segunda-feira, novembro 12, 2018

Memórias

 Sábado, hoje dia de consultorio mas a começar logo com uma falta. Nesta altura há imensas faltas e as pessoas confirmam, depois faltam, desmarcam em cima da hora. Um autêntico desnorte mas há muito que é assim mesmo.
Entretanto e felizmente há mais vida para além do consultorio, pelo que hoje vamos ter um jantar e uma saída.
Entretanto passou passou sábado e domingo e hoje, segunda, acabo este post. Sábado estive no consultório e, quase, pela primeira vez, senti um verdadeiro espírito de equipe porque na verdade trabalhar com o chefe torna tudo mais fácil bem como predispõe bem melhor as pessoas.
Depois foi ir fazer o almoço, fazer umas compras, seguida duma boa sesta para ir mos jantar com os nossos queridos amigos a uma cantina chinesa, onde comemos muito bem e baratíssimo; fomos beber um copo ao Topo, um espaço super agradável cheio de gente e com uma vista fabulosa sobre a cidade. Estivemos em amena cavaqueira, falei imenso acerca do meu Pai, dos negócios e  adorei estes desabafos.
Domingo foi dia de dormir até bastante tarde, de estar por casa e de não fazer rigorosamente nada sem ser mesmo as refeições, ler o meu Expresso - lido cada vez mais de viés - ver uma série que me está a entusiasmar imenso - line of duty - e pouco mais.
Hoje estamos em Odivelas, com um nevoeiro intenso e cerrado e um tempo que já cheira a Natal que, este ano de 2018, será bastante diferente. Sem presentes, sem festejos, com uma viagem a começar dia 23 de Dezembro para Ainda irmos a mercados de Natal e apanharmos já os saldos. Sem compromissos familiares e apenas vamos dar umas gracinhas aos miúdos e aos que nos estão mesmo, mesmo chegados. E nada mais.
Felizmente que, neste momento, estamos numa fase de acalmia e de sossego, porque bem preciso desta tranquilidade e desta Paz para me sentir bem comigo mesmo. Sinto falta da minha psicanálise mas não posso  retornar porque estou sem capacidade para o fazer. Vou fazer de novo análise com a AD no SAMS para polir algumas arestas mais agressivas e que preciso mesmo de alisar. 
Tenho pensado e reflectido bastante no que sou e fui, e a conversa que tive sábado à noite fez-me muito bem pela catarse, por falar do meu Pai e constatar o orgulho que tenho dele, bem como a tristeza sentido pela ausência dos meus filhos. Ausência sentida mas já entranhada. Neste momento a minha verdadeira família é, cada vez mais, o MM, e Ainda a minha querida Irmã N que me acompanha sempre e está sempre presente. De resto, uns estarem longe e outros por não se importarem estão bem longe do conceito de família. Mas também é a vida e com o desaparecimento da minha Mãe é natural que tudo se transforme e cada núcleo constitua o seu mundo, o seu Natal e as suas festas.

O mais importante de tudo é termos a nossa FELICIDADE estampada no SORRISO que temos neste dia a dia que temos e que certamente continuaremos a ter.

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