quarta-feira, outubro 03, 2012

Na Crise

Mais um dia desta semana, que ė mais curta por causa do feriado de 5 de Outubro, que será feriado pela ultima vez este ano, uma das medidas para tentar aumentar a produtividade e diminuir as pontes e perdas de produtividade. Por acaso, nem sei ainda bem qual o outro feriado que foi abolido, mas penso que foi o 8 de Dezembro.
Ontem estive todo o dia na clínica a trabalhar, havendo apenas um pequeno intervalo para almoçar alguma coisa e ao fim do dia, houve uma demarcação por causa da greve dos comboios, que está a provocar inúmeros transtornos e confusões no transito!
Não se percebe estas greves que transtornam a vida de milhares de pessoas em empresas falidas e por motivos que são perfeitamente estranhos; receber subsidio para ir trabalhar ? Então o ordenado que recebemos serve para que efeito, senão precisamente pagar o trabalho que fazemos ? Alguém recebe um subsidio cada vez que vai trabalhar, sem ser os senhores trabalhadores das empresas de transportes? Ė ridículo, para não dizer trágico esta subsidiodependência das pessoas que ainda não perceberam da necessidade de se fazer sacrifícios e cortes. Principalmente em empresas altamente deficitárias que vivem à conta de todos nós, contribuintes líquidos e cada vez mais carregados de impostos, taxas e afins. Estamos a atingir um nível insuportável e dum enorme sacrifício que nos está a empobrecer a todos e a levar-nos rapidamente ao fundo.
Esperemos que, entre feridos e mortos, consigamos ir escapando a esta vaga enorme e mantenhamos o nível possível e necessário para nos mantermos, bem como a clínica onde estamos inseridos e integrados. 
O pior deste quotidiano é não se ver qualquer esperança ou confiança no futuro e antes pelo contrario, cada vez ver tudo mais negro e confuso, na medida em que parece estarmos a viver num pântano, sem qualquer iniciativa política, sem rumo nem orientação. Tenho a sensação dum enorme cansaço e desgaste de todos os intervenientes políticos, quer internos, quer europeus, sem qualquer solução ou arranjo para sairmos deste buraco, onde estamos e do qual dificilmente sairemos se não houver soluções rápidas, concretas e sobretudo realistas de modo a que possamos cumprir e ao mesmo tempo criar a riqueza necessária para crescer e criar emprego. É a prioridade das prioridades e só quem é completamente cego é que não percebe este facto tão simples e evidente.
Apesar de estar a dormir menos bem e acordar relativamente cedo, estou mais ou menos bem disposto, com o meu habitual SORRISO que se pretende cheio de força, muita energia positiva e sobretudo com a substituição  de registos antigos e cinzentos por novos registos mais luminosos, energéticos e claros.


Sem comentários: