domingo, novembro 13, 2011

Tempestade

Pelas 5 da manhã, acordámos com uma enorme tempestade, uma chuva medonha e trovoada. Com o tempo de ontem, era evidente que se estava a preparar uma noite de chuva e assim foi.
Dormi menos bem, mas é o costume dos fins de semana em que, normalmente acordo cedo e aproveito para pôr as ideias em dia, escrever umas coisas e fazer alguns planos. Hoje também pesquisei a hipótese de mandar fazer o aparador que queremos, tendo encontrado muitos carpinteiros que o podem fazer e a quem vou telefonar amanhã.
Hoje temos mais algumas voltas para dar, talvez ir ao ikea comprar umas coisas que a MB pediu, ir ao Oeiras Park ver uns sapatos que encomendei e depois ir a casa da minha irmã Nany.
Ontem tivemos a MB a jantar e, evidentemente, que a temática teve que ser aquela que já não sei muito bem como a encarar, na medida em que penso e sinto que ambas têm razões e que dificilmente chegarão a qualquer consenso. A verdade é que, independentemente dos motivos, penso que o procedimento é bastante incorrecto, atendendo ao facto de estarmos perante pessoas que praticamente só têm esta família directa. Infelizmente, não vejo grande solução para esta situação e também não posso fazer mais do que fiz e tentei que outros fizessem. Vamos dar tempo ao tempo.
Vou continuar a leitura do meu Expresso, como é habitual até ser hora de sairmos e iniciarmos a nossa vida de domingo, para ao fim do dia recolhermos a casa e por cá ficarmos até amanhã para nova semana de trabalho.
No fim deste mês vou a Barcelona para estar com o Pedro e desta vez, quero conversar mesmo com ele, explicar-lhe uma série de factos e esclarecer muitos outros porque me parece importante ter essa conversa que será mais fácil longe do nosso habitat natural e nessas condições. Precisamos de ter uma conversa franca e aberta e "limpar" alguns pequenos grãos de areia que possa haver.
Cada vez mais, sinto que as relações familiares são importantes e estabilizadoras para todos, na certeza de que a família é e será sempre o nosso último refúgio, desde que cultivemos e saibamos valorizar todos. Este clima de entendimento e de concórdia é bom e proveitoso para todos, porque assim criamos um clima positivo, que nos permite estar melhor e olhar para este quotidiano duma forma mais abrangente.
Por vezes, sinto que caminhamos pela beira dum abismo sem termos o domínio de alterarmos esse facto, na medida em que o que nos envolve é extraordinariamente negativo e grave, pelo que uma das atitudes possíveis é tentarmos ser muito positivos, criar uma maior envolvência com as pessoas que nos são queridas e mesmo tentar contribuir para um clima melhor e satisfatório dentro das nossas possibilidades.
Para isso, devemos ter sempre um SORRISO e uma energia bastante positiva e saber DAR para também podermos receber e isso nem sempre é fácil.









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