Hoje é um dia dedicado à luta contra a homofobia... é um tema que vai aparecendo e tendo que ser trabalhado e compreendido por todos nós, que vivemos integrado numa sociedade onde a descriminação do género, da raça, do credo e doutras diferenças ainda são notórias e evidentes.
As minorias não têm de se impor às maiorias existentes, mas devem ter o seu lugar e a sua existência nesta mesma sociedade, porque somos todos importantes e válidos para o bem comum. Sejamos negros ou brancos, hetero ou homo, católicos ou hindus todos somos seres humanos dignos de respeito e de atenção, bem de ter uma vida digna e respeitável.
Também não temos de demonstrar seja o que for, por, eventualmente, sermos diferentes ou termos a nossa própria identidade e convicções, mas devemos fazer com que nos respeitem assim como também nós temos de respeitar todos os outros.
Há atitudes das pessoas que me são muito estranhas e até incompreensíveis, porque muitas vezes surgem do nada e criam uma dinâmica própria e estranha que me deixam triste e perturbado, visto que não as compreendo nem as percebo. Não me parece que as minhas atitudes ou reacções sejam os únicos motivos para que aconteçam estas coisas visto que, mesmo com o meu feitio, eu faço um esforço para que as coisas corram o melhor possível.
Mas não consigo pactuar com situações específicas e repetitivas em que, por sistema, se repetem os mesmos erros e se dão as mesmas respostas uma e outra vez. Sinto-me muita vez espartilhado em conceitos, comportamentos estáticos e não evolutivos como gostaria que fosse e como tento fazer-me compreender e ser aceite.
Há uma certa relutância em mudar e fazer como eu acho que tem de ser... é isso é algo com que, ainda, lido bastante mal e duma forma muito azeda e brusca. Sei, também, que pode ser fruto dum cansaço acumulado e dum choque entre dois pessoas bastante parecidas em certos aspectos. Mas o que acho é que, muitas vezes, o meu papel e a minha autoridade são postos em causa e não gosto mesmo nada disso.
Ando a conciliar-me comigo mesmo e também a resolver pequenos fogos que fui ateando e de que não sinto qualquer necessidade, pelo que estou a pôr em ordem à minha vida pessoal e afectiva duma forma que me agrada e de que gosto. Nunca mais quero duplicidades, mentiras e/ou uma simultaneidade de emoções, pseudo sentimentos ou seja o que for, causado por ausências sentidas ou carências intrínsecas.
Felizmente que, cada vez mais, constato de que sou capaz de estar só quando quero e tem de ser, assim como também sou capaz de sair do meu casulo e "partir" em busca do que quero e preciso. Neste momento preciso de estar comigo, de me encontrar duma forma sólida, segura e efectiva para ter um SORRISO e uma FELICIDADE constantes e reais. Isso é o principal neste momento, independemente das outras pessoas ou de quem quer que encontre.
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