sexta-feira, novembro 01, 2013

Tempo

Felizmente chegámos a sexta-feira... estou francamente cansado e a precisar rapidamente de descansar uns dias. O ideal seriam uns dias de lazer e mesmo de ferias algures neste País com tantos encantos ainda por descobrir.
A semana tem custado imenso a passar e cada minuto parece horas ou dias, tal a morosidade com que decorrem. É estranho porque normalmente vou sentindo a enorme velocidade a que passam os dias e neste momento parece que houve um desaceleramento do tempo, o que não me deixa de fazer confusão.
Talvez seja devido ao intenso processo analítico em curso, com as "descobertas" que vou fazendo e tudo o que tem vindo à superfície consciente. Ontem foi abordado um tema importante e marcante da minha vida, tendo percebido que esta análise destina-se não só a conseguirmos perceber a razão e motivação dos acontecimentos e factos e permitir que façamos uma abordagem diferente do que temos e somos.
Isto é, sabendo o que somos e o enorme emaranhado interior existente, este processo dá-nos a conhecer determinados aspectos que, depois de devidamente assimilados, nos permitem (se o quisermos) mudar a nossa maneira de estar e de ser... não posso procurar soluções nem remédios milagrosos para o que vou sentindo, mas apenas e tão só aperceber-me dos meus registos e tentar substitui-los por outros mais positivos.  
Entendendo esta análise desta forma e tendo também em conta o tal "Less is More" será possível alterar a minha forma de estar e pacificar o meu interior, com benéficas projecções para o exterior. Se estamos melhores connosco, certamente que conseguiremos ser francamente mais positivos nos nossos relacionamentos pessoais, afectivos e profissionais.
Uma das finalidades do Ser Humano, bem integrado e assimilado, é precisamente conseguir ser Feliz e também contribuir para a felicidade dos outros e do Universo. Se cada um acrescentar um ínfimo grão de areia positivo e construtivo nesta enorme engrenagem em que estamos, então conseguiremos transformar a realidade em algo bem melhor e adequado a todos nós.
É pena que os nossos (pseudo) políticos não se apercebam das virtualidades do diálogo, do entendimento e da concórdia para o bem colectivo e individual; se pensassem no País e no que queremos ser, não só não estávamos como estamos como também nunca teríamos chegado tão perto do precipício. A falta que nós fazem verdadeiros estadistas e pessoas competentes a pensar no País e não pessoas sem qualquer ligação ao mundo real, com carreiras políticas e em permanentes jogadas tácticas e oportunistas para alcançarem os seus objectivos pessoais. É simplesmente lamentável...
Provavelmente nunca chegaremos a lado nenhum com esta classe dirigente e infelizmente não temos outra, mal de que também a Europa enferma, pelo que o nosso SORRISO não deve ser partilhado por essa classe pela manifesta incapacidade de pensarem no todo e no bem estar do Universo. Que cada um de nós consiga efectuar a mudança necessária para obrigar a uma alteração radical dos hábitos políticos do nosso mundo.

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