E ainda SORRISOS

Felizmente que vivemos em democracia e todos são livres de opinar, desde que a liberdade de cada um não colida nem prejudique o próximo. Por isso e dentro dos parâmetros da civilidade e do são convívio entre as pessoas e respeitando as normas em que vivemos e os princípios e ética é normal que cada um exprima os seus pontos de vistas e da discussão nasçam os consensos e as eventuais soluções.

Tudo isto vem a propósito de que neste blogue tento escrever as minhas opiniões e pontos de vista ou observações acerca do que me rodeia, sem ofender ninguém, nem tão pouco pretender que sou o dono da verdade, porque felizmente assim não é e como disse, todos nós temos o direito a expressar-nos.

Nessa medida, há certos comentários que escrevem com os quais discordo em absoluto porque colidem com a liberdade de expressão e ofendem as pessoas, como costuma fazer a pessoa que assina flúor, por exemplo.

Tento também despertar um pouco as pessoas para a nossa realidade e dar-lhes um SORRISO e estou a achar curioso que este envio de sorrisos está a começar a ser uma realidade pelo que tenho visto.

Ontem estava ainda nostálgico, ansioso do fim de semana e o ter recebido o apoio de muitas pessoas fez a diferença e ajudou francamente a superar um dia que estava a ser difícil, por motivos vários e que tenho que vir a superar e a resolver.

Sei que sou uma pessoa complicada e difícil por um lado e extremamente fácil por outro e é este balanço que é necessário fazer, que por vezes ou muitas vezes é difícil de perceber, tornando o contacto diário comigo complicado ou pelo menos não muito fácil.

Cada um de nós tem a sua identidade, como é lógico, e o difícil e complicado é respeitar os limites de cada um e a sua maneira de estar e de ser, principalmente de estar no mundo.

Nem toda a gente tem capacidades de liderança ou de gestão e cada vez mais eu sinto que faz falta ensinar esses aspectos em determinados cursos, como sejam todos aqueles que lidam com público e que supostamente tenham que gerir negócios ou empreendimentos. Actualmente sinto imenso essa lacuna na minha formação, porque a verdade é que nunca tive qualquer aprendizagem nesses campos.

Hoje uma das minhas assistentes da manhã dizia-me que hoje eu estava muito calmo em relação à crise, porque parece que é costume eu falar muito da crise e dos problemas. Mas respondi-lhe que já nem vale a pena falar, porque é tão evidente que o que é preciso fazer é tentarmos passar este ano ( e o próximo ) o melhor possível e evitar hipotecar o futuro, como eu acho que se está a fazer com estes empreendimentos faraónicos, tais como novos aeroportos e TGVs. E ainda pensar como é que se pode dar a volta. Um exemplo prático: se a Iberia leva metade do preço da Tap, porque motivo devemos voar na Tap. Apenas comodismo de não haver escalas ? mas gastarmos metade dos euros não compensará esse pequeno incomodo ?

Temos que aprender a ser competitivos e sobretudo a trabalharmos mais e melhores, porque só assim conseguiremos sair desta e doutras crises e atingirmos o nível de vida que todos queremos ter. Apenas exigir e nada dar em troca, apenas querer receber sem dar, vai-nos conduzindo cada vez mais ao fundo, até deixarmos de ser viáveis. Temos que ser realistas e viver de acordo com a realidade de hoje, para que amanhã possamos viver melhor e mais condigna e sorridentemente.

Temos que ter confiança nas nossas capacidades, na nossa força e na nossa vontade, mas temos também que ter Liderança, Motivação e Empenho dos nossos governantes, partidos e da dita sociedade civil para todos juntos, conseguirmos construir um Portugal digno e no qual tenhamos orgulho de viver. MAs para isso TODOS temos que contribuir e dar o nosso melhor, para além de logicamente também querermos mais para cada um de nós, mas agora é a hora de trabalhar para o bem comum sem prejuízo do que já temos mas tentando ir mais além dos comezinhos interesses pessoais ou corporativos.

Um grande, enorme e luminoso SORRISO com a certeza de que com AMOR, PAZ e HARMONIA vamos conseguir ser melhores e termos um futuro digno do País que fomos e somos.