sábado, abril 09, 2016

(Algumas) Desilusões

Já é tempo de me distanciar definitiva e completamente de memórias recentes, de as integrar, de as entranhar e fazer delas aquilo que efectivamente são, ou seja, memórias. Não quero e penso já não o fazer, estar repetida e obsessivamente focado no passado ou no que tive ou deixei de ter visto que é neste presente que vivo e quero ser feliz.
Mas muitas vezes ainda há resquícios do passado que se entrecruzam na minha vida actual e que me deixam ainda magoado ou sentido, por achar que são injustos e sem qualquer razão de ser. O que interessa é seguir em frente e pôr para trás das costas tudo isso.
Há uns dias nada tinha programado para o fim de semana e agora parece que não vou ter tempo para tudo o que quero e devo fazer. Felizmente que assim é e que vou conseguir ter uns dias activos e sobretudo com pessoas de quem gosto muito e com quem não estou há muito.
Acho que me ando a repetir demasiado e a focar os mesmos aspectos demasiadas vezes, mas a verdade é que, neste momento, a minha realidade é esta e sobretudo o meu "mecanismo" cerebral funciona agora assim.
Estou "viciado" nas associações livres e numa reflexão contínua e constante que me permite, não só perceber melhor as coisas como também superar muita coisa duma forma mais célere e eficaz.
Ontem fomos sair à noite aos sítios do costume, tendo sido uma noite calma, tranquila e descontraída... estamos numa fase de conversar, explicar-nos e sobretudo entendermos melhor os pontos de vista de cada um, duma forma natural, simples e normal. Não sei o desenrolar do que quer que seja mas também a verdade é que não estou minimamente preocupado ou a criar expectativas.
O que mais quero, neste momento, é tentar ser FELIZ, bem como fazer quem me quer, igualmente feliz e proporcionar um bem estar a quem o possa fazer... isso é uma parte fundamental das nossas vidas.
Está na altura de, realmente, fechar mesmo um ciclo e tirar daí todas as consequências a todos os níveis, quer positivos quer negativos porque só assim podemos efectivamente corresponder às vontades alheias e deixar passar o tempo como pretendido. Não quero mais deste "barulho" silencioso no meu mundo, mas sim uma melodia constante à minha volta, num mundo de serenidade e de tranquilidade. Que bem preciso....
Neste novo mundo em que estou, quero sentir-me cada vez melhor comigo mesmo e ainda ter a força para criar novas realidades e novos factos, visto que é o que tenho feito e quero mesmo continuar a fazer. Felizmente que, tirando alguns epifenómenos, consigo já não estar numa obsessão constante fechado em memórias, mas sim no meu presente com a (quase) ausência de recordações permanentes do que era ou como era. E felizmente que assim é... porque o cansaço da inutilidade é algo bastante pesado que quero mesmo aligeirar, o que estou a conseguir.
O sábado já vai a meio.... depois das compras, um almoço com a minha querida irmã P., seguido do meu curso e eventualmente de nova saída nocturna se assim nos apetecer. Vamos ver como corre o resto do dia, esperando que o meu SORRISO seja luminoso, franco e aberto porque a vida tem de ser vivida um dia de cada vez e com a esperança de encontrarmos a felicidade em cada momento que temos. E muitas vezes encontramos essa mesma felicidade em pequenas coisas como fazer compras acompanhado por alguém que gostemos, fazer coisas em conjunto ou termos com quem conversar de assuntos sérios mas também de banalidades.
O que é preciso é saber aproveitar e desfrutar desses momentos, das pessoas e dos SORRISOS que cada um de nós é capaz de ter à sua volta e dentro de si.


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