Mais uma sessão

Mais uma sessão de análise, desta vez, conjunta, o que é uma experiência diferente, porque se pode interagir e ver pontos de vista diferentes. Por ser diferente, não foi tão pesada, como o é por vezes, mas , para mim, deu para esclarecer muita coisa e pensar que tudo ficaria mais esclarecido. Mas acho que me enganei e que não é assim, porque parece que as dúvidas continuam e assuntos que deveriam estar encerrados, continuam à superfície.

A mente humana é, efectivamente, complicada e difícil de reconstruir, mas com calma e perseverança, havemos de chegar a bom termo. Mas estas dúvidas e, para mim, contradições deixam-me cansado e logo de manhã, com pouca vontade de seguir o dia e de trabalhar.

É uma semana pré-férias, visto que no sábado partimos para a Irlanda. Vamos para Cork, passeamos de carro até Galway e acabamos em Dublin, donde partimos no domingo, dia 14.

Só agora me apercebi que pela 1ª vez em todos estes anos de democracia, não estarei presente para votar, o que me deixa um pouco aborrecido, porque acho que é um dever que temos. Não podemos apenas queixar-nos ou aplaudir, se depois na prática não fazemos a avaliação da actuação dos partidos e do que nos transmitem. Se há umas semana estava indeciso, agora já sabia bem em quem iria votar, na medida em que, pela 1ª vez, a campanha eleitoral tem sido decisiva para essa escolha. Apesar de ser, como é costume, uma campanha de baixo nível e sem qualquer ligação com a Europa. Mas, enfim, é o País que somos e principalmente os políticos que temos, não havendo nenhum que tenha uma ideia orientadora e galvanizadora para o País.

Estaremos destinados a esta mediocridade permanente, a esta pobreza congénita e a este desnorteio de futuro ? Nem quero comentar o que tenho lido acerca do nosso futuro, porque de imediato, me iriam chamar muitas coisas, mas a verdade é que temos todos que REFLECTIR no que queremos ser e no que queremos construir para nós e para os nossos filhos e netos.

O que é que vamos deixar aos nossos descendentes é algo que me preocupa imenso, porque não vejo quase nada de positivo ou de motivador. E não tendo nada a ver com a presente crise, agravou-se bastante com esta mesma crise, porque também antes éramos um País sem rumo ou destino. É pena que o País que deu origem a tantos feitos e epopeias, a Vascos da Gama, a Fernandos Pessoas, a Amálias Rodrigues, a Afonsos Henriques e a tantos e tantos mais, não consiga agora descobrir o seu caminho e engrandecer novamente este País. Faz-nos falta um líder, que motivando as pessoas e o País, nos levasse por esse caminho de crescimento e de orgulho nacional

Para todos, o meu grande SORRISO com muito e muito CARINHO e AMOR