sexta-feira, janeiro 14, 2011

6ª Feira

Sexta feira, mais uma semana passada e felizmente mais um fim de semana, sem programas ou eventos, o que vai permitir ficar mesmo a descansar e a curar de vez esta imensa gripe que ainda não está completamente curada. Hoje então estou outra vez meio febril, mas este fim de semana tem mesmo que ser de cura total e completa.
Estou mais uma vez no SAMS e felizmente que hoje descobri a forma como posso tomar o pequeno almoço sem grandes problemas, por causa do aparelho, pelo que agora a dita refeição consiste em leite com café, como é usual e uma tosta de queijo e fiambre, para estar tudo molinho e sem grandes necessidades de mastigar e de "castigar" os dentes. Tenho também comido apenas sopas, empadões e purés para me habituar mesmo a esta nova situação e daqui a uns dias nem me lembrar. Alias durante o dia nem me lembro já do aparelho - porque me estou a habituar mesmo - e apenas tenho que me adequar às refeições e evitar grandes mastigações. Nada de especial....
O tempo continua de acordo com a situação do País, cinzento, sem novidades e muito frio, como se constata dos habituais comentários de 5ª feira, quer com Marques Mendes, que me tem surpreendido pela lucidez,e capacidade de interpretação e de análise realista e pela quadratura do círculo. Ontem estavam a fazer uma análise ao próprio programa e efectivamente o Pacheco Pereira disse, acertadamente, que tinham ou deviam mudar um pouco os temas dos comentários, uma vez que ao discutirem apenas os temas prementes o programa perdia um pouco da sua essência, uma vez que todos nós já sabíamos, quase, o que eles vão dizer ou comentar, uma vez que sabemos as suas posições e opiniões.
Um alegra-se com a colocação da dívida a quase 7%, considerando-a um sucesso e os outros, logicamente, acham que foi bom mas que não deixa de ser uma desgraça para o País e assim é, porque é mesmo insustentável continuar a pedir dinheiro a este preço. O Primeiro ministro continua na lua e a enaltecer estes pequenos feitos sem se acautelar devidamente e explicar às pessoas a verdadeira situação que temos e atravessamos. MAs por outro lado, dizem que a situação vai começar lentamente a melhorar em 2012 e que, se tudo for feito como deve ser, daqui a uns 4/5 anos estaremos em condições de progredir e de crescer. Vamos a ver se aguentamos estes tais 4/5 anos e se durante este tempo tudo é feito como deve ser e adequadamente, para finalmente termo Portugal na senda do progresso e do crescimento. Espero que, pelos meus filhos, sobrinhos e netos assim se consiga mesmo realizar o País e dar novos rumos a este velho de mais de 8 séculos de existência.
A verdade é que estamos numa depressão colectiva, habitual neste mês de Janeiro, em que depois das festas se começa a perceber o que se gastou e o que se tem que pagar, pelo que este mês aliado ao tempo cinzento e frio, há este condicionante, que nem a "euforia" dos saldos ajuda. Na verdade os saldos nesta terra não têm nada a ver com os saldos doutras paragens em que fica mesmo tudo em saldos e não apenas os restos das colecções e aquilo que não presta mesmo. Queria mesmo comprar uma coisa que tinha visto da Armani, mas nem sombra dela nos saldos porque na verdade só está à vista aquilo que estava em armazém e não se vende mesmo. Vamos a ver se na continuação dos saldos aparece alguma coisa gira e engraçada que valha mesmo a pena.
E sentindo-me de novo febril e meio estranho, vou almoçar para depois acabar a consulta da manhã e com um enorme e quente SORRISO iniciar a última tarde de consultório desta semana com muita ENERGIA e principalmente FÉ e FORÇA de, dia a dia, construir o quotidiano e superar as dificuldades do mesmo. SORRISO para todos os que vou encontrando e contactando.

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