segunda-feira, outubro 01, 2012

Outubro

Nova semana e novo mês, que se inicia com greves dos comboios e as habituais confusões para todos aqueles que pagam os serviços e não têm como chegar aos seus locais de trabalho... não  se percebe estas paralisações de serviços que dão prejuízos enormes, são pagos por todos nós e onde a tabela salarial é muitíssimo boa, porque tem imensas regalias e bons ordenados, atendendo à media geral.
É evidente que qualquer greve nos transportes se repercute imediatamente em tudo porque impede a normal circulação das pessoas e mercadorias; também os portos estão em greve, com as inevitáveis consequências para a economia do País.
Lembro- me que, no tempo do meu Pai, cada greve dos estivadores era dramática e penso que assim deve continuar porque com esta paragem é lógico que os prejuízos sejam enormes. E com este governo sem grande iniciativa ou capacidade para resolver estes conflitos ou promover a requisição civil torna-se cada vez difícil cumprir objectivos e sobretudo sairmos deste buraco tremendo em que estamos metidos.
Nestes últimos dias ou semanas parece que a esperança e a fé desapareceram do nosso horizonte, sendo substituído por um negrume e um pessimismo enorme, com o desemprego cada vez mais alto, as metas a atingir cada vez mais longe, a acumulação de erros e de falas inoportunas e sobretudo a aparente paralisação do governo. 
Não se percebe o rumo do País ou mesmo da Europa, com uma grande convulsão social existente e uma enorme incerteza acerca do futuro e de muito que ainda há para fazer, não se vendo ou deslumbrando qualquer iniciativa europeia ou qualquer solução global para estes problemas.
Parece haver uma inacção generalizada, com o desaparecimento dos governantes e dos centros de decisão com o constante agravar dos problemas e da vida das pessoas. Sobretudo sinto que se perdeu a ilusão de que estávamos a fazer muitos sacrifícios, mas que haveria alguma luz ao fundo do túnel. E o que se passou foi que este sentimento se perdeu, fruto dos erros e da incapacidade deste governo e destes partidos de cimentar a esperança e de criar expectativas positivas estimulantes.
Sem este élan positivo e o apoio da maioria da população, dificilmente conseguimos chegar a algum lado e o plano inclinado será cada vez maior e mais preocupante porque precisamos de acreditar e de ter alguma FÉ no nosso futuro individual e colectivo para melhorarmos a situação.
Começo a ficar bastante descrente de tudo e de todos e principalmente do futuro deste País e de todos nós, pelo que espero conseguir manter-me nestes meus últimos anos de trabalho com proveito e capacidade de viver e manter o que tenho e o que ainda gostaria  de fazer. Acreditemos que seja possível para nos mantermos vivos e com a forca necessária para aguentarmos este nosso dia a dia.
Um enorme SORRISO com a vontade possível para este primeiro dia deste mês de Outubro, depois dum fim de semana tranquilo e descansado. Esperemos ter e conseguir muita energia positiva e acreditar em DAR o máximo para receber também tudo aquilo que o Universo nos pode trazer.

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