segunda-feira, agosto 29, 2011

No Vaticano

Finalmente conseguimos entrar no Museu do Vaticano e maravilha das maravilhas, chegámos à Capela Sistina que é imponente e magnifica, se bem que não me conseguiu superar nas minhas expectativas.
Ou seja, quando se espera muito de algo e principalmente de algo muito conhecido, nem sempre o real é coincidente com o nosso imaginário. Mas brande parte do palácio e inclusive da Capela são duma riqueza e duma sumptuosidade fantásticas.
Sempre ouvi falar nos tesouros do Vaticano e pelo que vimos, deve mesmo ser verdade as riquezas existentes porque os turistas apenas devem ver uma ínfima parte.
As salas são magnificentes, pintadas extraordinariamente e todo o conjunto é duma  grande beleza e dignidade, contrastando bastante com parte do que a igreja prega, como a humildade e a pobreza. Sem querer ser demagogo ou populista, uma ínfima parte do espólio deveria dar para colmatar a fome a muitos milhões de pessoas e mesmo mudar a vida a muitas outras. 
Mas é a realidade que temos e sempre foi assim ao longo da história da igreja.
Há um enorme culto da figura de João Paulo II, encontrando- se um grande paralelo com o actual Papa, com uma profusão de imagens e de merchasing de JP II, que marcou significativamente a historia recente da igreja e do mundo.
Ontem na houve a aparição de Bento XVI à varanda da praça porque se encontra ainda de ferias e por isso viemos a Roma e não vimos o Papa!
De qualquer forma,  valeu os 45 minutos que esperámos para entrar e agora depois de termos já visto praticamente todo o museu, estamos numa pausa a comer uma pizza num dos muitos locais onde se pode comer. Estamos no mais pequeno País do mundo, apenas vivendo 500 habitantes  dentro dos seus muros.
É, sem duvida, um marco da viagem a par de outros como a basílica de são marcos em Veneza ou o palácio Vecchio em Florença.
Uma grande diferença entre estas cidades é o espirito da mesma, porque Roma é uma cidade cheia de contrastes, movimentada, suja e sem a delicadeza das outras cidades por onde andámos.
Também é verdade que já devemos - e estamos- cansados de andarmos em movimento e por isso esta etapa nos parecer menos boa, mas como ambos sentimos esse diferença deve ser real!
Devo salientar que até agora - touch the wood - tudo tem decorrido muito bem, com os hotéis bem escolhidos, os passeios e excursões satisfatórias, o deambular pelas cidades duma forma natural, como se cá andássemos desde sempre. Este know how das viagens permite- nos "entrar" rapidamente no espirito duma cidade, orientarmos- nos, encontrarmos o que queremos e sobretudo, vivenciar o espirito dessa mesma cidade. A facilidade com que aqui estamos, o circular pelas cidades e o tomar o pulso das cidades é muito fácil e imediato, o que nos permite extrair o máximos dos locais por onde temos andado. E têm sido umas ferias bem movimentadas e já vamos com um enorme banho de cultura e de novos conhecimentos.
Fica um enorme SORRISO desta cidade país, para irmos agora de nova para Itália conhecer uma parte da cidade que ainda não vimos. Estamos já com uma visão global da cidade e das coisas importantes, poucas coisas nos faltam ver e descobrir! Um SORRISO com o máximo de energia e de alegria.

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