Sexta

Finalmente sexta feira desta última semana de Novembro. Estamos a entrar na época natalícia em que, supostamente, se fica com um outro espírito de Paz, Amor e entrega ao próximo mas em que, na verdade, quase tudo continua na mesma e que se finge com hipocrisia que tudo está muito bem e com uma enorme FELICIDADE.

Atingem-se níveis de consumo absurdos, gasta-se dinheiro desnecessariamente, oferecem-se presentes que não fazem falta a ninguém e recebe-se muita coisa que não vale sequer a pena. Este ano não só acabei com esse ritual, como tão pouco vamos fazer grandes decorações. Falta de vontade e de motivação.

Sobretudo cansaço de lutar contra muita coisa e de não conseguir resolver algumas coisas que precisava mesmo para me dar a tranquilidade e a estabilidade de que preciso. Por exemplo, ontem foi engraçado como rapidamente se resolveu um pequeno mal entendido duma forma completamente normal e rápida.

Amanhã continuamos com visitas a apartamentos para ver se encontramos algum de que gostemos mesmo, mas está a ser bastante difícil porque ou a localização é péssima ou as áreas são pequenas ou outro motivo qualquer. Talvez falta de vontade também. Mas hoje mandaram-nos um que me parece muito giro.

Teremos Ainda um jantar com amigas - é o jantar mensal - que costuma ser bastante agradável, descontraído e tranquilo. E assim irá certamente ser amanhã. Gosto desta vida social e estar com pessoas de quem gosto, que me positivam e me dão animo. Infelizmente a nível profissional tenho algumas pessoas que me negativam e me deitam bastante abaixo, tendo eu permitido que assim fosse. Mas cá se fazem e cá se pagam e tenciono, quando me for embora, fazer algo para que percebam tudo aquilo que fizeram errado.

Mas sigamos com o nosso SORRISO com a FELICIDADE que queremos e merecemos. Acordar com boa disposição, alegria e brincadeiras só nos pode dar um bom clima para todo o dia.

Atritos

Dia cinzento..... de chuva, estranho e triste. Ontem o dia não correu muito bem porque primeiro no consultório tudo igual a si mesmo e/ou pior. Estou farto de pessoas de " quero, posso e mando" sem respeito por ninguém nem por coisa alguma. Depois para terminar, uma discussão séria e feia em casa porque há coisas com que me passo completamente.

Sobretudo quando se faz tudo e mais alguma coisa e não só não se é reconhecido, como retornam ao passado culpando-nos de tudo e alguma coisa. Já estava tudo bem há muito tempo e até parece que vamos enchendo para depois explodir.

Fica a mágoa, mas a tempestade passou mais uma vez. Vamos ver quanto tempo mais resistimos a estes embates violentos e frontais que sem razão aparente surgem no nosso caminho.

Tenho a consciência dos meus defeitos, da minha postura e da minha forma de estar na vida, mas sei o que faço por aqueles que Amo, mesmo que parece controlar ou querer dirigir seja o que for. Só quero o bem das pessoas e que elas sejam autónomas e independentes, seguindo o seu caminho. Mas sem injustiças nem confabulações.

Estou cansado e sem vontade de coisa alguma, apenas pretendendo que o meu SORRISO seja mais positivo e mais afirmativo da FELICIDADE que quase sempre sinto. Mas neste momento de negação profissional estou particularmente sensível e reactivo a pequenos nadas que me magoam e ferem bastante.

Cansaço

A vida para um sexagenário não é fácil, porque mesmo com lucidez e capacidade, já é visto por muita gente como um "velhote" sem competências, sem actualização, sem muito mais para dar. E fazem com que eu acredite e até aceite esse facto, o que me deixa bastante abatido e triste, porque até vou perdendo a confiança em mim mesmo e no que sou Ainda capaz de fazer.

A solução não é fácil porque não só não me apetece mudar como tão pouco tenho para onde ir. Não posso mudar todos os anos de consultório pelo que tenho de ir ficando neste até aguentar ou rebentar.

Há pessoas boas e outras intriguistas e mesmo más, bem como aquelas que só veem  dinheiro à frente e pouco mais. Se há alguma coisa de que me possa arrepender a nível profissional é, primeiro, não ter ido estudar para fora na altura devida e segundo ter vendido o meu próprio consultório onde era dono e senhor. Mas há coisas que só nos apercebemos demasiadamente tarde.

Mas sigamos a vida e façamos o possível para que a FELICIDADE esteja sempre na nossa vida e que o nosso SORRISO se mantenha mais e mais duradouramente e duma forma cada vez mais positiva.

Façamos o nosso melhor nesta vida que levamos na certeza de que há Ainda tanto para descobrir e para fazermos. Assim consigamos ter a lucidez, a inteligência e a capacidade de sairmos da nossa zona de conforto e de construirmos algo mais para termos muito mais do que temos neste momento.

Mal estar

Cada vez me sinto menos bem por estes lados, com más disposições, faltas de entendimento e de respeito que não quero perceber nem tenho de aceitar. O que sei é que tudo isto me cansa e me aborrece. Tanto mais que ninguém ganha nada com isso, antes pelo contrário.

Mas talvez comece a trabalhar também noutro local, menos problemático, mais simples e sem estas confusões todas. Vamos ver como corre e como se processam os tempos futuros.

A verdade é que, por aqui, me sinto completamente abandonado e sem qualquer utilidade visto que, pelos vistos, retrocedi na minha actividade profissional e preciso dum estímulo e de algo que me anime e me devolva a confiança. Sobretudo a confiança no meu trabalho e em mim mesmo. Não quero passar o tempo apenas a fazer o que faço sem mais nada para além de trabalhos banais e sem interesse.

Qualquer dia nem sei mais fazer determinados trabalhos por falta de prática. 

Só tenho vontade de passear, viajar, ver coisas novas e interessantes, deixando tudo para trás e não ter problemas de qualquer espécie. Vaguear no espaço, livre e solto com uma sensação de liberdade completa.

Mas temos de continuar com o nosso SORRISO com a FELICIDADE possível que possamos ter. É assim a vida.

Segunda

Mais um fim de semana preenchido, concorrido e socialmente activo.  Sexta feira fomos jantar com os irmãos a cá do Carlos, por terem chegado os "irmãos" espanhóis. Jantar tranquilo, calmo e unificador.

Sábado, dia de aniversário da minha Mãe - seriam 97 anos - fomos ao cemitério colocar as cinzas no ossário dos meus avós. Finalmente descansa junto dos seus, onde sempre quis ficar. Momento emotivo que nos fez recordar intensamente a pessoa, a Mãe que perdemos em Setembro. 

Seguiu-se um almoço em casa dos meus primos com todos os irmãos e afins, bem como com os meus tios Lourdes e Alfredo que, nos seus 95 e 96, estão já na sua caminhada final. Mas a minha tia sempre bem disposta e alegre, risonha e igual a si mesmo.

Almoço conseguido, muito bem servido, muito bem regado num ambiente de família. Felizmente que soube ceder como o fiz e valeu a pena. A minha prima deu-nos uns desenhos prometidos há muito de nus que aprecio imenso.

Seguimos para o lançamento dum livro duma amiga e colega que, em conjunto com outras amigas e algumas colegas de medicina, publicaram um livro chamado "fotografia no feminino", esplendidamente bem conseguido e realizado. Fotografias fantásticas captadas por 10 ou 11 mulheres que conseguiram captar momentos únicos e alguns mágicos. 

Finalmente em casa, estoirado e muitíssimo mal disposto, foi para a cama onde só me levantei na manhã seguinte para irmos a outro almoço de família. Mais comida, mais vinho, mas sobretudo uma grande conversa acerca dos mistérios da nossa família. Cada vez que se fala nestes assuntos, há novas revelações, novos desenvolvimentos, novas descobertas e ontem não foi excepção. 

Na verdade, os meus Pais nunca conseguiram falar muito comigo acerca de tudo isto, nem tão pouco com outros irmãos pelo que há ainda algumas dúvidas, interrogações e buracos negros na história familiar. Casamentos, filhos, raptos, adultérios, uma imensa saga familiar que, bem escrita e narrada, daria um excelente filme ou novela.

Tempo de chuva, cinzento mas com boa disposição e muita animação, tanto mais que conseguimos arranjar um motorista apenas para os fins de semana que, parece, excelente e cumpridor. Assim o MM não precisa de trabalhar nestes dias, tendo mais tempo para estudar, ir ao ginásio e estarmos juntos. Ou seja, começa tudo a compor-se devidamente tanto mais que conseguimos encontrar outro comprador para a casa, desde que cumpra certas condições que parece não cumprir, mas vamos ver.

Também nos deitámos relativamente cedo, para descansarmos deste fim de semana preenchido, preparar a semana e Ainda os próximos fins de semana em que começam os preparativos de Natal, se bem que este ano não haja qualquer vontade, nem tenha comprado coisa alguma. 

Não sei se foi trauma pelo ano passado, se foi pela morte da minha Mãe mas a verdade é que não QUERO ter nada a ver com esta época pelo que vamos passar estes dias algures pela Europa e tentar descansar, divertir e conhecer. A vida é feita destes pequenos encontros e desencontros que nos fazem ter um enorme SORRISO pela FELICIDADE que nos pode proporcionar. E uma vez mais a família tem um lugar privilegiado.

Sem nada

Finalmente sexta feira, quase em fim de semana que, como de costume, já está bastante preenchido. Amanhã deposição das cinzas da minha Mãe no cemitério do Alto São João, seguido dum almoço "comemorativo" que já teve alguns problemas subjacentes mas que, mais uma vez, foram superados mesmo continuando a não concordar. Hoje teremos um jantar de irmãos para estarmos.

 Quanto ao resto, o habitual. A rotina instalada, o dia a dia sem grandes novidades, SAMS, consultório cada vez mais igual a si mesmo mas temos de levar a vida desta forma e como podemos. Mas completamente saturado de tudo e de todos os envolvidos nestes folhetins.

Se conseguir, vou mudar completamente de atitude, não dar confiança a ninguém, falar pouco ou nada e fazer o meu trabalho o melhor possível sem esperar nada de ninguém. É lutar contra algo que não posso mesmo vencer.

Mas por hoje chega e fico-me neste Registo com o habitual SORRISO da FELICIDADE que vamos tendo em todos os outros aspectos que não o profissional.

Projectos

Mais um dia e quase em fim de semana, felizmente. Hoje só trabalho aqui de manhã pelas eternas confusões desta clínica e do mau funcionamento do equipamento. Parece que consegui um outro consultorio para trabalhar uma ou duas tardes por semana, estando à espera de ser contactando para o efeito. Esperemos que dê certo. E se assim for e puder aumentar o tempo, vou diminuindo o tempo em que aqui estou.

Estamos a viver dias de muita FELICIDADE porque, na verdade, não havendo instabilidade, dissociações ou confabulações tudo corre bem melhor, sobretudo se não houver da minha parte a horrível mania de tudo querer controlar e mandar. Assim as coisas são feitas e correm muito bem, não havendo brigas, amuos ou zangas. 

De facto, tenho de reflectir muito bem acerca desta minha tendência que não só me prejudica a nível pessoal e afectivo mas também a nível profissional. Tenho e devo perceber que, já não estando ao comando de coisa alguma, apenas me resta seguir os regulamentos e sobretudo não me preocupar nem sequer querer corrigir o que pode ser melhorado.

Ninguém está interessado nisso nem tão pouco em fazer muito mais, enquanto tudo isto der e houver doentes ou clientes que aceitem tudo isto. Mesmo as faltas de educação de certas pessoas e certos comportamentos.

Este fim de semana que se aproxima vai ser intenso e nostálgico pois no sábado teremos um almoço para " comemorar" o que seriam os 97 anos da minha Mãe. Antes disso vamos, finalmente, depositar as cinzas no ossário dos meus avós. Durante a tarde quero ainda ir ao lançamento dum livro duma amiga e colega que fez, em conjunto com outras amigas, uma colectânea de fotografias no feminino. Já reservei o dito livro porque ela tem fotografias lindas. São projectos alternativos destes que eu gostava de ter e de fazer mas, infelizmente, sou altamente limitado e sem ideias. Mas gostava mesmo.

Neste momento estamos a pensar algo relacionado com culinária ou então com barbearias porque está em voga e talvez seja um projecto interessante. A dificuldade, como sempre, está na escolha de local, de profissionais, de capital e de vontade. Até tenho alguns conhecidos que poderiam ajudar mas valerá a pena arriscar ??

Temos de reflectir bem e decidir mesmo se avançamos logo no princípio do ano.

Neste momento, apenas um grande e sentido SORRISO de verdadeira FELICIDADE pelo que tenho e pelo que já consegui(mos).

Vida

 Continuo cansado das muitas questiúnculas, intrigas e queixinhas de gente medíocre e mal formada com quem tenho de conviver. Infelizmente...

Mas a vida é muito mais do que estes faits divers e, graças a muita coisa, tenho vida para além destas coisinhas que só servem para nos distrair do fundamental que é sermos FELIZES e aproveitarmos a vida o melhor possível.

Estou farto desta rotina diária que temos de cumprir e até da minha rigidez em certos aspectos que quero ir abandonando se conseguir e for possível. Viver espartilhado em regras não faz a FELICIDADE de ninguém e talvez seja apenas um refúgio para as nossas fragilidades e traumas.

Talvez deixar andar mais as coisas, não ser tão obsessivo com determinados aspectos do nosso quotidiano, sentir o que nos pode dar prazer, entregarmo-nos ao que surge pode e é muito bom quando estamos mesmo bem e não sentintimos qualquer necessidade de fazer diferente. Não posso querer que tudo seja feita como eu penso ou quero porque todos nós temos a nossa diversidade e idiossincrasia.

Hoje sinto uma vontade louca de me evadir, de ir passear pela praia, de fazer loucuras, de sair desta rotina sufocante e sem qualquer interesse, sem ser ter a sorte de ter alguém que, todos os dias, me faz ter um SORRISO de alegria, boa disposição e bem estar mesmo que, por vezes e depois isso possa ser alterado por circunstâncias da vida. 

Efectivamente a vida não está nada fácil por motivos vários e Ainda mais quando não estamos em pleno na nossa vida profissional que, diga-se a verdade, ocupa grande parte do nosso tempo. Gostaria de fazer mais e melhor, sem me chatear ou ter alguns dos problemas que tenho. Mas a verdade é que tenho uma enorme dificuldade no querer controlar tudo mesmo aquilo que não me diz respeito, bem como a a vontade de levar tudo a um extremo para provocar uma reacção que não controlo e que, neste momento, não me leva a lado algum.

Infelizmente já não tenho muitas escolhas sem ser seguir este caminho até me conseguir reformar e então, nessa altura, tentar algo diferente e que me ocupe de novo duma forma intensa, apaixonada e verdadeira.

Preciso de causas, de objectivos, de lutar por algo em que acredite para que a minha FELICIDADE seja uma realidade e o o meu SORRISO seja a minha imagem de marca e de estar bem na vida. Por isso talvez enverede, por vezes, por caminhos que não devo.

Desejos

Gostava, desejava mesmo, que o ambiente e a alegria que temos de manhã se prolongasse por todo o dia e por todo o sempre. Acordar com um imenso SORRISO, com miminhos, brincadeiras é excelente mas se depois tudo isso é alterado por coisa alguma então não serve mesmo de nada.

Há uma dissociação entre a realidade e o que pensamos ser essa mesma realidade, aliado a uma imensa tendência para o controle e a orientação. Daí os choques e alguma incompreensão. Também não percebo quando está combinado algo duma determinada forma e depois as coisas são feitas de maneira totalmente diferentes. Mas terei de me habituar porque eu sou de rotinas e de hábitos mas nem todos somos assim pelo que tem de haver uma plataforma de entendimento.

Tenho saudades daqueles tempos em que éramos meio inconscientes, em que a vida parecia fácil e sobretudo que tínhamos todo o tempo para realizar os nossos sonhos e desejos. Tempos de estudo, de grande empenhamento mas também de alguma utopia, de SORRISOS fáceis e de pequenas alegrias que nos davam FELICIDADE.

Hoje em dia, é tudo bem mais difícil, o tempo da utopia passou, ficando a realidade dura e crua do nosso dia a dia. Podemos ter sonhos, fantasiar e até fingir que estamos muito bem na vida e nesta realidade mas sabemos ou melhor, sentimos que o tempo passou, que fizemos muita coisa boa mas também outras menos boas e sobretudo o que me custa mais neste momento é não ter acautelado devidamente o futuro e o meu bem estar. 

A crise foi demasiadamente violenta para a classe média que se viu sobrecarregado em impostos e outras alcavalas sem ter por onde fugir ou aumentar os seus rendimentos duma forma legal e honesta. É evidente que há e houve muita gente que enriqueceu e continua a enriquecer com todas as vigarices e mais algumas, mas infelizmente é o que acontece por todo o lado. Portugal não é excepção.

Temos corruptos e corruptores em liberdade, em megaprocessos que podem levar até dez anos a serem fechados e entretanto ou morrem ou conseguem ir sempre protelando e fugindo ao castigo devido. É uma teia de interesses que a ninguém interessa desenrolar porque é assim que muita gente vive. E são tantos os exemplos mais do que evidentes e já condenados mas que, com recursos atrás de recursos, vão conseguindo escapar da prisão e do castigo devido. Quem não tem dinheiro ou poder, vai simplesmente preso de imediato.

Na verdade, queria largar a medicina dentária e dedicar-me a outra actividade mas como não sei o que há-de ser, aqui continuo e com um SORRISO que nem sempre é de FELICIDADE quando estou neste dia a dia por aqui. Felizmente que na maior parte das vezes chego a casa e desligo completamente de tudo e mais alguma coisa. 

Justiça

O conceito de família tem uma razão de ser e é, Ainda, um cimento da vida e da nossa forma de estar. Podemos não concordar com isto ou aquilo mas no fim, aceitamos, desculpamos e seguimos em frente.

Talvez estejamos todos fragilizados pelo recente falecimento da nossa Mãe cujo luto cada um de nós fará à sua maneira e que leva mais ou menos tempo conforme a nossa idiossincrasia, personalidade e forma de encarar a vida.

Tudo isto a propósito do próximo dia 24 de Novembro em que a nossa Mãe faria 97 anos e em que, tendo sido feita uma combinação, deparamos com outra realidade que não concordamos mas que é a existente.

Isso faz-me pensar que não devo, nem posso continuar a querer que pessoas que passaram na minha vida e que tiveram uma grande importância interajam comigo duma forma diferente; até porque são de idades já avançadas e duma forma de pensar muito diferentes. Para além de sempre terem privilegiado os seus e o seu diminuto núcleo familiar. Bem como outras pessoas que têm a sua vida e de quem nos vamos afastando gradual e progressivamente. 

Felizmente que para além dos muitos conhecidos existentes, tenho bons e verdadeiros amigos que me dão a FELICIDADE que sinto por os ter como amigos e como pessoas com quem posso mesmo contar e estar como sou.

Para além de ter um companheiro que, apesar da diferença de idades, de cultura e de personalidade me dá, quase sempre, Tranquilidade, um grande SORRISO com a sua bonomia e FELICIDADE, que se revela cada vez mais em cada dia que passa. Temos, como todos os casais, brigas e discussões mas também as resolvemos mais depressa. Grande parte das vezes é a minha insegurança e necessidade de controle que chocam com a sua forma de estar e também todos os seus traumas do passado e duma vida cheia de pequenos/grandes nadas.

Mas as nossas brincadeiras matinais, o banho conjunto, os SORRISOS tudo contribui para que a vida seja mais fácil e com a FELICIDADE que merecemos. Que assim seja sempre.

Memorias

Sábado, dia de actividades diversas e de afazeres múltiplos. Compras, decisões e tudo o que implica ser dono de casa e ter de preparar e organizar a semana que entra, bem como fazer algo para levar para o jantar em casa dum grande amigo. cada um de nos leva algo para a refeição para não custar tanto.

Hoje uma nota triste, por ter recebido as cinzas da minha Mãe para as podermos, finalmente, dar-lhes a sua morada final. Foi um processo burocrático lento e com o seu tempo, mas finalmente está tudo resolvido e tratado. Temos agora o recipiente das cinzas na sala, numa espécie de homenagem póstuma a esta grande Senhora. Mas que me deixou triste e pensativo.

Tenho reflectido bastante acerca da minha vida e, apesar de me sentir a FELICIDADE de estar com a pessoa que Amo, sinto uma grande falta de confiança e de estima em mim próprio que me preocupa e me faz ficar numa certa letargia e deprimido. bem como  não ter vontade de fazer coisas que, normalmente, fazia com agrado e satisfação.

Agora adoro ir às compras, cozinhar, ler, dormir, tendo perdido aquela vontade imensa de consumir roupa, ou o que quer que fosse sem ter qualquer necessidade. Acho, ou antes, sei que mudei bastante nesse aspecto e apenas quero continuar a melhorar cada vez mais.

Sinto que ainda posso ou podemos fazer mais coisas, mais projectos e diferenciarmo-nos em algo mais especifico que temos de aprofundar, estudar e analisar. Quero sair rapidamente do campo da Medicina Dentaria e enveredar por outros campos completamente diferentes mas muito relacionados com pessoas e relações humanas.

Entretanto vamos vivendo a nossa FELICIDADE sempre com aquela SORRISO especial que tenho a sorte de ter a meu lado, mesmo nos momentos menos bons.

Mini-f´´erias

Escrito a 26 de Outubro
Nova semana, semana mais curta pelo feriado de 1 de Novembro e também pelo dia 5 em que estaremos de férias por causa do aniversário do MM. Vamos passar o fim de semana algures por Portugal.

Como era previsível, Bolsonaro venceu as eleições presidenciais no Brasil, o que, pessoalmente, não me parece ter sido a escolha mais acertado para um País cheio de potencial, com uma riqueza enorme mas também com problemas gigantescos e que exigem bom senso, tolerância e um bom governo.

Na verdade os níveis de corrupção neste país, os escândalos sucessivos, o enriquecimento da classe política, o empobrecimento figural da população, as dificuldades económicas fazem com que as pessoas se deixem levar por estes cantos de sereia e por estes populismos que vão fazendo o seu caminho por todo o lado. Na Europa, nas Américas, na Ásia.

Vamos ver como vai ser o futuro deste País e a governação deste home que, segundo a opinião de muita gente, não está preparado para governar nem para pacificar a sociedade brasileira, mas antes predisposto para a violência e a intolerância. Mais um Trump a acrescentar a uma lista que, infelizmente, já vai bem longa.

Mais um sinal dos tempos e da mudança que estamos a assistir com a perda de alguns valores essenciais da Humanidade, o retrocesso em muitos aspectos, bem como a desumanizacão do mundo onde vivemos e estamos. Tenho-me apercebidos nestes últimos tempos de que, na verdade, alguns de nós vivemos numa espécie de bolha em que não nos damos conta de algumas realidades que nos cercam. 

Pessoas que vivem quase do nada, sem dinheiro para as suas necessidades básicas, exilados por questões políticas, étnicas, religiosas ou de orientação sexual, sem condições condignas de trabalho ou de vida. E estou a falar em geral do muito que se passa por esse mundo fora.

Juntam-se agora as catástrofes naturais que parecem ser cada vez mais frequentes e devastadoras, com terramotos, tsunamis, mudanças violentas de temperaturas e outros fenómenos climatéricos totalmente anómalos. Por cá perdemos as estações ditas normais, passando dum calor sufocante para um frio gélido e repentino sem transição nem a amenidade do Outono e da Primavera. 

Por isso domingo foi dia de estar em casa, bem agasalhado, sem programas nem compromissos apenas pondo o sono em dia, namorando, lendo e com um SORRISO sentir a FELICIDADE de estarmos vivos e de termos muito mais do que o necessário.

Cansaço

Um cansaço imenso, uma falta de vontade ainda maior nesta sexta feira em que faltei ao SAMS, por não me conseguir levantar. Ando mesmo cansado e também estes acontecimentos todos acerca da minha Mãe, do dia do seu aniversário e das pequenas guerrilhas existentes não ajudam nada.



Sinto uma enorme necessidade de algo novo, de mudança, de novas energias e sobretudo de novos desafios para enfrentar; mas com a minha idade apenas me resta ir aguentando o barco e ajudar quem devo a realizar os seus sonhos e os seus projectos.

Para que a vida nos continue a dar o SORRISO de FELICIDADE que queremos

Familia

O conceito de família tem uma razão de ser e é, Ainda, um cimento da vida e da nossa forma de estar. Podemos não concordar com isto ou aquilo mas no fim, aceitamos, desculpamos e seguimos em frente.

Talvez estejamos todos fragilizados pelo recente falecimento da nossa Mãe cujo luto cada um de nós fará à sua maneira e que leva mais ou menos tempo conforme a nossa idiossincrasia, personalidade e forma de encarar a vida.

Tudo isto a propósito do próximo dia 24 de Novembro em que a nossa Mãe faria 97 anos e em que, tendo sido feita uma combinação, deparamos com outra realidade que não concordamos mas que é a existente.

Isso faz-me pensar que não devo, nem posso continuar a querer que pessoas que passaram na minha vida e que tiveram uma grande importância interajam comigo duma forma diferente; até porque são de idades já avançadas e duma forma de pensar muito diferentes. Para além de sempre terem privilegiado os seus e o seu diminuto núcleo familiar. Bem como outras pessoas que têm a sua vida e de quem nos vamos afastando gradual e progressivamente. 

Felizmente que para além dos muitos conhecidos existentes, tenho bons e verdadeiros amigos que me dão a FELICIDADE que sinto por os ter como amigos e como pessoas com quem posso mesmo contar e estar como sou.

Para além de ter um companheiro que, apesar da diferença de idades, de cultura e de personalidade me dá, quase sempre, Tranquilidade, um grande SORRISO com a sua bonomia e FELICIDADE, que se revela cada vez mais em cada dia que passa. Temos, como todos os casais, brigas e discussões mas também as resolvemos mais depressa. Grande parte das vezes é a minha insegurança e necessidade de controle que chocam com a sua forma de estar e também todos os seus traumas do passado e duma vida cheia de pequenos/grandes nadas.

Mas as nossas brincadeiras matinais, o banho conjunto, os SORRISOS tudo contribui para que a vida seja mais fácil e com a FELICIDADE que merecemos. Que assim seja sempre.

Família

Há ocasiões menos boas e menos felizes em todas as famílias, mas logo no primeiro aniversário da minha Mãe, falecida há pouco, haver já está fractura familiar é lamentável. Tirando este ou aquele comentário menos feliz no whatapps da família, o que sinto é estarmos cada qual a olhar para o lado. Todos amigos e muito felizes mas cada qual na sua sem qualquer solução.

Enfim, como disse na altura o cimento da família foi-se e com ela todos os esforços para estarmos juntos e dar-lhe FELICIDADE E tranquilidade. Assim e uma vez mais esquecem-se certos valores e certas combinações feitas em tempos emotivos e duma forma que me parece a mais correcta.

O que vai acontecer é que cada qual vai festejar este dia à sua maneira e da sua forma, apenas nos unindo o facto de irmos depositar as cinzas nesse dia 24 de Novembro onde poderá finalmente ter a sua última morada junto dos seus pais.

Pouco a pouco a clínica vai melhorando e ficando mais bonita, mais social e ajustada, apesar de infelizmente os seus problemas de funcionamento continuarem, bem como a forma como se faz a distribuição dos doentes. Felizmente que apenas quero estar no activo mais dois anos e pouco mais.

E posto isto apenas sentir a FELICIDADE do nosso SORRISO que, felizmente se vai fortalecendo e cimentando.

Passado vs Futuro

Há momentos - e cada vez mais frequentes - em que quero desistir da minha vida profissional, deixar definitiva,ente tudo isto é seguir outros caminhos. Há muito que devia ter feito outras caminhadas e outras opções como ter aberto dois ou três consultórios e ter gente a trabalhar para mim. Há quase trinta anos que o devia ter feito, ter sido mais ambicioso e não ter ficado parado e descansado na minha zona de conforto.

Agora tenho de me sujeitar ao que tenho, perder muito do que estava habituado e Ainda deixar de ter o poder económico que tinha. Para além de me sentir cada vez mais desmotivado e frustrado com o que faço. Mas tenho de continuar visto que nada mais me está.

Muitas vezes penso como poderia ter feito diferente, como seria se tivesse arriscado na altura certa, se tudo fosse diferente e sobretudo se tivesse sido capaz de levar a vida doutra forma. Cheguei aqui e, olhando para trás, fiz muita coisa, tive muitos e muitos bons momentos mas o meu maior erro foi não ter pensado no futuro e acautelado esse mesmo futuro.

Neste momento apenas me resta acautelar o melhor possível o futuro, estar de bem com a vida e com o casamento, aceitar cada vez mais e melhor as idiossincrasias de todos e em especial de quem vive comigo, percebendo e entranhando que vivemos num mundo que nada tem a ver com aquele em que fui criado.

O século XXI é duma velocidade e intensidade tal que mal temos tempo para pensarmos, para pararmos e deixar que tudo aconteça naturalmente. Ainda hoje é agosto ou abril e logo de imediato estamos no Natal e rapidamente entramos noutro e noutro ano sem parar, sem pensar, sem qualquer hipótese de coisa alguma.

Mas nada mais me resta senão seguir em frente, valorizar e reforçar o positivo que tenho e manter o SORRISO de sempre  para conseguir ter a FELICIDADE que quero e que também desejo para todos e em particular para a pessoa que está comigo.

Memórias

 Sábado, hoje dia de consultorio mas a começar logo com uma falta. Nesta altura há imensas faltas e as pessoas confirmam, depois faltam, desmarcam em cima da hora. Um autêntico desnorte mas há muito que é assim mesmo.

Entretanto e felizmente há mais vida para além do consultorio, pelo que hoje vamos ter um jantar e uma saída.

Entretanto passou passou sábado e domingo e hoje, segunda, acabo este post. Sábado estive no consultório e, quase, pela primeira vez, senti um verdadeiro espírito de equipe porque na verdade trabalhar com o chefe torna tudo mais fácil bem como predispõe bem melhor as pessoas.

Depois foi ir fazer o almoço, fazer umas compras, seguida duma boa sesta para ir mos jantar com os nossos queridos amigos a uma cantina chinesa, onde comemos muito bem e baratíssimo; fomos beber um copo ao Topo, um espaço super agradável cheio de gente e com uma vista fabulosa sobre a cidade. Estivemos em amena cavaqueira, falei imenso acerca do meu Pai, dos negócios e  adorei estes desabafos.

Domingo foi dia de dormir até bastante tarde, de estar por casa e de não fazer rigorosamente nada sem ser mesmo as refeições, ler o meu Expresso - lido cada vez mais de viés - ver uma série que me está a entusiasmar imenso - line of duty - e pouco mais.

Hoje estamos em Odivelas, com um nevoeiro intenso e cerrado e um tempo que já cheira a Natal que, este ano de 2018, será bastante diferente. Sem presentes, sem festejos, com uma viagem a começar dia 23 de Dezembro para Ainda irmos a mercados de Natal e apanharmos já os saldos. Sem compromissos familiares e apenas vamos dar umas gracinhas aos miúdos e aos que nos estão mesmo, mesmo chegados. E nada mais.

Felizmente que, neste momento, estamos numa fase de acalmia e de sossego, porque bem preciso desta tranquilidade e desta Paz para me sentir bem comigo mesmo. Sinto falta da minha psicanálise mas não posso  retornar porque estou sem capacidade para o fazer. Vou fazer de novo análise com a AD no SAMS para polir algumas arestas mais agressivas e que preciso mesmo de alisar. 

Tenho pensado e reflectido bastante no que sou e fui, e a conversa que tive sábado à noite fez-me muito bem pela catarse, por falar do meu Pai e constatar o orgulho que tenho dele, bem como a tristeza sentido pela ausência dos meus filhos. Ausência sentida mas já entranhada. Neste momento a minha verdadeira família é, cada vez mais, o MM, e Ainda a minha querida Irmã N que me acompanha sempre e está sempre presente. De resto, uns estarem longe e outros por não se importarem estão bem longe do conceito de família. Mas também é a vida e com o desaparecimento da minha Mãe é natural que tudo se transforme e cada núcleo constitua o seu mundo, o seu Natal e as suas festas.

O mais importante de tudo é termos a nossa FELICIDADE estampada no SORRISO que temos neste dia a dia que temos e que certamente continuaremos a ter.

Vida

Finalmente sexta feira, prenuncio de fim de semana e de tempo livre e de descanso. Quero ver se me livro do sábado porque não tem qualquer justificação perder uma manhã para não ganhar quase nada nem ter doentes para coisa alguma.

Uma vez mais tomei consciência da enorme importância da satisfação das necessidades básicas duma pessoa porque, na verdade, houve uma alteração completa na forma de estar e de expressão. Nunca me tinha confrontado com algo assim e terei que tomar mais cuidado com esse aspecto.

Profissionalmente é aguardar pela reforma e pouco mais, só lamentando não poder ser já é agora. Neste momento e com o panorama geral da MD pouco mais me está senão ficar onde é como estou, mesmo contrariado e aborrecido. Pelo menos não tenho encargos e vou ganhando algum.

Não tenho novidades, não acontece nada de especial sem ser a vida do costume e a normalidade destes dias que passam a correr, a caminho do fim do ano e do Natal que, este ano, serão passados fora de Portugal com frio e quem sabe neve. Vai ser giro e diferente.

Tenho reflectido bastante acerca da minha vida, das minhas vissicitudes, do que fiz e não fiz, das muitas e muitas pessoas que passaram na minha vida bem como do papel da família e a sua importância. Será que valeu a pena o muito que fiz e que dei a quem, actualmente, simplesmente me despreza e não se interessa por nada que me diz esperto ? A minha resposta continua a ser positiva porque assim sei que fiz o que devia, dei o que podia dar e agora é a hora de mostrar que se têm dedos para agarrar a vida e singrar.

Pelos vistos, em muitas famílias há problemas, questiúnculas por resolver e assuntos que geram tensões, dissabores e cortes de relacionamento. É lamentável que assim seja mas faz parte da natureza humana sobretudo quando há valores, dinheiro e bens a partilhar.

Quanto a mim e por agora sinto que continuo a conseguir ter a FELICIDADE dum SORRISO diário e sólido, mesmo apesar de alguns dissabores que possam surgir. 

Dúvidas

Cada dia, uma novidade. Umas boas e outras menos boas. Umas expectáveis e outras nem por isso. Algumas que já esperava e outras que nem me passavam pela cabeça. Acho que são assuntos e temas para serem falados e acordados psicologicamente, percebidos e entranhados.

Há necessidades básicas que todos nós temos, mas transformar uma dessas necessidades no leis motif duma vida não me parece muito saudável tanto mais que, feliz ou infelizmente, a nossa vida é condicionada por tantos e múltiplos factores. Uns dias estamos melhores, outros nem por isso e Ainda outros que nem nos apetece ouvir, falar ou sequer estar acordados. 

Acho que é normal e faz parte da vida; talvez haja pessoas que não percebam isso é condicionem o seu dia a dia em função de uma dessas necessidades básicas. Agora até me parece que haja quem tem dependência por desporto por não poder passar um dia sem praticar qualquer actividade. Outros vivem obcecados pela comida, outros por sexo, outros por outra coisa qualquer. 

Ainda ontem li uma reportagem acerca dum problema de dependência  de videojogos com uma total e completa entrega a essa actividade, esquecendo uma vida normal, de amigos, actividade social e tudo aquilo que faz parte da vida duma pessoa. 

Antigamente eu era completamente dependente de certas aplicações, de gastar dinheiro, de querer mostrar isto e aquilo, de procurar o amor e a Amizade em locais e pessoas onde nunca poderia encontrar o que queria. E cometi muitos e muitos erros como tantos outros que fiz ao longo da vida.

Neste momento apenas preciso e quero tranquilidade, paz e afectividade para que possa ter de volta o meu SORRISO positivo e luminoso da FELICIDADE  que quero continuar a ter.

Feelings

Quarta-feira, chuva de noite, sol de dia o que é bom. Esta semana temos a Web Summit em Lisboa, com cerca de 70000 participantes o que é bom para o negócio de todos. Hotelaria, restaurantes, transportes - Uber e outros - comércio e afins para além da projecção do nosso País. Durante os próximos dez anos cá teremos este evento que parece ser fantástico.

Ontem estava apreensivo e ansioso por motivos vários que se prendem intrinsecamente comigo e apenas comigo. Sinto que nada mais tenho para fazer ou para realizar neste meu presente, sem ser mesmo ajudar quem devo a realizar os seus sonhos e projectos e a alcançar a sua vida plena. Eu pouca diferença já faço.

A vida tem dado imensas voltas e contravoltas e agora, neste momento, em que estou na curva descendente gostaria mesmo de diversificar, de procurar outra forma de vida e de estar, sem ser estar sujeito a ordens e contra ordens, estados de espírito ou de más disposições. Felizmente que hoje será mais um dia tranquilo sem confusões ou (pseudo)directores.

As minhas opções nem sempre são as melhores ou mais correctas porque, na verdade, muitas vezes me deixo ir na onda, no canto da sereia e  depois apercebo-me que não escolhi bem o caminho nem fiz o mais correcto. Mas é a vida e nada mais posso fazer neste momento. Quem sabe não me sai o Euromilhões e poderei finalmente fazer a vida que quero e desejo com todas as mordomias e mais alguma. 

Tenho tantos planos para essa eventualidade e se algum dia isso acontecer. Hoje ganhámos 5,11 euros...

Felizmente que continuo a ter quem me faça ter um SORRISO imenso pelas pantomices, brincadeiras, que me preenchem e me dão a FELICIDADE que preciso, mesmo que não me sinta nada bem comigo mesmo.

Triste

Novo dia de trabalho, depois dum fim de semana bastante agitado e chuvoso. Estivemos em Turcifal, perto de Torres Vedras num hotel onde há muito queria ir e que me decepcionou porque estava à espera de algo bastante diferente e com mais mordomias. A parte gastronómica foi excelente tendo descoberto novos restaurantes e voltado a outros que adoramos.

Até ao fim, tivemos o tal inferno astral a perseguir-nos com um furo em plena auto estrada, no meio duma chuva diluviana e sem pneu sobresselente, nem macaco nem nada. Felizmente que o próprio serviço da AE conseguiu consertar o pequeno furo que o pneu tinha e até à data tudo bem.

Ainda consigo ficar espantado com o comportamento e atitudes das pessoas que, aparentemente, são uma coisa e depois mudam totalmente. Tínhamos uma pessoa totalmente empenhada em ser motorista da Uber, a tratar de todos os papéis e de repente desaparece completamente, não responde a mensagens nem atende o telemóvel. É de espantar esta atitude de alguém que parecia tão honesta, tão recta mas, cada vez, acredito menos nas aparências e nas pessoas.

Não me sinto bem comigo mesmo, por isto e aquilo mas sobretudo porque ao fim e ao cabo, nada construí profissionalmente que me permita ser independente e estruturado e por causa do muito dinheiro gasto com muita coisa e investido na educação dos meus filhos, tenho mesmo de trabalhar e pouco mais posso fazer.

Gostava de ter outros planos, outras experiências mas, infelizmente, com esta idade já não tenho grandes hipóteses nem alternativas a não ser seguir este mesmo caminho e este rumo. Tem de ser por não haver quaisquer outras alternativas.

Não vai ser aqui onde estou que conseguirei sair do mesmo porque, na verdade, o negócio foi bastante bom para eles mas nem tanto para mim pelo que não me resta muita coisa, apenas ou seguir em frente descontente e desmotivado, ou procurar alguma coisa nova ou simplesmente terminar por aqui. Não há muito mais que possa fazer.

Depois deste fim de semana que esperava bastante diferente, tranquilo e Pacífico, aguardo as próximas férias; pela primeira vez vou passar o Natal algures pela Europa, com frio e neve, bem como o fim do ano também noutra cidade europeia que costuma ser bastante animada e onde já passei um fim de ano, apesar de não me lembrar. Mas só espero que seja mesmo bom e divertido para conhecer novas coisas e novos ambientes.

Como se constata a minha força anímica está bastante por baixo e o estado de espírito em igual modo pelo que tenho e devo reforçar a minha positividade com o meu SORRISO e tentar que a FELICIDADE volte ao meu mundo, mesmo podendo saber que as escolhas feitas podem não ter sido as melhores.

Astros

Trabalhar uma sexta feira a seguir a um feriado é muito mau mesmo. Primeiro porque parece segunda feira e depois porque merecíamos uma folga maior, mesmo não trabalhando na segunda porque vamos comemorar o aniversário do MM algures pelo País. Aliás a um sítio onde quero ir há muito e, espero e desejo, que estes três dias sejam de muita PAZ, AMOR e TRANQUILIDADE.

Ambos precisamos de estarmos juntos e afastados do nosso habitat natural, de conversarmos, de " put yourself together" ou seja reencontrarmos uma paz interior e comum.

Têm sido tempos conturbados e difíceis por vários motivos, mas esperemos que, finalmente, tudo entre numa rotina normal e saudável. A dificuldade é que nos sentimos ambos magoados e um pouco tristes por algumas coisas que têm corrido menos bem, mas com vontade, Amor e Paz tudo se conseguirá compor e estabelecer.

Ontem fiquei surpreendido pela intensidade dos ódios e rancores que podem surgir numa família, sobretudo quando o dinheiro e o património são de monta. Sinceramente nunca pensei que as pessoas pudessem agir assim entre irmãos, que se criassem destes atritos e estas questões quando apenas se devia estar interessado em proporcionar bem estar e conforto aos que por aqui Ainda estão. 

No nosso caso, da nossa família, sinto que nunca mais nada será como era porque o elemento aglutinador e cimentador da família desapareceu e o entusiasmo e a vontade de unir toda a família desapareceu quase por completo. Combina-se uma coisa para o primeiro aniversário em que ela não está presente e da promessa feita apenas metade é cumprida sem, aparentemente, ninguém se importar ou achar mal. Ou seja apenas eu e a minha irmã que sempre se excedeu nos seus cuidados com a nossa Mãe.

É muito triste e decepcionante que o vil metal continue a dominar as vidas das pessoas para o bem e para o mal, mas sobretudo com atitudes negativas e sem nexo algum. Claro que nós já estivemos nesse filme e se fosse hoje, não teria consentido em muita coisa que foi mal feito e propositadamente para nos prejudicar. Mas cada vez acredito mais que tudo o que aqui fazemos, aqui o pagamos e não em outro mundo ou dimensão. Por isso, o castigo e a recompensa é na nossa vida terrena porque depois devemos partir para outra parte desconhecida para todos.

Há muita coisa que Ainda desconhecemos e penso que haverá sempre que o Homem não conseguirá perceber ou entender; é o tal monólito que aparece no 2001, odisseia no espaço que, para mim, representa o desconhecimento e tudo aquilo que não sabemos. Nem nunca saberemos tudo a começar pelas nossas origens, de onde vimos,  para onde vamos, qual a nossa finalidade, a existência de Deus, etc, etc... porque ainda há muito para descobrir e muito para fazer se entretanto se conseguir travar o caminho da destruição do Planeta que me assusta deveras por causa das gerações mais novas. Mas isto são divagações.

Um enorme SORRISO nestes últimos dias do tal inferno astral, em que começo a acreditar mas que terminará no domingo e a FELICIDADE  vai voltar redobrará e cheia de energia.