quarta-feira, maio 20, 2009

Análises

Perguntam-me de vez em quando se não me importo de expor determinado aspectos da minha vida neste blogue e a verdade é que não me importo mesmo nada, uma vez que cada vez mais quero e estou a conseguir ser verdadeiro comigo mesmo e principalmente com os que me rodeiam. Nomeadamente em relação à minha psicoterapia não tenho qualquer problema a assumir que a faço, porque sou da opinião que todos deveriam fazer uma análise, na certeza de que tudo ficaria bem melhor, não só na nossa relação interior, mas também com a nossa relação com o exterior, visto que as nossas manifestações são fruto de que somos e fomos, bem como da interacção com a nossa família e sociedade em geral.
Evidentemente que não vou escrever tudo e mais alguma coisa e actualmente até tenho mais cuidado com o que escrevo, visto que os blogues são público e tenho tido a prova do seu acesso fácil e rápido. Mas tenho pena de não o poder fazer, na medida em que a escrita é para mim uma espécie de catarse e de alívio de várias tensões e ao auto limitar-me, perco por vezes a espontaneidade dos primeiros tempos. Mas as regras são estas e felizmente que muita gente me lê e alguma me comenta, visto que gostaria que este blogue continuasse a ser uma forma de conversarmos uns com os outros e de salutarmente discutirmos as nossas diferenças de opinião e de estarmos na vida.
A exposição da vida na blogosfera só é feita se o quisermos, como é lógico, mas gosto sobretudo da troca de opiniões e dos diferentes pontos de vista, na medida em que é nessa amálgama de personalidades, de vidas e de opiniões que se pode tirar conclusões e progredir no nosso rumo.
Este blogue vai também dando notícias da minha vida e os meus pensamentos a quem não está por perto e assim tem a hipótese de se manter informado. E refiro-me não só ao meu filho, que está longe, como à família que tenho em Espanha e que sei que me lê, apesar de há muito nada me dizer ( e vou sabendo que a Luzia está anafada e muitíssimo bem ).
Hoje de manhã comentaram a minha assiduidade e a verdade é que à medida que me vou reencontrando e percebendo melhor, vou tendo também mais vontade de trabalhar e cumprir as minhas obrigações, com mais ou menos vontade, é certo, mas estando presente.
São curiosas as diferentes formas que uma pessoa tem para chamar a atenção ou regredir à sua infância ou adolescência, desde o amuar, o gritar ou o chorar, para ser acarinhada e como uma chamada de atenção de que algo não está bem. Mas será que as outras pessoas percebem quando uma criança amua ou grita está a chamar a atenção para alguma coisa e a demonstrar o seu desconforto ? Eu sei que quando os meus filhos choram ou amuam é porque algo está mal, e tento perceber o que se passa e corrigir a situação, mas também eles têm que saber dar a volta e perceber que também eles têm que se fortalecer e amadurecer. E não tenho dúvidas de que ambos estão maduros e crescidos de acordo com a sua idade.
E logo escreverei mais mas agora vou trabalhar com um Grande e Luminoso SORRISO cheio de PAZ, HARMONIA e AMOR para poder estar bem comigo mesmo e conseguir transmitir energia positiva ao mundo que me rodeia.

2 comentários:

Anónimo disse...

Deixei de fazer qualquer comentário neste blogue porque uma simples exposição de ideias foi mal interpretada. Não posso estar mais de acordo com o seu amigo "anónimo" no que respeita aos comentários da Cinderela, também eu os acho demasiadamente "agradáveis" e "oportunos", tanta sintonia até chateia...continuo a achar que também ela o conhece bem, já equacionou esta questão Dr.?

Anónimo disse...

Como é bom verificar que não nos ficam indiferentes!

Este pseudo-anónimo, denunciou-se, trata-se do "fluor", não conhece a palavra nem o seu sentido.

"Disponibilidade"

Segundo o dicionário:
Estado de disponível.

Segundo o código jurídico:
Faculdade de dispor do que é seu.

Das duas opções, uso todas as suas faculdades;
Estou sempre disponível para ouvir e, hipotéticamente, ajudar.
E, sempre e só, uso a inteligência que me é inata, (que é inerente desde o nascimento) e que, por isso mesmo, é só minha.

Lamento que os horizontes, para alguns, sejam olhados só de frente.

O facto de ser detentora de um poder de análise lato, permite-me aproximação às realidades desfocadas.

Confundir esta capacidade, que acredito que muitos invejam, com oportunismo ou vigarice, é próprio de mentes perturbadas, abaladas, agitadas, que sentem prazer em promover desordens, dissensões.

Infelizmente, para uns outros, aprendi a reconhece-las, ainda que através da realidade virtual.

Causa-me alguma consternação, verificar que estes espíritos infelizes, não sentem vergonha de si próprios.

Da mesma forma que acredito que a cadeia não revivifica, antes afirma, estou convicta que estes seres medíocres, assim, se hão-de finar.

Querer um mundo melhor, é desejo de todos os que agem em consonância com a vida.
Desisti, há já muito tempo, de querer mudar o mundo, pela simples razão de que, existem "coisas" que gostam de mergulhar em águas estagnadas e sujas, no charco.

E, porque o Latim, língua "dominadora", é coisa difícil de entender para uns quantos, não quero perder o meu.

Sem falsas modéstias, se as mentes frustadas, empenhadas na zombaria e desacato, conseguirem ler este texto e ficarem a pensar no seu conteúdo, já terá valido o esforço.

Chama-se, na circunlocução afectada, "dar pérolas a porcos".

Fiquem bem

A Cinderela