quarta-feira, abril 01, 2009

Meio da semana

Meio da semana e início do mês. Hoje é dia das mentiras e ainda não ouvi mentira nenhuma que se visse... apenas verdades e ausências reais. Já vivemos num País de mentiras e num mundo irreal, por isso este dia vai perdendo a sua razão de ser. Com tanta gente a mentir todos os dias e a prometer tudo e mais alguma coisa, será que haverá alguma mentira realmente interessante e que nos deixe verdadeiramente surpreso ??
Parece-me que vivemos num País de faz de conta, em que cada qual faz o que quer, ou pelo menos, a maioria faz o minímo que pode, em vez de se tentar fazer o máximo e o melhor possível.
Adorava ver este País a melhorar e a progredir, de modo a que daqui a uns anos estivéssemos finalmente a viver no século XXI e num grande progresso. Isto sim poderá ser a mentira de hoje, porque com a classe política que temos, os pseudo dirigentes que nos pseudo governam e principalmente com a mentalidade da maioria dos portugueses não sei mesmo aonde chegaremos. A crise é mundial e global, mas a forma de a encararmos e vermos é que é completamente diferente, porque sei que noutros Países se trabalha mais, se empenha mais e sobretudo se tenta produzir mais e melhor. Por cá, discute-se o casamento gay e o erro do penalti do outro, como acontecimentos de enorme importância e dignidade de estado. Quanto ao primeiro, o casamento entre pessoas do mesmo sexo sou contra, porque acho que deverá ser chamado doutra forma, união de facto ou algo assim e quanto ao penalti estou-me completamente nas tintas para esse facto. Desporto é mesmo assim... ora se ganha, ora se perde e com a fortuna que os nossos pseudo futebolistas ganham bem se podiam esforçar mais para, pelo menos, sermos apurados para o Mundial. Sempre seriam uns dias mais bem dispostos e alegres. Mas veremos se o conseguimos
Estamos quase na Pascoa e neste tempo, deveríamos meditar na Fé e no que podemos fazer, a nível individual, para melhorarmos o colectivo e a nossa sociedade. Se cada um de nós se empenhasse mais na resolução dos problemas, fosse mais responsável e sobretudo tentasse progredir mais e melhor, estou certo que as coisas não só melhorariam francamente, como principalmente veríamos o nosso País andar em frente. Se se continuar habituado a esperar pelo outro e que o outro resolva aquilo que nós podemos tentar resolver, então nada feito mesmo, porque prevalecerá o princípio da mediocridade e do medo de fazer qualquer coisa. E ainda dever-se-à ter vontade de progredir, de aprender e em cada dia saber um pouco mais do que no dia anterior. Foi essa vontade e essa força que me fez chegar aonde estou e é essa mesma vontade que me faz desanimar quando vejo à minha volta, uma falta de empenho e de ânimo para vencer este quotidiano tão difícil. Sei que ser líder não é fácil,nem todos o podem fazer, mas acredito que há dias que o consigo ser, apesar de nem sempre, porque fundamentalmente acredito demais nas pessoas e acho que todas têm a mesma vontade de crescer profissionalmente e como pessoas. E nem sempre é assim , como tenho constatado ultimamente com algumas pessoas que me têm aparecido fugazmente pela frente. Preferem acomodar-se e não progredir a arriscar e andar em frente na busca da sua realização e progresso individual e colectivo. Acho e sinto que nós, duma certa idade, temos um maior espírito de sacrifício e de empenho, sacrificando muitas vezes o presente para alcançarmos o que queremos no futuro, para nós e para os nossos. Pelo menos eu sou assim e já não vou mudar. Daí ficar tantas e tantas vezes atónito como o que vejo e como que me rodeia, por não acreditar ser possível tanta indolência, incapacidade e má vontade. Mas tenhamos esperança que tudo irá mudar e que a próxima geração será francamente melhor, mais ambiciosa e mais capaz de lutar por outros objectivos que não apenas os do dia a dia.
Continuo a pensar que falta um grande desígnio nacional e que falta um líder incontestável para liderar este mesmo País, fora desta mediocridade nacional. Precisamos doutro Sá Carneiro, doutro Mário Soares e até dum Álvaro Cunhal, líderes que marcaram uma época e fizeram o País progredir com a sua visão do mundo e forma de fazer oposição e galvanizar a sociedade. Precisamos de novos valores e sobretudo duma nova forma de fazer política e de gerir a causa comum.
Por isso, um Grande SORRISO na esperança de reencontrarmos o nosso percurso enquanto País e enquanto pessoas, com muito AMOR, PAZ e HARMONIA nesse mesmo percurso e nessa mesma via de procura do bem colectivo.
PS, refere a minha cara cinderela que é de Lisboa e adora a versailles. POis também eu que não ia lá há muitos e bons anos, fui lá um destes últimos fins de semana tomar o pequeno almoço e que maravilhosos ovos mexidos. Retrocedi muitos e bons anos, quando lá ia lanchar muito frequentemente.

1 comentário:

pedropv disse...

paizinho isso é que é vontade de escrever! só para dizer que vai ser avô.
Beijinhos