quarta-feira, agosto 24, 2011

Em Pisa

Mais um dia e mais uma etapa da nossa viagem! Hoje, vamos a caminho de Pisa e da sua famosa torre inclinada.
Felizmente que ficámos num hotel super central, que é perto de tudo e inclusive da estação de comboios e de grande parte de autocarros.
Mas temos andado sobretudo a pé e bastante, porque como é uma cidade praticamente plana no seu centro faz- se fácilmente, apesar do calor intenso desta cidade.
Como noutras cidades, o rio Arno divide a cidade e foi causador de enormes inundações, das quais uma das ultimas, a de 1966 foi devastador, tendo atingindo  níveis incríveis, como pudemos observar numa das igrejas ontem visitada.
Ontem à noite fomos ao palácio Vecchio, a uma espécie de miradouro, do qual se via praticamente toda a cidade iluminada e complementar assim a visita desse palácio!
Depois do jantar, regresso ao hotel porque efectivamente estamos cansados e essencialmente de ferias! Um enorme SORRISO para mais esta etapa da nossa viagem. 
De regresso de Pisa e completamente rendidos ao que viemos. Ou seja, catedral com a sua torre famosa e inclinada. Visita condicionada e limitada que superou todas as expectativas quando subimos os seus 56 metros inclinados de mais de 5 metros. Sente- se perfeitamente essa inclinação ao subirmos pela torre. Simplesmente fantástica !
A catedral é outra maravilha; construída no séc XII é duma beleza extraordinária, tendo decidido algumas coisas da minha vida como continuar na procura real e efectiva do meu EU e de um sentido para a vida. Tenho pensado bastante nisso e no que realmente somos e procuramos e no meu casos, decidi recomeçar a fazer analise com a FL, que foi quem na verdade me fez "crescer" como pessoa. Tenho a noção de que necessito neste momento de subir outro patamar e que está na altura de o fazer, depois de ter integrado completamente o nível já feito.
Visita completamente satisfatória e que merece mesmo ser feita, pelo que no caminho de regresso a Florença pensamos na magnificência que vimos, no espaço onde estivemos e pensamos, com um SORRISO, que a vida tem coisas belas e que valem a pena ser vividas. Esta manhã foi uma delas, não só porque fazia parte do nosso imaginário e assim ter sido realizada, como também pela dimensão espiritual da visita. Não teve a dimensão da sentida na catedral de Santiago de Compostela, mas senti alguma coisa bastante especial. O excessivo barulho dos turistas não permite um recolhimento mais sentido, mas de qualquer forma deu para pensar na vida e principalmente no significado da vida e o que temos Lara fazer neste nosso percurso.
Esta metafísica é também influência de um dos livros que ando a ler há uns dias, que é " O monge que vendeu o seu Ferrari" e que nos descreve o percurso espiritual dum advogado que, tendo abandonado tudo, se redescobriu em Sirvana na Índia ! É um assunto a desenvolver!

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