sábado, agosto 27, 2011

Roma

Roma é uma cidade capital dum estado membro da comunidade europeia, cheia de contrastes, movimento, sujidade e muitos pedintes, mas também cheia de coisas belas!
Os italianos não primam pela simpatia e até pelo contrário, são pouco prestáveis, ao contrário do que eu pensava uma vez que como para mim a língua italiana é uma língua doce e romântica, pensava que os naturais seriam assim. Mas foi uma ilusão, para alem de que a maioria nem sequer fala inglês!
Mas a cidade é feita de contrastes, porque ao lado do símbolo da cristandade, temos uma urbe desorganizada, pouco limpa e  sem uma traça arquitectónica bonita.
Esse símbolo da cristandade é evidentemente a Basílica de São Pedro e o Vaticano. A igreja é duma imponência assustadora e dum peso enorme, que apesar de não ser tão intimista como a de Santiago de Compostela - há uns anos tive aí uma experiência mística extraordinária -   leva à meditação e à contemplação. Senti uma grande introspeccao e reflecti bastante, tendo- me lembrado de todos aqueles que amo e que fazem parte da minha vida, nomeadamente a minha querida Mãe adoptiva, Fernandinha a quem tive mesmo que telefonar e partilhar com ela essa experiência.
Claro que nos podemos interrogar acerca das riquezas da igreja e da miséria existente,, mas é e sempre assim foi pelo que ter a oportunidade de estar dentro dentro centro religioso foi muito importante para mim,
Nestes locais consigo estabelecer um dialogo muito próprio com Aquele que considero um Ser Supremo que tem que existir, apesar de não saber qual a forma ou o contexto. Mas que existe qualquer coisa, não tenho qualquer duvida neste momento.
Estar no espaço que costumamos ver na televisão, na praça de São Pedro onde o Papa costuma dirigir- se às pessoas é algo de especial, tendo pena que este domingo Bento XVI ainda esteja de ferias em Castel Gondolfo e por isso não se dirija aos crentes na praça.
O museu do Vaticano e a Capela Sistina ficaram para outro dia, tendo ainda visitado hoje o castelo de Santo Angelo, palácio fortaleza para onde os Papas fugiam em caso de ataque e se refugiavam, havendo uma ligação entre o Vaticano e este castelo que merece também ser visitado.
Acabamos ainda por visitar um pequeno museu - longe e que nos obrigou a andar imenso - de estatuária e agora regressámos ao hotel para descansar antes do nosso jantar que irá ser algures na outra margem do rio Tigre.
Os transportes e nomeadamente o metro é muito limitado, com apenas duas linhas e os autocarros são rápidos e parece-me que mais eficientes! Temos vistos muitos pedintes e muitos vendedores ambulantes pelo que me parece que a situação  económica não deve estar brilhante, tanto mais que a vida não é barata. 
Em suma, uma cidade de contrastes, com símbolos importantes e uma enorme monumentalidade e em simultâneo, uma cidade pouco limpa, um pouco desorganizada e com pobreza visível. Comparando com Florença e mesmo com Veneza, posso dizer que estamos numa cidade central, capital dum Pais com tudo o que isso implica.ontem jantámos magnificamente bem num restaurante sugerido por uma das muitas revistas de viagem que leio e compro, numa espécie de nouvelle cuisine italiana. Jantar numa esplanada, com um tempo fantástico e na verdade uma comida merecedora de cinco estrelas! Serviu para desjejuar das pastas, pizzas e demais comidas italianas, como os paninis e quejandos!
Um enorme SORRISO por mais um dia em terras italianas com vontade de ver mais coisas e ainda nos falta muita coisa.

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