quarta-feira, janeiro 22, 2014

O Tempo

O tempo passa por todos nós com igual rapidez, mas a velocidade desse mesmo tempo tem medidas e valores diferentes para cada pessoa e mesmo na mesma pessoa varia consoante a disposição, factos e as emoções. 
Todos sabemos que um segundo pode ter a duração dum ano ou nem sequer significar nada, dependendo da realidade em que estamos inseridos, da nossa motivação e das emoções.
Os sessenta minutos que passo a treinar, bem como os quarenta e cinco minutos a cinquenta minutos das sessões da minha análise passam em segundos, assim como certos acontecimentos ocorridos em segundos ou minutos parecem demorar horas ou dias.
Sobretudo se esses mesmos factos envolverem emoções, sentimentos e pessoas próximas, misturadas com dor, desentendimentos e preocupações diversas.
A realidade da vida ensina-nos muita coisa e assim como nos pode dar o que precisamos e necessitamos em cada momento, também nos é adversa noutras alturas; é um balanço constante que temos que fazer, em cada segundo, minuto ou hora das nossas vidas. Para que a vida não passe por nós semana sem que demos conta disso e acordemos um dia, olhemos para o passado e verifiquemos não ter aproveitado todos os segundos possíveis e da melhor forma.
Isto é, devemos em cada instante tentar extrair o melhor partido da vida, dos factos, bem como das pessoas para que no final de cada dia consigamos ter a consciência tranquilo acerca do que fizemos, bem como a certeza de que desfrutámos e tirámos o máximo partido do que nos é dado ou que aproveitámos tudo o que nos surgiu no caminho.
Uma das minhas grandes contradições é não conseguir romper ou cortar duma forma corrente ou célere, preferindo muitas vezes um meio termo, de ambiguidades ou até o que se chama de paz podre ou em termos correntes, situações de pântano, que não trazem nada de novo nem ajudam tão pouco a tornar a vida mais simples ou mais fácil.
Ontem falei acerca dum denominador comum da minha vida que sou evidentemente eu mesmo, mas também é verdade que há imensos objectos externos e situações que não domino e que condicionam muitíssimo a minha vida e o meu quotidiano. Não posso, de forma alguma, pretender ou pensar que o nosso dia a dia depende apenas e tão só de nós próprios, visto que, estando cercados de tanta gente, factos e acontecimentos diversos certamente que somos a mistura disso tudo, mais toda a carga emocional, familiar e pessoa que transportamos connosco.
Mas sinto que podemos, pelo menos, tentar influenciar o nosso quotidiano pela nossa postura e forma de estar, visto que se, em cada segundo do nosso dia conseguirmos dar o nosso melhor e transmitir aos outros o nosso SORRISO real, vivo e positivo! certamente que faremos toda a diferença.... por isso, a nossa vontade de sermos mais verdadeiros, mais francos e abertos ao que somos e aos outros pode conduzir a melhores resultados e a SORRISOS mais luminosos e coloridos.

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