarão sempre vivas no nosso espirito e no nosso Universo.

quinta-feira, janeiro 30, 2014

Caminhos

Quinta-feira... mais um dia em pleno no consultório, todo o "santo" dia... estranho-me por estar tão bem disposto, visto que até me parece ter saído um grande peso de cima dos ombros e tudo estar a entrar nos seus eixos devidos.
Há momentos na vida duma pessoa em que tudo parece encaixar-se, fazer sentido e estar suficientemente entranhado nos nossos caminhos neuronais enquanto que noutros momentos tudo fica desorganizado, desarrumado e em que as culpas, os sentimentos negativos voltam em grande velocidade, agarrando-se como lapas aos velhos trilhos que mantemos por inércia e por integrarem já o nosso património.
Vou aprendendo que é o nosso EU, a nossa identidade que devemos e temos que fortalecer, para que, contra tempestades, ventos e marés possamos sempre manter a nossa postura, a nossa felicidade eterna e a nossa identidade.
Isso exige uma atenção redobrada, uma vigilância permanente e ainda uma chamada constante ao nosso pensamento, reflectindo antes de agir e nunca o contrário... para além do fortalecimento externo que recomecei a fazer, é o robustez interna que mais interessa e que nos faz ficar mais fortes e mais capazes de enfrentar o Universo.
A mesquinhez das pessoas, as suas limitações disfarçadas de grandezas, as suas certezas imediatas e cem por cento seguras, apenas podem demonstrar fraqueza, falta de auto estima e de confiança pessoal e a vontade de, agredindo os outros, conseguir sobressair. Isto é um pouco o que eu fazia/faço quando não estou nos meus dias, visto que ataco /atacava e magoo/magoava para ver as resistências e os limites das pessoas, para me aumentar a minha auto estima, sentir-me importante e ter a certeza de que os outros estavam cientes disso. E que se ganha com isso, senão um vazio enorme, uma sensação de fuga em frente sem qualquer benefício para ninguém e sobretudo um estado permanente de agressividade, negativismo e dum cinzentismo permanente.
Sigamos em frente, com a análise fria e objectiva do AA - que me aceitou a Amizade no FB para meu espanto - a tranquilidade do GL, meu PT no Fitness Hut e ainda a prestação e ajuda e apoio incondicionais do IA, com certeza de que serei capaz de me transformar e todas as hipóteses de consolidar as minhas "novas" auto estradas neuronais em construção, enquanto faço por apagar e erradicar de vez os outros caminhos velhos, gastos e sem qualquer futuro possível.
Mas continuemos a manter o nosso SORRISO com energia! luz e principalmente com esta grande vontade de seguir em frente e nestes novos caminhos neuronais que vamos criando e queremos consolidar mais e mais em cada dia que passa.

quarta-feira, janeiro 29, 2014

Caminhos Pela Floresta

Há sessões que valem ouro e que são altamente produtivas e compensadoras.... andava um pouco desanimado com a aparente falta de progressos, bem como pela falta de novidades ou motivações.
Uma vez mais, ontem apercebi-me que é difícil "cortar" com caminhos antigos que, de tão trilhados que estão, me fazem muitas vezes desviar-me dos nossos caminhos adquiridos e voltar a esses mesmos velhos trilhos. Com todos os seus registos anteriores, as suas mazelas, culpas e mal estar/sofrimento.
Saí com uma nova alma, um novo animo e sobretudo com a cabeça bem mais arrumada e bem disposta, na medida em que efectivamente quem não deve, não teme mesmo nada e que, por cada janela ou porta que se encerra, há sempre outras que se abrem e que nos podem levar a outras oportunidades a outros caminhos para serem melhor percorridos e feitos.
Ou seja, tive uma regressão em determinados aspectos e análises que pensava já estarem consolidadas e que, por circunstâncias e pressões externas, voltaram duma forma que me abalaram bastante. Ontem serviu principalmente para me integrar, consolidar e perceber uma vez mais os misteriosos caminhos da mente que, pelas teorias actualmente aceites, vão criando autoestradas neuronais de acordo com as nossas vivências e experiências.
Mas estas novas estradas têm que ser consolidadas e não impedem que os caminhos anteriores desapareçam, tanto mais que é muito mais fácil percorrer os destinos já conhecidos do que andar por outros menos sentidos ou até completamente desconhecidos.
É este o trabalho que estou a fazer... a formação de novos hábitos, a utilização mais racional do pensamento, a menor impulsividade que me levava à acção imediata sem medir as consequências e como forma de ataque e provocação a outros.
Forçosamente que é um processo lento, de avanços e recuos, em que haverá dias melhores e outros menos bons, mas terei que ter sempre a consciência e o reconhecimento de que estas novas estradas já estão no terreno e que apenas precisam de ser terminadas e usadas em toda a sua plenitude.
Como em tudo, há hábitos estabelecidos que são difíceis de alterar, sobretudo se estão enraizados há mais de décadas de uso e abuso.... metaforicamente falando, a nossa mente é uma floresta mais ou menos densa, mais ou menos rica em pormenores e em caminhos. Cada um de nós constrói ou idealiza a sua própria floresta  - e assim é porque há muito fazia um teste para conhecer as pessoas que incluía precisamente a descrição duma floresta - de acordo que a seu objecto interno. Nesses testes que fazia, conseguia ter descrições duma enorme riqueza, detalhe e pormenor e outras duma secura e precisão quase cirúrgica, o que me indiciava de imediato a personalidade da pessoa que tinha à minha frente e que me dava pistas muito importantes. E melhor ainda que coincidia com a própria pessoa.
Esta floresta que por acaso tem um papel importante no tal livro de que tenho falado do Morakami, representa efectivamente o nosso percurso interno, as nossas contradições e os caminhos que escolhemos e assim cada um de nós consegue ter a sua própria floresta assim como tem a sua própria identidade. É uma forma altamente primária e simplista de conhecer uma pessoa, mas conseguia ser bastante eficaz e coincidente com a realidade.
Também depende e muito da forma como se interpreta esse mesmo teste, que tem outros elementos, como uma chave, uma casa, um muro e outros pequenos elementos que nos conduzem a um todo que é depois interpretado.
Tudo isto para dizer, que, havendo caminhos já sobejamente trilhados no nosso (in)consciente é bem mais fácil segui-los do que construir outros, deitar árvores/ideias ou preconceitos abaixo, esquecer os nossos acompanhantes de percurso e abrir novas rotas, novas etapas.... faz-se com esforço, com ajuda e ainda com muito boa vontade e empenho, porque muitas vezes esses caminhos estão imbuídos de dor e sofrimento, pelo que havendo outros que não sejam acompanhados desses mesmos sentimentos ou emoções, até se torna mais fácil seguir por essas novas estradas. Assim os nossos sentidos neuronais o percebam e compreendam o que devem fazer.
Hoje estou bem mais optimista do que ontem e é com o meu SORRISO habitual, mais forte, mais luminoso e sobretudo com mais FÉ e esperança na vida, em mim e nos outros que termino este post de 29 de Janeiro de 2014.
PS: esta é o 2280º comentário que aqui coloco.... é obra

terça-feira, janeiro 28, 2014

Ser ou Não Ser

Chuva... mais um dia cinzento e estranho por estas terras de Portugal. A instabilidade do tempo é semelhante à instabilidade dos humores, à mesquinhez dos homens e ainda à pessoa que ainda sou...
O denominador comum é e será sempre o mesmo, ou seja, eu próprio que, deve e tem forçosamente de mudar para algo melhor, mais tranquilo e pacífico. Construir um objecto interno sólido, capaz e suficientemente resiliente para se moldar as vissicitudes da vida e conseguir superar e vencer os (muitos) obstáculos que a vida ainda tem.
Mas a verdade é que cada vez me sinto mais cansado, mais farto e sem grande vontade para essa mesma busca e procura de novas etapas, novos caminhos ou filosofias que me apeteceria se tivesse essa oportunidade.
Há coisas básicas que, aparentemente, não consigo deixar de ser e de transparecer, na medida em estou demasiadamente intrincado em determinados registos para me conseguir libertar completamente de algo que me está intrínseco e na génese da minha identidade e do meu EGO.
Não me apetece escrever mais.... estamos a meio da tarde, o sol começa a aparecer, a dor de cabeça a desaparecer e o meu SORRISO interno a emergir das brumas internas, reflectindo talvez a sessão que ainda hoje terei.... E que pouca ou nenhuma vontade tenho de fazer, de falar, analisar ou associar. 
Preferia estar bem, com o SORRISO em crescendo para chegar a casa e sentir-me bem... consegui agora e duma assentada perceber o meu estado, Desconforto interno.

segunda-feira, janeiro 27, 2014

Realidades

Inicio de mais uma semana... Como sempre é como em tudo, há sempre duas ou mais versões para a mesma realidade dependendo da pessoa e da forma como se vêem as coisas. Li algures que interpretamos os factos, não como eles são mas sim como nós somos e por isso mesmo há um "falseamento" dessa mesmo análise porque todos nós somos diferentes....
O mesmo facto pode e é analisado por cada um nós em função das memórias que temos, das realidades que vivemos, bem como da nossa própria identidade e objecto interno. Tudo isso condiciona o resultado final e influência o que vemos, vivemos e sentimos, pelo que por isso mesmo o mesmo facto pode ter sempre duas facetas... será a eterna história do copo meio cheio ou meio vazio e talvez ainda a ainda mais confusa questão da primazia do ovo ou da galinha!
Tudo isto para dizer que, quer na vida pessoal, quer na vida profissional tem que haver uma relativa semelhança de pontos de vista e de análise para que se possa coabitar e que o quotidiano não seja feito de contrariedades ou de mal entendidos, mas sim que todos remem para o mesmo lado. 
Cada vez mais encontro à minha volta menos empenho, menos vontade de colaborar e até uma grande  ausência de ética e de interajuda entre as pessoas que parecem cada vez mais egocêntricas e apenas interessadas no seu bem estar e realidade.... e refiro-me quer a nível pessoal quer a nível profissional em que todos parecem ter esquecido os valores da vida e das pessoas.
Não estou isento de culpas ou de ainda ver a realidade dum prisma que,uma volta  talvez, já não seja o mais adequado ao tempos que correm, mas continuo a acreditar demais nas pessoas e a sonhar com a boa vontade dessas mesmas pessoas, esquecendo as suas próprias limitações, as suas visões próprias e os seus conceitos que podem divergir, e muito, do que eu próprio penso, sinto ou realizo.
Talvez esteja de novo na altura de também eu sair da minha zona de conforto e partir para novas aventuras, diminuir esta actividade profissional e empenhar-me em outras coisas de que gosto e quem sabe dar uma volta completa à vida.
Projectos, ideias, hipóteses são sempre bem-vindos e temos apenas que ter a consciência aberta e a funcionar duma forma sadia e sempre com aquele nosso SORRISO luminoso e cheio de cor.
PS: sempre que uma janela se fecha algures, há sempre outra que se abre e às vezes até uma porta por inteiro ou mesmo uma outra realidade totalmente distinta.

domingo, janeiro 26, 2014

Domingo

Mais um domingo cinzento, sem novidades ou comentários a fazer... as tempestades, as bonanças, as atitudes, os factos e tudo o que compõe a nossa vida vai-se processando e passando por nós com a mesma cadencia e com a importância que lhe dermos.
É verdade que a interiorização de tudo o que acontece é resultado de como estamos, de como somos e principalmente da forma como reagimos ao que nos acontece, na medida em quanto mais positivos formos, mais capazes também seremos de integrar e perceber o que nos acontece.
O verso, brilhantemente escrito, por Fernando Pessoa, "é em nós que é tudo" aplica-se e bastante no nosso quotidiano visto sermos nós que determinamos a importância de tudo e valorizamos o que queremos, de acordo com o que somos e temos.
Tenho aprendido que a nossa vivência tem que se basear bastante em nós próprios, porque só podemos estar bem com os objectos externos se lidarmos bem com o nosso objecto interno e isso faz-se aprendendo e treinando para o conseguirmos.
Após umas horas de alguma confusão e desorientação, sinto que poderei, eventualmente, ter chegado ao âmago dalgumas questões que me foram apresentadas, num encadeamento bem estudado e que me deixou, por instantes, mais ou menos baralhado e tolhido nas minhas reacções. Mas agora passado já algum tempo, penso perceber as intenções assim como acho ter respondido à altura da situação... esperemos que seja suficiente.
Quero, ou antes gostaria, terminar o meu percurso profissional onde me encontro se tal for possível, porque também já me apercebi que as pessoas servem apenas enquanto são úteis e trazem benefícios, porque se assim não acontece são postas de parte e tratadas como lixo. É o mundo em que vivemos e sobretudo o individualismo e o egocentrismo a que chegámos.
Vou fazer a minha sesta habitual dos fins de semana e com estas certezas deixar que o meu habitual SORRISO se possa propagar ao Universo e influenciar uma ínfima parte deste mesmo universo. Acredito nisso e gostava mesmo que assim fosse....


sábado, janeiro 25, 2014

Doenca

Sábado... dias e consultório, com uma imensa virose a (nada) ajudar à disposição geral e fica anímica, hoje inexistente.
Vou acabar o melhor que puder este dia e seguir directo para casa para descansar e ver se fico completamente bom e em condições para a semana que se segue.
Estou bastante contente com esta nova etapa do Pedro, que, esperemos seja satisfatória e bem conseguida na medida em que seria bom para todos e principalmente para ele, que tem e deve seguir o seu caminho e rumo definitivo, mas com os pés bem assentes na terra e na realidade.
Um grande SORRISO febril e com uma enorme vontade de me ir deitar.

sexta-feira, janeiro 24, 2014

Caracter...

Sexta-feira... altura para acreditar e sentir mesmo que as acções ficam para quem as pratica. Sei o que sou, ou penso saber, mas tenho a certeza de que não sou rancoroso, maldoso ou mal intencionado e sei ainda ser incapaz de determinados actos ou comportamentos. 
Ontem fui surpreendido por ter sido excluído por uma determinada pessoa no Facebook, o que demonstra o carácter e a forma de estar dessa mesma pessoa, que é incapaz de reconhecer os seus defeitos e maneiras de estar no mundo e na vida.
É verdade que não há pior cego do que aquele que não quer ver.... acrescento que também não ele haver pior do que o mudo que não quer falar e pretende que tudo se faça à sua imagem e maneira. 
Tive que chegar a esta idade para ter contacto com uma realidade que me era estranha, mas que até deve estar de acordo com os tempos em que vivemos, de individualismo, de egoísmo e de não aceitação dos outros e das suas diferenças.
Também percebi que até é fácil só ter sucessos e êxitos... Não se arrisca nada, não se faz malabarismos nem qualquer tipo de arte, apenas ciência pura e aquilo que está descrito nos livros. Procedendo assim, conseguimos ser os melhores e os maiores na medida em que efectivamente nunca erramos.
Neste momento, estou a tentar ser assim para diminuir ao máximo todos os factores de risco, visto que as pessoas apesar de quererem pagar cada vez menos, estarem cada vez mais exigentes e menos tolerantes.... e tenho tido provas disso.
Apesar de tudo, vejo trabalhos feitos por mim que não seguem os caminhos habituais e que se mantém na boca mais tempo do que o previsto e fico orgulhoso desse facto! porque acho que a nossa profissão tem muito de criativo e de pessoal! dentro de certos limites e riscos.
Mas como não podemos ser todos iguais e felizmente que assim é, penso que nós deveríamos aceitar nas diferenças de cada um e tentar integrar o melhor possíveis essas mesmas diferenças numa coabitação pacífica e não entrar em guerrilha e ver quem faz pior ou quem faz o quê! Isso é demonstrativo dum carácter estranho ou pelo menos duma forma pouco saudável de estar na vida. 
Mas talvez por isso mesmo, a vida para certas pessoas, se limite ao seu espaço limitado, à sua esfera de acção onde podem ser donos e reis sem contestação nem contraditório, que nem admitem se não for ao encontro do que pensam e acham ser a verdade... percebe-se por isso o motivo de haver tantas guerras, tantas fontes de mal estar e de desentendimentos porque se a este nível tão básico e mínimo a realidade é esta, mais se entende que a nível universal tudo se complique e seja bastante pior.
Mas não se dê importância ao que não é importante e sigamos o nosso caminho da forma possível e digna; façamos o nosso trabalho e dediquemo-nos ao que verdadeiramente importa, que são as nossas relações, a família, os filhos e a nossa casa. Isso é o nosso mundo, a nossa prioridade e o que devemos, acima de tudo, preservar.
Pergunto-me muitas vezes qual será efectivamente a finalidade da nossa vida, de aqui estarmos e do resultado do que fazemos, para o universo e para as pessoas. Acredito que, estando tudo interligado e intercruzado, tudo tem um sentido e um significado, bem como tudo tem consequências.... tudo o que se faz, vai reflectir-se na realidade, ou em nós próprios ou naqueles que nos envolvem!
Ontem falou-se em sextos sentidos e/ou premonições e o AA, como cientista que diz ser o seu papel, tem uma explicação científica para esses factos ou acontecimentos, mas em que não exclui a sua existência. Apenas se tenta racionalizar essas mesmas percepções que, no meu caso pessoal, têm alguma frequência. Sempre fui e continuo a ser altamente premonitório e com uma percepção bastante apurada, tendo vários exemplos disso e casos concretos que se concretizam e se realizam.... e algumas dessas situações são ou foram bastante desagradáveis na altura em que ocorreram.
Uma pergunta que hoje me está no espírito... será que vale a pena continuar a minha introspecção visto que, aparentemente, me parece estar em círculos e e a voltar sempre ao mesmo sem mais resultados do que aqueles que já obtive ?? Claro que os tenho que consolidar mas durante quanto mais tempo e duração ?? Vamos vendo...
Um SORRISO para este dia que não é ainda final de semana por se trabalhar amanhã, mas felizmente com vontade e entusiasmo. Espero que da reunião de hoje se faça luz e uma maior tolerância mútua.

quinta-feira, janeiro 23, 2014

Normalidade

Mais um dia.... tendo havido algumas desmarcações, provavelmente por estarmos quase no fim do mês, não trabalhei de manhã como habitualmente, pelo que aproveitei para ir ao ginásio fazer o meu treino personalizado e ainda um pouco de cardio. 
Consegui fazer passadeira mais de vinte minutos a andar rápido, com uma inclinação bastante acentuada, o que me fez recordar velhos tempos e outras endurances que já tive.
Espero recuperar um pouco ou bastante a forma física e, como até gosto bastante da tranquilidade deste actual PT, talvez consiga manter a periodizada e recuperar alguma da agilidade e forma física que já tive.
Também hoje foi, talvez, o principio duma nova etapa para alguém que precisa de retomar a vida, bem como ter a certeza dum rumo e dum novo caminho; espero que se concretize e que, principalmente, seja mesmo o inicio duma carreira promissora e de acordo com o que ele deseja mesmo, para que se sinta realizado e feliz.
Tarde calma e pacífica, com tudo a correr bastante melhor do que ontem, o que prova que o tomar certas atitudes definidas e não permitir que se ultrapassem determinados limites pode ser eficaz e dar resultado. Quero recentrar-me e reencontrar o meu equilíbrio e uma maneira de estar e de ser que me faça feliz, mas que também se reflicta nos que me rodeiam e comigo convivem.
Ontem ao longo duma conversa tida no consultório, apercebi-me uma vez mais que se houvesse mais e melhor diálogo, os factos não se acumulariam nem fariam os estragos que fazem, precisamente pela falta de comunicação entre as pessoas. 
Pode-se ter feitios e temperamentos antagônicos, mas isso não impedir uma coabitação e um postura dialogante que permita que as pessoas se entendam e percebam. E sobretudo quantos menos atalhos houver, bem melhor.
Ou seja, devemos sempre fazer e alcançar directamente quem queremos e não fazê-lo por interpostas pessoas, na medida em que quem conta um conto acrescenta um ponto e isso é bem verdade e evidente nesta actual conjuntura.
Tenho que analisar bem todas as minhas contas e gastos, visto que é conveniente fazer sempre um orçamento anual e este ano ainda não o fiz e vale a pena perder tempo com esse assunto e reequacionar prioridades e sobretudo continuar a acautelar o futuro da melhor forma possível.
Apesar de tudo e de toda a actual situação, sinto-me imensamente tranquilo e com bastante FÉ no futuro e nas potencialidades de todos aqueles que verdadeiramente me interessam e a quem deixo o meu habitual SORRISO com essa força e essa energia positiva que todos precisamos e queremos.

Estados

Apenas uma breve nota para um SORRISO matinal, antes de seguir para o meu treino físico que, normalmente, me deixa mesmo bem disposto, para além de que já vejo resultados.
Um especial SORRISO muito luminoso para todos os que AMO e hoje especialmente dedicado ao meu filho mais velho, para que seja o início duma nova etapa da vida.

quarta-feira, janeiro 22, 2014

O Tempo

O tempo passa por todos nós com igual rapidez, mas a velocidade desse mesmo tempo tem medidas e valores diferentes para cada pessoa e mesmo na mesma pessoa varia consoante a disposição, factos e as emoções. 
Todos sabemos que um segundo pode ter a duração dum ano ou nem sequer significar nada, dependendo da realidade em que estamos inseridos, da nossa motivação e das emoções.
Os sessenta minutos que passo a treinar, bem como os quarenta e cinco minutos a cinquenta minutos das sessões da minha análise passam em segundos, assim como certos acontecimentos ocorridos em segundos ou minutos parecem demorar horas ou dias.
Sobretudo se esses mesmos factos envolverem emoções, sentimentos e pessoas próximas, misturadas com dor, desentendimentos e preocupações diversas.
A realidade da vida ensina-nos muita coisa e assim como nos pode dar o que precisamos e necessitamos em cada momento, também nos é adversa noutras alturas; é um balanço constante que temos que fazer, em cada segundo, minuto ou hora das nossas vidas. Para que a vida não passe por nós semana sem que demos conta disso e acordemos um dia, olhemos para o passado e verifiquemos não ter aproveitado todos os segundos possíveis e da melhor forma.
Isto é, devemos em cada instante tentar extrair o melhor partido da vida, dos factos, bem como das pessoas para que no final de cada dia consigamos ter a consciência tranquilo acerca do que fizemos, bem como a certeza de que desfrutámos e tirámos o máximo partido do que nos é dado ou que aproveitámos tudo o que nos surgiu no caminho.
Uma das minhas grandes contradições é não conseguir romper ou cortar duma forma corrente ou célere, preferindo muitas vezes um meio termo, de ambiguidades ou até o que se chama de paz podre ou em termos correntes, situações de pântano, que não trazem nada de novo nem ajudam tão pouco a tornar a vida mais simples ou mais fácil.
Ontem falei acerca dum denominador comum da minha vida que sou evidentemente eu mesmo, mas também é verdade que há imensos objectos externos e situações que não domino e que condicionam muitíssimo a minha vida e o meu quotidiano. Não posso, de forma alguma, pretender ou pensar que o nosso dia a dia depende apenas e tão só de nós próprios, visto que, estando cercados de tanta gente, factos e acontecimentos diversos certamente que somos a mistura disso tudo, mais toda a carga emocional, familiar e pessoa que transportamos connosco.
Mas sinto que podemos, pelo menos, tentar influenciar o nosso quotidiano pela nossa postura e forma de estar, visto que se, em cada segundo do nosso dia conseguirmos dar o nosso melhor e transmitir aos outros o nosso SORRISO real, vivo e positivo! certamente que faremos toda a diferença.... por isso, a nossa vontade de sermos mais verdadeiros, mais francos e abertos ao que somos e aos outros pode conduzir a melhores resultados e a SORRISOS mais luminosos e coloridos.

terça-feira, janeiro 21, 2014

Raios Luminosos

Há alturas, fugazes, em que pelo meu lago interno passam alguns raios de luz trazidos por  aqueles que fazem intrinsecamente parte da minha vida e que têm imensa importância para mim... por isso, quando ouvimos reconhecer o nosso valor ou importância e sabemos que as palavras são sentidas e verdadeiras, então aparece um raio de sol na vida e no nosso dia a dia. Mesmo estando este tempo cinzento, sombrio e mesmo continuando a sentir-me bastante frio e solitário nessa tal massa de água.
Talvez consiga agora ter um SORRISO mais sentido e com um pouco mais de felicidade, o que partindo do ponto onde estava não é difícil... mas também é bom saber que tenho quem se preocupe comigo, que diga que está apreensivo comigo porque no somatório serão já duas pessoas a puxar-me da imersão provisória que vou sentindo.
Espero sinceramente que este tempo passe e que tudo se transforme num jardim florido, colorido cheio de cor e de som, com muitas pessoas reais à minha volta e ainda com um reencontro comigo mesmo... deve ser o que necessito para me integrar mesmo.
Mais um SORRISO para este dia em que me sinto sozinho acompanhado de tanta gente...
PS: após mais uma sessão de análise há coisas que se começam a encaixar cada vez mais

Desencontros

Não sei o que aconteceu hoje, mas a verdade é que apaguei inadvertidamente tudo o que tinha escrito no comentário de hoje.
Dizia e mantenho estar perdido num algo escuro, sombrio e opaco, situado entre montanhas muito altas e rodeado dum completo silêncio e ausência de pessoas... apenas ouvia o tic-tac das minhas engrenagens cerebrais.
Estes desencontros com as pessoas têm como denominador comum eu próprio, pelo que certamente terei que continuar na busca desse meu EU que me perturba tanto e me faz estar muitas vezes neste limbo de sensações e de emoções.
Tenho dois filhos que, com a sua personalidade e modo de estar e de agir, não se conseguem reencontrar nem fazer um esforço para isso, bem como outros que, regendo-se sempre por registos antigos, nem conseguem visualizar ou compreender qualquer mudança. 
Tanto mais que também eles têm tanto para analisar, perceber e compreende reacções e comportamentos. Estou cansado de atitudes menos correctas, de acções propositadamente erradas e talvez seja altura de começar a tirar conclusões e a fazer mais para se feliz e ainda me conseguir realizar.
É evidente que o foco tem que ser, forçosamente, as minhas contradições, traumas, vivências que não me permitem muitas vezes pensar e agir melhor, mas certamente que também daqueles que me rodeiam nem sempre há o melhor comportamento ou forma de agir. Cada vez mais me sinto neste imenso limbo, que associo ao tal algo frio, gélido mesmo que me vai levando para as profundezas. 
Tenho conseguindo manter-me à superfície! com algumas imersões esporádicas! provocadas quer por iniciativa própria quer causadas por factores e objectos externos que, ao perturbarem e influenciarem o meu equilíbrio! me fazem mergulhar nessas mesmas águas sombrias! apesar de calmas.... é um algo tranquilo, sem ondulações nem outro qualquer tipo de perturbação, comigo no meio dessa imensidão de água, sozinho e a tentar manter-me à superfície o maior tempo possível.
O sol não existe, mas sim nevoeiro e frio, muito frio e a solidão é pungente e dolorosa, sem ninguém para compartilhar a minha dor, os meus pensamentos ou mesmo ajudar-me a sair desta enorme superfície líquida.... associando esta imagem a uma das minhas regressões, que me deixaram bastante assustado, posso talvez dizer que esta massa de água representa o liquido amniótico em que estive durante a minha gestação e que, provavelmente, não terão sido tempos agradáveis.
A verdade é que estou, me sinto meio anestesiado perante uma realidade que muitas vezes não percebo, entendo ou até aceito, mas cuja percepção passa sempre pelo crivo das minhas memórias e recordações..
Sei perfeitamente e cada vez tenho maior consciência disso de ainda estar no preâmbulo da minha análise e não sei se a quero aprofundar, se ficar por aqui ou mesmo se me esquecer disto tudo, adormecer e acordar completamente recuperado e fora desta enorme massa de água que me ameaça afogar de vez.
São sentimentos contraditórios, visto que por um lado sinto-me melhor e em plena integração interna, com a tal (re)construção que dá título actual ao blogue e por outro lado, com estas sensações sombrias e muitíssimo estranhas, que me perturbam e até me assustam.
Parece que o meu EU vagueia algures por cima de mim e que me visualizo de cima, sem perceber exactamente o rumo ou caminho a tomar porque estando nesse limbo, não sei a direcção certa, se do Inferno, se do Céu. Estranho mesmo e excelente para ser analiticamente explicado mais logo, na minha sessão de inicio da semana.
Sinto ainda uma espécie de dissociação entre o existente na realidade e o que vai passando pela minha cabeça, percebendo perfeitamente que não estou perante nenhum surto psicótico, mas sim a tentar integrar tudo aquilo que me acontece e que nem sempre é fácil de o fazer.
Sendo o cérebro possível de ser comparado a um icebergue, porque a parte que vemos visível representa apenas uma ínfima parte do todo, tal como essas grandes massas de gelo, assim eu gostava de compreender mais da minha parte escura e mergulhado nesse tal lago que hoje me persegue em todos os segundos deste dia; o curioso é não me sentir apreensivo ou angustiado, mas apenas perdido, solitário e desorientado por não saber o rumo certo a tomar. Confuso ???
Claro que a confusão desta minha cabeça sempre foi uma evidência e é por isso que, neste momento, tento dar a volta o melhor possível, para que o SORRISO interno e externo seja verdadeiro e sobretudo luminoso e cheio de cor, fora deste enorme lago sombrio e principalmente gélido.
PS: não é preciso ser analista para perceber que talvez estas temperaturas negativas, representam a minha grande necessidade de afecto, amor e Carinho. Será mesmo ????


segunda-feira, janeiro 20, 2014

Feelings

Mais uma semana, mais outra semana deste primeiro mês deste novo ano, pelo qual já passaram vinte dias e que, rapidamente, vai também ele chegar ao fim.
Tudo é fugaz, tudo passa por nós a uma enorme velocidade, ficando apenas as memórias, recordações, factos e pessoas que nos marcam em cada segundo da nossa vida. A relatividade de tudo o que sentimos também faz parte da nossa vida e do nosso EU, na medida em que sendo mais ou menos sensível a determinados factos, sentimentos ou até maneiras de falar ou de estar, é, muitas vezes, difícil ajustar o nosso actual ser ao formato das outras pessoas.
E se essas pessoas não conseguirem alterar esse mesmo formato, configurando-se doutra forma mais recente, tudo fica bem mais complicado. Até nisso os computadores e os outros meios informáticos conseguem ser mais inteligentes que o ser humano, visto que constantemente estão a ser actualizados com novos dados e novas ferramentas.
Porque será que o ser humano não consegue fazer o mesmo e actualizar-se a cada etapa da vida ou com determinada periodicidade ? Porque será que não conseguimos aceitar o nosso próximo na sua realidade e formas de ser, integrando-o da melhor forma na nossa própria maneira de encarar o mundo ?
Há dias e dias, momentos, factos... tudo o que vamos absorvendo e captando, fazem de nós o que vamos sendo em cada momento, com a integração de tudo aquilo que vivemos e sentimos ao longo de sempre e principalmente na nossa primeira infância... igualmente importantes e fundamentais são as pessoas que nós acompanham e nos integram, principalmente aqueles que Amamos e estimamos, mesmo que esporadicamente, nos afastemos ou pareça que as divergências impedem um normal convívio e quotidiano.
Sinto-me cansado, desanimado e sem conseguir descortinar muita coisa, para além deste minuto que passa e que não tem qualquer significado ou valor... sobretudo não tem qualquer marca, significado ou mais valia para a minha vida, a minha aprendizagem e contribuição para o bem estar pessoal ou colectivo.
Por vezes, sinto que, nesta época da minha vida, perto dos sessenta anos, já pouco ou nada posso fazer para me sentir mais realizado, mais completo e eficaz na medida em já tendo feito tanta e tanta coisa, e perante a situação deste País em que estamos, poucas ou nenhumas hipóteses tenho de conseguir superar-me e fazer muito mais coisas. E sinceramente sinto-me menos bem ou mesmo mais negativo quando essa realidade me surge tão realisticamente na minha mente.
Felizmente que algumas vezes vamos encontrando (poucos) motivos para nos manter vivos, positivos e com a força necessária para prosseguíramos este caminho difícil, com muitos obstáculos que vamos superando, mas sem conseguir ver muita luz à minha volta, nem tão pouco a concretização dos nossos objectivos e desejos. Que são, neste momento, simples, concretos e apenas dizem respeito a conseguir manter o que tenho e que os meus filhos se realizem rapidamente.
Também no plano afectivo e pessoal quero mais paz, maior entendimento e pontes de contacto, mais aceitação do que somos neste momento em que nos vamos diferenciando a cada momento, bem como uma tentativa de se compreender que possível mudar e transformar-nos. A reciprocidade da compreensão e do entendimento é, para mim, fundamental para uma relação salutar funcionar sem lixos tóxicos ou entraves vários que, podendo surgir esporadicamente, não devem nem podem ser a base dessa mesma doação.
Fiquemos com o SORRISO de segunda-feira, sempre menos positivo e mais preocupado em relação à nossa vida, ao nosso dia a dia e ainda a todas as pessoas que convivem connosco.

domingo, janeiro 19, 2014

Família

Continua a ser-me extremamente difícil entender alguns comportamentos e factos de cada um, porque colidem com o respeito pelos outros e pela liberdade individual, que é onde precisamente deve começar o respeito em qualquer relação afectiva, familiar ou social.
Quando se pensa ter sempre razão e não se consegue mudar o discurso ou narrativa, nem tão pouco analisar o próprio comportamento, maneira de falar ou agir, então é porque há algo que está profundamente errado, devendo ser analisado e trabalhado.
Sem uma interacção correcta, nem uma alteração de discurso e de registo, nunca se conseguirá seguir outros caminhos, por muita boa vontade existente... felizmente que a realidade se altera e se vai modificando, tendo cada um de nós que perceber e aceitar esse facto. Ainda mais quando se está em pleno processo analítico e de conhecimento interno.
Hoje fomos tomar café com uma "velha" amiga, para darmos apoio, bem como ouvirmos outras versões e histórias, tendo chegado à conclusão que há sempre dois lados da mesma verdade e que ambas podem estar certas, visto que quando se está em rotas de colisão tudo pode ter um fim ou justificação.
De qualquer forma, há determinados limites que não devem ser ultrapassados ou superados, porque são incompreensíveis, desumanos e extremamente injustos para todas as partes, levando a acções e a factos muito lamentáveis. Havendo pontos comuns do que se ouve das partes, chega-se à conclusão que, na verdade, as pessoas não são o que nós sempre pensámos e que, talvez, consigam ter comportamentos anómalos.
Há atitudes que definem por completa uma pessoa e recentemente, envolvendo ainda neste processo, um desses mesmos comportamentos deixou-me com a certeza de que talvez nada ( ou tudo) fosse como me era contado, pelo que resolvi mesmo ouvir a outra parte.
E estou surpreso, confundido, alarmado e até um pouco chocado, na medida em que não conseguiria proceder dessa forma e já tendo havido algumas conversas que me deixaram espantado pela frieza e crueza dos sentimentos, fiquei com sensação de que na verdade nunca conhecemos totalmente as pessoas, mesmo as mais próximas.
Mas é a vida e a realidade que temos é esta mesmo, pelo que devemos seguir em frente com o nosso melhor SORRISO, e com a vontade de sermos o melhor que pudermos e conseguirmos.... vou meditar enquanto faço a minha sesta habitual dos domingos e talvez ainda volte hoje a este blogue.

sábado, janeiro 18, 2014

Rotinas

Dia da rotina habitual de sábados... comprar pão fresco e o meu Expresso, para tomar descansadamente o meu pequeno almoço. Saída para o ginásio para o treino de fim de semana e na volta, ida à Lisboa almoçar com os compadres ao mercado de campo de Ourique.
À vinda para casa, passagem rápida pela CUF para ver um doente meu que foi internado e operado ontem de urgência por causa dum problema dentário, que me preocupou bastante. Está tudo a correr muito bem...
Há silêncios que se vão mantendo e nem sempre fáceis de gerir ou de entender, sobretudo porque não se conseguir perceber que pode, e há, diferenças evidentes e, para mim, notórias. Mas como não consigo de todo fazer passar essa ideia, ás vezes sinto-me bastante desorientado, tanto mais em ocasiões que preciso de mais apoio e afecto por motivos conhecidos.
Agora vou fazer a minha sesta habitual, ler o meu expresso para mais logo estar bem disposto e capaz de desfrutar ao máximo a companhia da minha irmã P. e família.
Um excelente SORRISO meio sonolento e meio contristado, mas com a esperança de que a força e a energia vão aparecer e reforçar-se.

sexta-feira, janeiro 17, 2014

Perguntas

É verdade que devo ser uma pessoa bastante complicada, contraditória e bastante difícil de compreender e aceitar. A minha visão da vida e do presente deve estar completamente errada e perturbada na medida em que pareço remar sempre contra a maré e nunca perceber o que me rodeia.
Será que sou assim tão obnubilado e estúpido que não perceba a realidade ? Será que os meus traumas e vivências fazem com que confabule com factos e sentimentos e não distinga a realidade da ficção? Será que não consigo Amar sem complexos, sem problemas e sem quezílias ?? Será que não demonstro o que sinto e por vezes sofro duma forma evidente ? Será ainda que deturpo e misturo sentimentos, factos e não consigo perceber o que se passa ? E será ainda que só consiga viver a magoar as pessoas que Amo ou será que a minha sensibilidade anda muito exacerbada ?
Perguntas e mais perguntas sem respostas fáceis, nem tão pouco um entendimento claro acerca do que posso ou devo fazer para mudar ainda mais tudo isto e não ficar nesta angústia e sofrimento quando lido com sentimentos e factos que me escapam e atingem aqueles que mais Amo no Universo.
É difícil gerir expectativas, querer melhorar e seguir em frente, em simultâneo com a realidade que temos e atravessamos que é francamente complicada e perturbadora para o equilíbrio de qualquer pessoa.
Acho, melhor sinto, que o meu caminho está a seguir uma nova rota e a principal dificuldade do momento é passar essa nova imagem e forma de estar, na medida em que aceito não ser nada fácil compreender a minha "nova" visão de vida, dos problemas e realidades. Gostava que me dessem oportunidade e tempo, que tentassem ver outro Luís, outra realidade e vontade de querer ser diferente e capaz de outros desafios e entendimentos. Gostava de não ser constantemente confrontado com actos e factos passados, mas sim com o que eu penso ser a minha nova postura. Desagrada-me a falta de confiança ainda existente, o permanente controlo dos meus passos, o não se perceber que se pode mudar efectiva e realmente... para dar mais consistência e força a qualquer relação tem que haver confiança, empenho e vontade, para além de se perceber se há Amor e Carinho entre as partes.
Este dia cinzento, chuvoso e em que tudo ficou branco pelo granizo que houve, também é um ambiente altamente negativo para um estado de espírito que não está nada bem, mas a verdade é que eu gosto bastante deste tempo e deste clima invernoso... hoje condiz com o meu estado nublado e escuro.
Penso muitas vezes se valerá mesmo a pena tentar perceber-me melhor e transformar-me ou se seria preferível ter deixado tudo na mesma, viver em permanente conflito interno e externo, em sofrimento e ser perceber a génese desse comportamento,bem como toda uma evolução de vida. Ontem soube que por volta dos 4 anos de idade pode-se ter uma amnésia chamada infantil, que apaga as nossas memórias ou as bloqueia e que dificilmente as conseguimos recuperar.
Certamente que tive esse apagão infantil, visto que uma das minhas grandes mágoas é precisamente não ter qualquer memória da minha infância... Talvez percebo agora os motivos e causas dessa amnésia e gostaria de ter acesso a ela. Pena não haver uma pen para carregar esses mesmos ficheiros, poder vê-los, apagar os desnecessários ou negativos e emendar os que fossem absolutamente precisos. Apagar, configurar bem como formatar o meu interior... era engraçado.
Li agora no FB algo que me achei mesmo fabuloso... " vou apenas guardar aquilo que posso levar comigo... afectos, viagens, lugares, sensações, sentimentos , pelo que quem  estiver interessado em levar objectos como roupa, malas, patos, etc pode sff contactar-me"
Simples e interessante fazendo-me lembrar o livro que leio nas minhas passagens pela casa de banho chamado " O Monge que vendeu o Ferrari", cujo protagonista também se despojou de tudo e foi à procura - e encontrou - da sua espiritualidade e objecto interior. Coisas de que gosto mas que ainda me transcendem...
Um enorme SORRISO neste dia invernoso, mas com a enorme Esperança de sermos felizes e conseguirmos levar os outros a acreditar em nós e a verem-nos doutra forma.

quinta-feira, janeiro 16, 2014

Futuro

Quase em modo de fim de semana... ainda falta passar o cabo das tormentas que é o dia de sexta-feira por ter que me levantar bastante cedo e ter o dia todo à minha frente, sempre tendo em mira o fim de semana de descanso e tranquilidade.
Hoje está a ser um dia preenchido, mas felizmente calmo e com um ambiente mais distendido, apesar das mesmas atitudes e comportamentos de quem não os devia ter. Evidentemente que não me refiro às assistentes, porque cada vez mais é uma evidência a total e completa falta de sintonia, o desentendimento dos objectos profissionais e até o choque pessoal e de personalidades. Mas também iremos superar esse aspecto...
Tenho reflectido bastante acerca do sentido da vida, da sua finalidade, objectivos e as marcas que queremos deixar nesta nossa efémera passagem terrena. Tem forçosamente que existir algo mais para além deste quotidiano, numa ligação cósmica e universal. A nossa vida não se pode limitar a este dia a dia, sem outros caminhos que não trabalhar, estar fora de casa tantas horas, não conseguirmos ser mais solidários, nem transmitir mais Afectos e dar mais a quem precisa.
Sinto que se formos capazes de alterar a nossa maneira de estar e de ser duma forma positiva e construtiva, certamente que se reflectirá não só em nós próprios, mas também nos que nós rodeiam e interessam. O problema é que, como dizia a FL, a maioria das pessoas não está capacitada para entender as mudanças, nem tão pouco tem os conhecimentos para o poder fazer. Será eventualmente uma minoria que perceberá essa necessidade, mas tem que passar a ser uma maioria para que possamos melhorar e alterar o nosso mundo.
Preocupa-me bastante o futuro das gerações mais novas que, pelo menos em Portugal, não têm grandes perspectivas nem de vida nem de futuro, visto que, e apesar das evidentes melhorias existentes e dos muitos sinais de recuperação, a transformação em curso leva sempre algum ou muito tempo a chegar às pessoas. Esperemos que todos aqueles que fazem parte do meu mundo próximo e familiar consigam alcançar o que pretendem em tempo oportuno. Tenho Fé e Confiança que vai acontecer...
Acreditamos ser possível a alteração deste status quo frustrante, complicado e bastante difícil principalmente para as faixas etárias mais jovens e as dos cinquenta para cima, pela falta de condições de trabalho e de satisfação profissional. Todo o resto vem também por acréscimo...
Quero continuar neste caminho que estou a fazer, tratando do meu (in)consciente, bem como da minha forma física para me reencontrar nestas duas vertentes e, sendo feliz, conseguir ter um SORRISO cada vez mais luminoso e cheio do muito que existe neste Universo.





quarta-feira, janeiro 15, 2014

Amor e Apego

Há pessoas que nunca conseguirão mudar ou alterar o seu pensamento e acção, tal a ideia e grandeza em que se têm... sem a devida humildade e consciência das limitações que temos, é bastante difícil percebermos o que somos, bem como compreender os que nos rodeiam.
A vida já tem tantas confusões, já é tão difícil que me interrogo das razões de ainda a tornar mais complicada e confusa ? Será que as pessoas não se conseguem avaliar e perceber a sua próprio estrutura e forma de estar, de maneira a poder melhorar a performance e o desempenho social e profissional ?
Efectivamente tenho a plena consciência das minhas falhas, limitações e problemas internos, estando a tentar transformar-me e melhorar o meu comportamento interno, para me sentir mais estruturado e externo, de modo a não provocar tantas ondas de choque ou conflitos.
Acho que, em certos aspectos estou a conseguir alterar os meus registos e atitudes, mas quem o pode dizer serão as pessoas que comigo lidam no quotidiano, se bem que deva ser difícil conseguir perceber essas mesmas alterações se estiverem imbuídas em atitudes passadas e não quiserem ou conseguirem alterar a sua própria visão. Ou seja, e isso aconteceu recentemente, perante atitudes ou factos diferentes da minha parte poderá e deverá haver interpretações diferentes, mas nem sempre se consegue isso. Tanto mais que a maioria das pessoas não tem bases para o fazer e está ela própria, embrulhada nas suas próprias idiossincrasias.
Neste momento, quero apenas continuar este meu caminho, conseguir ser feliz, bem como ajudar e contribuir para a felicidade dos outros... ontem, tive uma definição de Amor e de Apego como trabalho de casa do meu analista.
Amor como a capacidade e a vontade de tornar os outros felizes e Apego como a vontade de que nós façam felizes. É uma diferença enorme de conceitos, comportamentos, de altruísmo e capacidade pessoal.
Podemos Amar umas pessoas e termos apego a outras, mas na verdade talvez devêssemos  apenas Amar , mas uma vez que nem todos são Madres Teresa de Calcutá ou semelhantes, teremos que dosear esses sentimentos de modo a que consigamos o mais possível sermos felizes e darmos felicidade às pessoas de quem gostamos.
Sendo Amor, também Verdade talvez ao sermos verdadeiros consigamos ser capazes de dar felicidade aos outros e se os outros fizeram o mesmo e nos amarem, então teremos a quadratura do círculo. Mas é uma utopia pensar que assim pode ser, visto que neste Universo em que vivemos, a solidariedade e o Amor ao próximo está cada vez mais afastado e longe das pessoas.
É fácil de constatar essa mesma evidência e realidade por todos os exemplos que se vêem diariamente, pelas guerras, ódios, interesses e conflitos espalhados pelo mundo, bem como pela fome e condições sub-humanas em que vivem tantos milhões de pessoas. Os interesses que movem este mundo são, muitas vezes, atentarmos da dignidade humana e muito será preciso fazer para que tudo se transforme. 
Talvez se nós próprios começarmos esse percurso, ele se vá alargando e ganhando consistência para será necessário consciencializar todos e principalmente haver uma alteração de mensalidades global e à escala universal. Infelizmente não creio que seja alguma vez possível...
A propósito duns sapatos que trago hoje calçados, recordo um Carnaval divertidissimo em que fomos para o Bairro Alto mascarados de enfermeiras, tendo passado uma noite fantástica, de diversão, amizade e muita, mas muita alegria. Relembro essa noite com muita saudade,  tanto mais que, com um dos intervenientes, houve um grande afastamento por situações desagradáveis e nunca revolvidas até à data.
Um grande SORRISO cheio de Amor, nesta tarde em que não trabalho no consultório e vou passear e tratar do físico. 

terça-feira, janeiro 14, 2014

Sonhos

Hoje tive um sonho no seguimento do abordado na sessão da ultima semana, relacionado com o ambiente da casa paterna e das confusões habituais.
Foi como era habitual uma discussão e mau ambiente criado por qualquer ninharia, mas neste caso em concreto - e lembro-me que isso acontecia por vezes - estava a ser defendido pelo meu Pai. Lembro-me disso ter acontecido algumas vezes, bem como actualmente ter a plena consciência ter sido um perfeito joguete nas mãos da MB. Aproveitando-se dos poder económico, associado a um pseudo-interesse, ou pelo menos, a um gostar interesseiro, conseguiu provocar uma brecha no relacionamento com a minha Mãe e irmãos, bem como criar em mim uma grande dissociação de comportamentos e de atitudes.
Isto é, apesar de ter "lucrado" bastante com esta relação, em termos de viagens, dinheiro, roupa, etc, a verdade é que, em termos pessoais e de formação de personalidade, me foi bastante prejudicial e me formatou duma forma menos correcta e positiva.
Aliás muitos dos meus comportamentos, acções e esquemas mentais provem deste passado de muitos e muitos anos em que as zangas, as embirrações, as confabulações e a imagem permanentemente negativa dos meus Pais me foi incutida e martelada.
Agora tenho plena consciência dessa teia que me envolvia e que me alterou muito a minha personalidade, forma de estar e de ver o Universo. Felizmente que, neste momento, as relações familiares verdadeiras estão mantidas e estabilizadas e essas pseudo relações sai uma vez mais suspensas. E ainda bem que assim é....
Continuo a ser dotado de uma percepção bastante apurada e de premonições que muitas vezes se realizam e concretizam, algumas bastante positivas e outras nem por isso. Tenho pena de não acertar nos números do Euromilhões... isso seria a cereja em cima do bolo e a nossa independência total e completa. Para além de que ajudaria muitas pessoas que me são queridas e que estimo bastante.
Neste novo ciclo de análise, penso e sinto que estamos a voltar uma folha importante, relacionado com a parte masculina e paterna da família, bem como com os laços provenientes desse mesmo lado e a conflitualidade sempre existente e fomentada por quem era uma das partes interessadas.
A completa diferença de níveis, de postura de vida, de abnegação e sacrifício, bem como as personalidades em causa, agravadas pela forma de ser do meu Pai, tudo contribuiu para esta miscelânea de sentimentos, de contradições, de ausências, de silêncios dolorosos e ainda desta eterna busca de culpa e da tal faceta de demónio. 
Uma das minhas grandes alegrias do presente é que, apesar de tudo, retomei o contacto, a amizade e o afecto com a minha irmã mais nova, de quem estive afastado quase 20 anos e que adoro. Sempre tivemos uma vida em paralelo e mesmo com todas as manobras de que fomos alvo, conseguimos estar unidos e ter, neste momento, uma relação fantástica e que muito me agrada.
Lamento ter perdido as gravidezes, os nascimentos dos meus sobrinhos e toda uma vida que fomos tendo, mas felizmente que agora recuperamos esse tempo perdido na certeza de que, dificilmente, haverá novas rupturas ou problemas. E isso deixa-me bastante tranquilo e pacífico.
Sinto ainda em relação ao ambiente profissional que me envolve uma nota agressiva, uma falta de interligação e ainda um desligar das pessoas que já estão noutra onda e noutras paragens, como acontece a muito boa gente. Infelizmente será uma realidade o expectável  na medida em que não há mesmo qualquer hipótese de alteração ou de transformar uma mineral num diamante ou pelo menos em algo menos rugoso e agreste. Temos que perceber, aceitar e integrar as diferenças das pessoas, as suas influências e principalmente as suas dificuldades de entendimento e percepção das realidades existentes.
É algo a que me terei que habituar e adaptar, porque efectivamente não posso aceitar certas atitudes e formas de estar e falar, na medida em que é impossível manter uma postura positiva, lógica e humana em determinadas circunstâncias que não controlo e que não desejo de todo nesta fases a minha vida. Esgotei todas as hipóteses e pontes possíveis, tendo a consciência tranquilo por ter feito tudo o que podia e ainda ter "aturado" muitas outras que não devia. Vai ser complicado, uma transição nada fácil mas talvez compense na calma e tranquilidade que, espero, passe a haver e existir.
Apercebo-me, uma vez mais, que (quase) todas as culpas vêm sempre recair em cima de mim e que me são atribuídas culpas que não tenho, para além de não haver a frontalidade de me abordarem acerca de alguns problemas ou factos perfeitamente normais e resolveis. E não se trata do meu egocentrismo, mas sim duma simples constatação, bem como uma visão do mundo e da relações profissionais totalmente distintas de quem me rodeia.
O meu SORRISO vai principalmente para mim mesmo, para esta minha lenta transformação e a vontade de conseguir ir ainda mais além no meu pleno conhecimento. Que sejamos capazes de ser FELIZES.

segunda-feira, janeiro 13, 2014

Pensamentos

Recomeço de semana...   Semana mais curta por não trabalhar na quarta-feira, por causa da minha colega MC ocupar o gabinete com os seus/meus doentes de Ortodoncia. Mas evidentemente que tenho à mesma o meu horário em Lisboa.
O fim de semana passou-se pacatamente, tendo feito o treino no domingo e nada mais se fez até porque lá por casa havia uma preguiçite aguda que, se me faz confusão, tenho que a aceitar... preciso de recorrer bastante ao pensamento e aos "ensinamentos" que vou tendo, na medida em que sinto que, neste momento, estou a fazer um caminho que nem sempre é correspondido da mesma forma. Ou seja, há momentos em que penso dever ser "recompensado" pelos progressos evidentes existentes, com a aceitação de determinadas sugestões e ideias, se bem que é lógico que cada qual tem direito às suas vontades e factos, podendo contudo haver uma tentativa de aproximação de vontades. Nem tudo nem nada, mas um meio termo.
Sei que todos temos direito ao descanso e dai ir buscar ao pensamento e à compreensão dos factos, o entendimento da situação. E ainda não poder estar a impor ou a querer sempre que a minha vontade seja feita.
Estas simples noções devem ser cada vez mais internamente percebidas, para poderem ser entranhadas, fazendo parte do comportamento normal do dia a dia, sem provocar ondas e muito menos tempestades. Mas ainda custa perceber determinadas coisas e adequar a acção ao pensamento, algo a que não estava habituado.
É curioso ter (re)descoberto o prazer em trabalhar; melhor ainda,a entre prazer em planear tratamentos, explicar as hipóteses e interagir da melhor forma com os pacientes. Li no outro dia um artigo dum colega, por acaso presidente do CD da OMD e recém casado com uma grande ex-amiga, no qual salientava a importância da primeira consulta. Nesta consulta não só devemos fazer o diagnóstico e o plano de tratamento, como principalmente cativar a pessoa que temos diante de nós para cumprir o que propomos.
Nem sempre conseguimos criar a empatia necessária e suficiente para termos sucesso, mas, felizmente, na maioria dos casos conseguimos fazer o que propomos e assim levar por diante o plano que idealizamos.
É preciso sobretudo gostarmos do que estamos a fazer, termos a noção de que neste ambiente de crise devemos ser realistas e ainda tentar fazer o nosso melhor e prevenir as situações de risco. Bem como termos um ambiente positivo e luminoso, o que nem sempre se consegue por motivos vários.
No plano interno, da minha aprendizagem e conhecimento, penso que estou num caminho de progresso e de consolidação, pelo que será de continuar nesta rota, para que consiga perceber e compreender cada vez mais e melhor o que sou, como sou e transformar várias das minhas "perturbações" em mais valias e em diferenças evidentes, sem aquele permanente sentimento de culpa e de remorsos que parecia ter (quase) sempre ou que procurava consistemente introduzir no meu comportamento e interligação aos outros e sobretudo aos que mais Amo e Estimo. 
Mas a verdade é que também necessito de afectos, carinhos e de me sentir "recompensado " apesar de saber que tudo se deve fazer sem esperar prémios ou reconhecimentos, mas quem é que não gosta de ser valorizado, nem que seja com um SORRISO sentido e positivo.

  

domingo, janeiro 12, 2014

(Mais Um) Dia

De partida para o meu primeiro treino personalizado do ano no Fitness Hut, para tentar recuperar a forma física, bem como perder alguns destes quilos que tenho a mais. Vamos a ver como a performance do personal trainer que me foi aconselhado e ainda a minha reacção.
Após ter treinado tantos anos com o meu querido amigo ML, será que me vou adaptar a outra pessoa e tentar cumprir um dos objectivos que me impôs a mim mesmo para este novo ano ?
Ontem trabalhei o dia todo e, apesar de alguns percalços e alterações humorais, o dia correu francamente bem e foi proveitoso. Uma das grandes e boas diferenças que sinto actualmente é a minha vontade em trabalhar, o retorno da minha capacidade de envolver-me mais com os pacientes, bem como desenvolver planos de tratamento mais completos e rentáveis. Ou seja, parece-me ter voltado uns anos atrás e (re)descoberto a minha profissão e o entusiasmo que ela sempre me provocou. Nos primeiros tempos desta vertente dentária era um entusiasmo permanente que por motivos vários esteve ausente durante bastante tempo, mas que agora parece ter voltado.
Quando era apenas médico de família, também adorava o que fazia porque me sentia útil, sabia ser bom e aplicava-me a fundo, até compreender que não conseguia vencer o sistema e que, estando integrado no que eram as antigas caixas, seria bem difícil dar a volta, se bem que tenha lutado bastante e conseguido alterar algumas mentalidades.
O que recordo mesmo desses tempos são pessoas a quem fiz bons diagnósticos que permitiram actuar a tempo e salvar vidas, que é, no fundo, o que se pretende dum médico. Foram sensações fantásticas as de saber que se contribuiu para o bem estar e saúde duma pessoa que está aos nossos cuidados.
Tenho algumas saudades desses tempos, bem como das urgências em que adorava estar de serviço na pequena cirurgia, uma vez que era algo que sentia um enorme prazer em fazer. Outros tempos, outra idade que parece ter voltado em parte pelo prazer que consigo, uma vez mais, retirar da minha actividade profissional.
Voltei deste novo ginásio e deste novo personal trainer, com vontade de voltar. O espaço é extremamente agradável, calmo e simpático. O GL também tem os mesmos predicados, pelo que vou experimentar mais uns tempos e logo se vê, como conseguirei conciliar tudo isto. Devo aproveitar esta "nova" vontade de fazer diferente, de me sentir mais vivo e com força e principalmente de querer estar cada vez melhor comigo, quer interna quer externamente. Evidentemente que não gosto de me ver com este peso, que quero perder gradualmente.
O resto do domingo vai ser tranquilo, a ler o meu Expresso, esta semana bastante em atraso por falta de tempo, dormitar a minha sesta e prepara-me para mais uma semana de trabalho, com uma folga nesta quarta-feira por ser dia da minha colega MC ocupar o meu gabinete.
Quanto ao resto, continuemos a pensar e sentir positivo, com um enorme e luminoso SORRISO do tamanho do Universo para todas pessoas. Que todos consigam ser Felizes e ter muita força positiva e boas energias.

 

sábado, janeiro 11, 2014

Sábado

Sábado... dia de trabalhar e de "penar", visto que, felizmente a agenda está cheia e mais estaria se não tivesse que sair para cedo para ir a uma festa de aniversário duma das minhas "sobrinhas" emprestadas, que fez ontem 7 anos.
Ontem tivemos um jantar bem agradável com um dos meus melhores e mais antigos amigos que, apesar de não nos vermos tanto como gostaríamos, mantemos a amizade intacta. A importância destas sensações com as pessoas é extremamente positivo, gratificante e sobretudo dá-nos um estado de alma muito positivo.
Temos que procurar e encontrar estes pequenos (grandes) momentos em que conseguimos encontrar uma grande paz interior, felicidade e ainda sentirmo-nos bem com o Universo.
Pena é que de seguida, no outro dia, estejamos a receber constantemente energias negativas e duma teimosia intolerável, que provavelmente mais vale deixar que o destino se cumpra, para a sanidade de todos, o progresso desta caminhada interior que vou fazendo e que quero fazer sem sobressaltos ou constantes ataques.
Não tenho que lidar com estas contradições, nem com estes episódios (quase) psicóticos que são inexplicáveis e insustentáveis, na medida em que só dá vontade de acabar de vez com determinados factos e/ou pessoas.
Vou continuar a trabalhar na certeza de que, hoje, consigo estar concentrado no que faço e principalmente que, apesar de tudo, o estou a fazer com cada vez mais vontade, mais alegria e até entusiasmo, conseguindo com isso motivar mais e melhor os meus pacientes, de que depende totalmente.
Que se faça um excelente dia, com um grande e luminoso SORRISO que nos permita transmitir a todos este mesmo sentimento de pacificação e de muita luz interior.

sexta-feira, janeiro 10, 2014

Sexta

Finalmente sexta-feira, teoricamente o ultimo dia útil de trabalho, mas que nesta semana assim não é por trabalhar amanhã, sábado.
Ontem trabalhei o dia inteiro, começando pelas dez da manhã e terminando quase às oito da noite, seguindo depois para Lisboa, para a minha terapia e jantar com o meu filho mais velho.
As sessões estão a ser cada vez mais regressivas, com memórias e recordações antigas, da infância e  pré adolescência, que me marcaram, influenciaram e definiram muito do que sou hoje. Ao terminarmos, o AA disse-me que para alguém que dizia não ter memórias passadas, era fantástico o que eu estava a ir buscar às muitas gavetas do (in)consciente.
De facto e realmente, foram muitas e variadas as recordações e as impressões de que falei ontem, com especial realce na figura do meu Pai e da família pode ele criada, em particular a minha irmã mais nova e toda a problemática dai inerente. A importância desses factos e a sua interligação com o presente e toda a minha problemática é, por demais, evidente e notória, na medida em que vários dos meus medos, receios, subterfúgios e idealizações tem também a sua génese nesses acontecimentos.
Ontem também pela primeira vez, foi focado o papel do Pai e a sua contribuição nas minhas disfunções; estamos a passar do papel intenso da Mãe para outro patamar, porque, como ontem enfeei, há sempre novidades nestas sessões e ontem iniciou-se, talvez, outra etapa. Que também passou pela problemática da sexualidade e das suas vivências, receios e etapas.
Fui depois jantar ao Mezzaluna, onde não ia há muito, num jantar descontraído, despreocupado e extremamente agradável com o meu primogénito. De novo conseguimos dialogar, entendermo-nos e sobretudo estarmos juntos e unidos numa conversa fluída. Pela idade e percurso de vida, está neste momento mais fragilidade e inseguro, mas estou certo que, assim que encontrar o seu caminho e aplicar as suas enormes potencialidades em algo de que realmente goste, teremos de novo toda a sua exuberância e alegria de viver.
Em resumo, foi mais um dia calmo, pacífico e ainda com vontade de trabalhar, de dar o meu melhor e de tentar rentabilizar melhor o meu dia, algo que não acontecia há muito. A minha pacificação interna, a estabilização humoral, bem como a distensão pessoal fazem com que o ambiente se torne mais leve, mãos positivo, conseguindo ainda dissipar as possíveis tempestades que podem surgir... tudo isso faz com que me sinta melhor, mais enérgico e com um (quase) renascer das minhas capacidades e funcionalidades.
Sinceramente espero que este estado de espírito e de vontade se mantenha e que se fortaleça para que, cada vez mais em cada minuto ou dia, possa estar melhor, bem como beneficiar e apoiar os que me rodeiam. Percebo nitidamente que se conseguirmos projectar para o exterior uma imagem e postura positiva, tranquila e pacífica, é muitíssimo mais fácil criar um bom ambiente e um bom clima entre todos e nesta profissão em que temos que criar empatias e sinergias, tudo devemos fazer para que assim seja. Procurando em nós, o que temos e descobrindo formas de sermos cada vez melhores e mais assertivos.
A verdade é que, neste presente que vamos vivendo, descubro realidades diferentes, vivencio factos diversos e interpreto o que acontece noutras perspectivas e noutras facetas, que me permitem diferentes conclusões e sobretudo não centrar tudo e todos em mim mesmo. Ou seja, estar a conseguir evitar o excessivo egocentrismo e narcisismo para interpretar este presente e perceber as diferentes sensibilidades existentes...
Infelizmente, na vida prática do quotidiano há sempre algo para nos aborrecer e perturbar, como por uma questão burocrática, termos pedido uma inspecção ao gás, terem detectado uma fuga e cortarem o dito gás, o que significa que não temos água quente nestes próximos dias até ser feita a reparação da mesma. Por estas e por outras é que não se devem fazer inspecções destas porque descobrem sempre fugas e algo para reparações. Mas tudo se arranja e trata da melhor forma.... felizmente temos locais para ir tomar banho e arranjarmos-nos, bem como aquecemos a água e lavamos o que pudermos. Mais uma contrariedade para resolver.
Fica na mesma o SORRISO cheio de claridade e de vontade de prosseguir este caminho e esta etapa da minha vida, que está a ser bastante positiva e entusiasmante.


quinta-feira, janeiro 09, 2014

Paz

Tenho-me sentido extremamente aliviado e pacífico, desde a primeira sessão do ano, visto que sei haver uma enlaçado directa de causa e efeito.
Parece que passou algo que limpou e purificou o espírito, tendo consolidado um enorme bem estar e uma imensa calma... assemelha-se a um algo ou a um oceano que, depois duma grande tempestade, retoma o seu ritmo e a sua placidez, conferindo uma luminosidade e um conforto extraordinário.
A ebulição sentida nos últimos tempos, o desconforto causado por vários factos e acontecimentos, bem como os (eternos) sentimentos de culpa e de remorsos em que estava muitas vezes enredado, parecem ter feito uma viagem para outras paragens e terem-me dado tréguas.... isto é, sinto-me extremamente confortável comigo mesmo, o que se reflecte em quem me rodeia e comigo convive.
Sobretudo há uma "nova" consciência do meu EU e da forma que quero estar e ser, pelo percepção que agora tenho do que realmente não quero mesmo ser. O comentário feito há dias, chamado Consciência, é bem elucidativo dessa transformação e principalmente da consciencialização de determinados aspectos que me amarguravam e conseguiam alterar o meu comportamento.
Não sei explicar correctamente como estou, apenas que me sinto mais leve, menos angustiado, mais receptivo à presença das outras pessoas e às suas necessidades; pelos vistos, foi preciso um embate daquela envergadura para que me apercebesse de tanta coisa errada em mim mesmo, baseada em toda a minha história familiar e pessoal. 
Neste momento, sei mais aquilo que não quero ser ou a maneira como não quero estar, do que serei no futuro, mas neste presente sinto e estou mais receptivo a mim mesmo, aos ambientes que tenho e ainda a conseguir positivar mais e melhor a vida.
Só posso dizer que é uma sensação fantástica e duma imensa leveza de espírito, pelo que espero poder prosseguir neste caminho de Verdade, de transformação e principalmente de quase pela primeira vez na vida começar a descortinar o que poderá ser mesmo este Luís, com todo o seu potencial, idiossincrasias e capacidade de Amar e dar afectos, bem como da necessidade permanente de os receber.
Ontem, hoje e neste momento posso dizer que me sinto Feliz, o que raramente conseguia sentir real e verdadeiramente, o que me deixa com um SORRISO bem sentido e luminoso como talvez nunca tenha acontecido até hoje.

quarta-feira, janeiro 08, 2014

Reflexões

Cansaço matinal... as minhas variações de sono são de sempre, com uma alteração significativa nestes últimos tempos; há noites em que adormeço rapidamente, durmo tranquilo e descansadamente, acordando relaxado e preparado para mais um dia e outras noites em que há como que uma agitação permanente e total, que me deixa esgotado e sem qualquer vontade de trabalhar ou iniciar o dia.
É evidente haver uma relação directa entre os factos, emoções e acontecimentos do dia e essas alterações, principalmente quando me sinto muito atingido e "magoado" comigo mesmo ou com quem me rodeia.
Sinto que estou num grande processo de transformação, de mudança, de conhecimento interior e das muitas "gavetas" que tenho fechadas e empoeiradas que se estão lentamente a abrir e a revelar os seus conteúdos.
Ontem, na minha sessão, cheguei à conclusão de que necessito desconstruir muitas dessas mesmas gavetas do enorme armário que é o inconsciente, o Ego, o ID, e tudo o que está relacionado com esses aspectos, para que possa organizar e arrumar devidamente tudo o que existe, duma forma lógica, coerente e que má consiga fazer feliz, bem como aos que me rodeiam.
É também evidente que, neste momento, o não haver uma solução imediata e concreta de trabalho e ocupação para o meu filho me preocupa bastante, me causa angústia e muita ansiedade, mas tenho esperança que, rapidamente, algo se concretize e que se consiga arranjar alguma coisa satisfatória, que o preencha e lhe dê um significado à vida.
Regressemos ao nosso quotidiano, tentando superar as dificuldades que nos surgem, bem como dar mais sentido à vida, às pessoas, aos momentos e emoções que vamos tendo. Pensar antes de agir, reflectir nas coisas e nas pessoas e ainda não sermos egocêntricos, é uma boa filosofia de vida que se deve seguir. Ou seja, não agir irreflectidamente para criar conflito, culpas ou remorsos para levar os outros ao limite e assim demonstrar a nossa (falsa) importância; pensar muito bem no que fazemos e queremos para que não haja situações de conflito, de dor ou sofrimento desnecessárias, bem como tentar que a tal nossa vertente de demónio seja cada vez mais um resquício e uma memória longínqua; saber que o mundo não gira à nossa volta e que pode e há muitas interpretações acerca do mesmo facto é uma evidência "descoberta " recentemente pelo meu consciente. Tinha (tenho??) a tendência de focar muita coisa em mim e nas minhas coisas,não me ocorrendo que isso é fruto da minha insegurança e da minha vontade em ser valorizado e me auto estimar. 
Em (quase) todas as situações, há sempre a possibilidade doutras versões e doutras formas de ver o mesmo facto e realidade pelo que temos que estar bem despertos para perceber e dar o devido contexto ao que nos vai acontecendo, sempre com um SORRISO positivo e procurando em todos os momentos sermos felizes e fazermos com que os outros também o sejam connosco.

terça-feira, janeiro 07, 2014

Posturas

Mais um dia... mais do mesmo, ou seja, um silêncio,absoluto e completo da parte de quem devia ter outra postura e comportamento. Tenho que ser sempre o mesmo, ou seja, eu próprio a indagar, perguntar e saber como se processam as coisas, uma vez que, neste momento, se ignora pura e simplesmente qualquer tipo de resposta a emails ou mensagens.
Não percebo muito bem estas atitudes, mas certamente tem muito a ver com educação, princípios, conceitos, bem como com personalidades e formas de estar.
Hoje reinicio as minhas análises... bem preciso de ouvir o meu terapeuta e "amigo" a desconstruir os meus registos, as minhas ideias formatadas e transformá-las em algo de mais positivo, mais construtivo e pacífico.
A deslealdade das pessoas continua a provocar-me ondas de choque e de bastante desanimo, visto que não há reconhecimento nem qualquer tipo de agradecimento por nada que se faça, a não ser que seja algo de material ou financeiro. Cada vez mais apenas se liga a esse aspecto e forma de estar na vida.
Mas sigamos em frente, com a vontade de sermos diferentes, melhores e mais positivos perante a vida e o nosso Universo, bem como mais interligados a quem nos rodeia e merece. O problema é que muitas vezes o que pensamos ser uma realidade e uma verdade, é muitas vezes uma ilusão e a forma como vemos as coisas, interpretando ao nosso jeito e imagem o que se vai passando.
Devemos ter o distanciamento necessário para se conseguir avaliar os factos, os sentimentos, as emoções e as atitudes de todos, inclusive de nós próprios, porque nem sempre conseguimos ter essa postura e atitude de avaliação e análise dos nossos actos; muitas vezes centro-me imenso nas minhas experiências e vivências, sem conseguir ver a globalidade dos factos ou das pessoas, na medida em que há muito mais perspectivas para além da minha própria. 
Tenho aprendido, sendo uma luta constante, que se deve sempre ver os muitos prismas da mesma realidade na medida em que não podemos estar sempre certos nem tão pouco sempre errados. Há sempre cambiantes e tonalidades diferentes e cada um de nós vê e analisa as coisas de acordo com as suas próprias vivências, experiências e idiossincrasias.
Os choques entre as pessoas podem ser mais ou menos violentos consoante a própria capacidade de cada um de fazer uma introspecção e sobretudo de perceber em cada momento como pode e deve fazer pontes e interacções positivas com quem nos rodeia.
Se conseguirmos ser mais positivos, mais construtivos e menos impulsivos na nossa forma de nós relacionarmos, provavelmente tudo correrá melhor e duma forma mais positiva e justa, mas para isso todos devemos contribuir.
Nem que seja com o nosso SORRISO e capacidade de Amar e Apoiar o nosso próximo, com todo o nosso ser e entusiasmo. Que sejamos capazes de ser Felizes