O título nada tem a ver com os resultados eleitorais que me agradaram imensamente e que foram de encontro ao que eu pretendia, mas antes a algumas atitudes de pessoas e familiares !
Por vezes a vida trás-nos surpresas desagradáveis e apontamentos que nos magoam e nos perturbam, mesmo que as pessoas ou os factos não mereçam essa valorização. Há pessoas que conseguem enganar durante bastante tempo, mas que, infelizmente, acabam por ser reveladas na sua essência e verdadeiro (mau) carácter. Para disso, há também - e muito - falta de princípios e de reconhecimento por aquilo que é feito ao longo de muitos e muitos anos, com uma total alteração dos factos e sobretudo, uma leitura errada das situações e dos problemas.
É pena que assim seja, mas a realidade é esta e as pessoas transformam-se noutras que não reconhecemos, nem gostamos e acabamos por ter que reconhecer que muitas das coisas que nos foram dizendo ao longo destes anos - e que sempre negámos e não quisemos acreditar - terão o seu fundo de verdade e de autenticidade. NA verdade, fui sendo alertado para certos aspectos de carácter menos abonatórios e para certa atitudes incompreensíveis e nunca quis ver e dar razão a essa vozes, chegando agora à conclusão que, infelizmente, talvez tenham as suas razões.
Mais cedo ou mais tarde as pessoas revelam-se e quando na sua essência são duma determinada maneira, não há mesmo volta a dar a essas mesmas pessoas, tendo que constatar e aceitar que são mesmo dessa índole e desse registo, o que pode provocar uma mágoa interna por serem nossos familiares e pessoas por quem tenhamos estima e por quem sempre fizemos o possível por apoiar. É a vida e sobretudo é o fruto dos tempos actuais, em que certos princípios e éticas deixaram de ser importantes, para apenas importar o individualismo e o egoísmo pessoal. Espero que ao longo da vida vão aprendendo que nem sempre as certeza de hoje são as de amanhã e que mais do que isso, temos a obrigação de nos apoiarmos cada vez mais na família e nesses princípios com a resolução de todos os pseudo conflitos existentes.
Mas para que isso aconteça, tem que se ter uma estrutura e uma postura na vida de acordo com determinados princípios que para mim continuam a ser fundamentais e inegociáveis, o que infelizmente não acontece com muito boa gente e quando isso acontece no meio da nossa família, deixa uma enorme mágoa e ainda um grande sentimento de desilusão e de frustração. Mas cá estaremos para ver a evolução da vida e sobretudo os ensinamentos dessa mesma vida, que é muito sábia e interessante, nas suas eternas e omnipresentes trocas entre o DAR e o RECEBER, porque cada vez estou mais convencido que só apenas sabendo DAR, podemos RECEBER pelo que quando não se sabe ou não se quer DAR, também não se receberá nada em troca. É pena, mas temos que aceitar esta realidade e dar por terminado este capítulo
Ontem foi dia de eleições e tendo corrido tudo mais ou menos bem, venceu o único candidato possível, o mais preparado e aquele que, tendo feito também uma campanha pobre, fez a campanha possível. Os outros fizeram uma campanha de escárnio e mal dizer com ataques e insultos permanentes ao presidente/candidato. Gostei particularmente da pesada derrota do Manuel Alegre, que fez uma campanha desastrosa e dúbia, porque na verdade é impossível ter o apoio de dois partidos completamente opostos, sem se ter este resultado.
O problema é que esta eleição nada, ou pouco, muda à nossa situação extremamente difícil e complicada porque o PR não governa, não é executivo e pouco pode fazer para alterar as políticas que considera erradas, a não ser vetar diplomas e usar a sua influencia discreta, se da parte do governo houver vontade de o ouvir. Vão ser anos complicados e muito, muito difíceis mas de qualquer forma, penso que talvez pela primeira vez, se esteja consciente das dificuldades e se pense mesmo seriamente em mudar comportamentos e fazer-se aquilo que é preciso. Vejamos como estaremos no fim deste ano de 2011.
Hoje acordei com uma imensa dor de cabeça e uma má disposição, que justifico com o frio intenso que se faz sentir e que me desde há uns anos, me afecta profundamente neste particular capítulo de cefaleias. Lembro-me em 1981, estando em Abrantes a trabalhar e num tempo de neve e de muito frio, ter que recorrer às urgências por uma intensa enxaqueca. Foi um dos episódios mais dolorosos da minha vida, tendo sido mesmo necessário induzir-me o sono para descansar e superar essa crise. Nestes últimos anos, constato que estou bastante sensível a estas temperaturas baixas....deve ser a idade!
Tenho pensado bastante nos novos projectos e é mesmo necessário bom senso e sobretudo confiança nas pessoas, sem o que nada é possível ou exequível. De qualquer modo, sinto que de todas as propostas e oportunidades surgidas nestes últimos tempos, esta será a mais credível, a mais realista e a que me agrada bastante, por vários e muitos motivos, que não posso explicitar ainda neste blogue, porque ainda há muito caminho para desbravar e acertar. MAs estou optimismo e confiante
Com o meu (frio) SORRISO, hoje um pouco enfraquecido pela (má) disposição que sinto e com uma enorme vontade de ir para casa e sair deste SAMS que me cansa. Mas tenhamos FÉ, ENERGIA e FORÇA p+ara ainda acreditarmos nas pessoas e ter a esperança de que oportunamente algumas delas percebam, talvez, os erros que cometem e os más avaliações das situações. Acredito na justiça e na força da razão, para além do valor intemporal da família.
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