domingo, março 06, 2011

Chuva

Voltou a chuva e desde ontem que temos o dia cinzento e a chuva a cair. Ainda bem que não chegámos a ir a Sto André.
Ontem fomos tomar o (segundo) pequeno almoço à Versailles, com ovos mexidos, um bom café e uma torrada divinal com manteiga que já não comia a meses. Para além da boa companhia, estamos mesmo na altura das surpresas e das boas notícias e ontem tivemos uma excelente notícia, que ainda não se pode divulgar. A seu tempo será manchete do blogue e não só...
Fomos também ao Corte Inglês, comprar a prenda do baptizado da MC que será no próximo domingo e depois vim para casa e eles para o supermercado para as compras do jantar, que foi uma belíssima açorda de ovas feita na Bimby. E ontem estivemos com as meninas C que estão lindas e simpáticas como sempre.
O nosso amigo MS também foi e na verdade tem mesmo que reagir e andar em frente porque a vida tem destes altos e baixos e temos que encontrar em nós mesmos a força necessária. Estou preocupado mas também não sei que mais possa fazer nesta situação a não ser estar mais presente e ainda mais amigo.
Durante a noite, a dor no braço agrava-se e fico com mais dores, provavelmente por causa do calor da cama, uma vez que precisamente devia pôr gelo e arrefecer o edema que tenho. Será que ainda vou ficar assim muito tempo e nunca mais vou ficar como deve ser ?
Acabei de ler uma entrevista lúcida e interessante de António Barreto que faz um diagnóstico realista da situação, dizendo que em dez anos tudo isto terá que mudar, principalmente a classe política e os partidos, prevendo mesmo o aparecimento de novos partidos, algo que também o enfant terrible da politica portuguesa ( Pedro Santana Lopes) já tinha dito. Mas comentado por AB tem mais força e credibilidade.
É aquilo que eu também penso e escrevo há muito, mas logicamente que não tenho a visibilidade nem a aceitação do AB. Felizmente que começa a haver gente que pensa assim porque talvez com este novo registo colectivo as coisas comecem efectivamente a mudar. Não me importaria nada de contribuir para um novo agrupamento partidário, longe de toda a actual classe política e com nova mentalidade e nova maneira de agir.
Vejamos como é que a manifestação do próximo sábado se realiza e sobretudo a mobilização existente para se verificar o estado de amorfismo ou de actuação dos portugueses. Se houver pouca gente, então estamos acomodados e pouco se poderá fazer visto que tem que ser a vontade de muitos mas se houver uma mobilização fantástica, sem aproveitamentos partidários e numa base de motivação sincera e colectiva, então talvez haja alguma esperança de mudança e de vontade de alterar o status quo. Aguardemos na certeza de que estaremos presentes na Avenida de liberdade.
Vou continuar as minhas leituras de fim de semana, escrever menos no computador porque me agrava as dores no braço e ficar com um enorme SORRISO meio ensonado, mas cheio de vontade de MUDANÇA e de FORÇA.



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