quinta-feira, maio 19, 2016

Espiritualidade

Mais um dia, mais uma etapa, mais uma sessão analítica e, neste momento, no consultório a escrever este post e a pensar na vida.... Sinto-me tranquilo, Pacífico e cada vez vez melhor comigo mesmo, numa descoberta permanente daquilo que sou, do quero mesmo ser e do que tenho de ser.
Neste preciso momento, sei e tenho a certeza de que não preciso de ter máscaras ou de "fingir" seja o que for para que as pessoas gostem de mim e se interessem por mim. Não preciso, como fazia com o meu Pai, estar a "mendigar" Amor ou Amizade, porque sou o que sou, valho o que valho e tenho a consciência de que que sou bastante válido e até interessante. Tive e tenho uma vida cheia, tenho uma enorme bagagem e conhecimentos e por isso mesmo se for natural e eu próprio, não preciso de mais nada para ter amigos, conhecidos ou algo mais.
Este facto aliado a sentir-me muito bem no meu ambiente profissional, de conseguir seguir em frente neste campo, com um grande entusiasmo e força, bem como estar bem comigo é apenas comigo, sem precisar de muletas ou de apoios externos duma forma constante e permanente, deixa-me mais sólido e mais feliz. Sou capaz e assim vou continuar a minha aba neste quotidiano.
Compreendo agora melhor quando me dizem que, independentemente das situações, nós estamos sempre lá para nós próprios e podemos sempre contar connosco... por isso quanto melhor estivermos é melhor nos conhecermos, mais facilmente conseguimos atravessar o dia a dia e sentirmo-nos bem, calmos e tranquilos.
Gosto desta forma de estar e de sentir, gosto de ser assim e de conseguir cada vez mais controlar a minha vida e de estar bem comigo, com as pessoas que me rodeiam e com a vida em geral. E é tão bom estar e sentir-me assim; há uma pacificação interna, uma paz de espírito e um descanso enorme em ser como sou mesmo, sem precisar de fingir, de me mascarar ou de alterar a minha forma de estar consoante as pessoas com quem estou e com quem convivo.
Ou me aceitam como eu sou e gostam de mim assim mesmo ou então é porque não vale a pena e não adianta forçar algo que não tem qualquer interesse porque nunca mais vou fingir aquilo que não sou, nem tão pouco violentar-me a minha maneira de ser ou obrigar seja quem for a aceitar aquilo que não gosta. Bem como nunca mais quero viver em duplicidade, em mentiras ou controlar e levar ao limite seja quem for.
Um enorme SORRISO cheio de cor, de luz e sobretudo de muita esperança e optimismo.
PS: hoje dizeram- me que me tinham achado luminoso e fiquei bastante contente que isso seja sentido, principalmente por alguém que me conhece tão, tão bem.

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