terça-feira, agosto 08, 2017

Regresso

Já em casa depois duma boa viagem, sem percalços nem quaisquer problemas. Tudo correu bem e apesar do percalço dos bilhetes e do meu destino final, aqui estou em casa. Viagem demorada e cheia de espera em Viena, mas compensou por ter vindo num A330 que fez a inveja dos maluquinhos dos aviões que conheço.
Foram dias de descoberta, de conhecimento, de interiorização e de reflexão, para agora, em Portugal, poder dar corpo a tudo isto e seguir o que pensei nestes dias; infelizmente como não depende apenas de mim terei de esperar também pela atitude e pela reacção doutras pessoas e do que pensam e querem.
Hoje vou resolver umas quantas coisas, arrumar o que trouxe das férias, organizar o que quero levar para o algarve e seguir em frente com o que tenho de fazer. É a vida  que nem sempre é como queremos ou desejamos. 
Não sei bem como me sinto ou como estou porque, na verdade, continuo a criar ilusões que depois se transformam em desilusões e em enganos, uns mais dolorosos do que outros. A verdade é que não posso querer que os outros pensem ou sintam como eu próprio ou que façam o que eu quero, mas sim que sigam as suas vontades e as suas consciências.
Não sei muito bem o que devo fazer, a não ser que tenho de estar calmo, utilizar as minhas memórias e a minha inteligência para estar neste meu quotidiano o melhor possível e o mais conscientemente possível. Tenho de saber ser paciente e resguardar-me de desilusões e de tudo o que possa provocar sofrimento ou dor.
Estou como costumo ficar quando venho de férias, ou seja, com alguma nostalgia, alguma sensibilidade acrescida, algum vazio interno e também cansado desta busca de coisa alguma e de nada em concreto que não encontro ou não encontro da forma que quero.
Tudo é estranho nesta fase e complicado em que tenho alguns problemas para resolver, sem saber muito bem como o fazer, mas com a certeza de que tudo terá de continuar a correr desta forma, sem sobressaltos ou complicações. Devo a partir de agora nivelar a minha vida pelas condições actuais e viver de acordo com as minhas possibilidades.
Um grande SORRISO ou pelo menos o SORRISO possível neste meu regresso a terras lusas numa procura da FELICIDADE que quero ter e encontrar o mais rapidamente possível.

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