terça-feira, agosto 29, 2017

Abraço

Chuva, chuva.... uma vez mais se confirmam as chuvas nestes últimos dias deste mês de Agosto, em que a maioria das pessoas acabou as férias e se recomeça a trabalhar, a estudar e a voltar à vida do costume.
Vou percebendo duma forma efectiva que a minha realidade depende de mim e deve depender apenas de mim, da minha postura, identidade e forma de sentir porque " é em nós que é tudo". Não quero continuar a sentir-me tão subjugado por objectos externos, sejam eles quais forem, pessoas, factos ou whatever.
Encontrar-me a mim mesmo, duma forma natural, tranquila e pacífica para então poder encontrar quem quer que seja o que quer que seja, visto que se não nos Amarmos, se não nos acarinharmos ou nos abraçarmos a nós próprios, não conseguiremos encontrar aquele calor interno de que precisamos e de que gostamos. Afinal haverá algo mais importante do que nós próprios, o EU que somos, a pessoas que construímos e que quero efectivamente ser, sem depender de mais ninguém sem ser de mim próprio e da minha pessoa.
Acreditar, Amar, Afagar e Abraçar o nosso EU é o primeiro passo para a nossa FELICIDADE interna, para nos sentirmos bem, capazes de enfrentar o mundo e a nossa realidade do dia do dia. Quotidiano que tenho de controlar, gerir e perceber para poder estar sempre bem, sem sofrimentos desnecessários ou quaisquer tipos de complicação. 
Conseguir abraçar-me intensa e afectivamente é algo de que necessito, de que gostaria de fazer mais vezes e de perceber que, talvez e provavelmente, o caminho comece precisamente por esse auto abraço, esse auto afago e essa confiança em nós próprios que somos mesmo quem importa e com quem temos de viver minuto a minuto.
Sinto que sou como o tempo, ora uma tempestade imensa, com trovoada, chuva e frio,  que enregela o que somos ora um sol radioso, quente e deslumbrante que aquece o mais profundo da alma e do nosso ser. Nesta alternância - que pode ser positiva e benéfica - em que oscilo demasiadas vezes tenho de encontrar o meu equilíbrio, a minha própria estabilidade, vontade de viver e de sentir bem como o que devo mesmo sentir, ou seja, o que vale a pena viver, gostar e amar.
Sentimentos, feelings, sensações que vou tendo ao longo do dia, ao longo desta rotina que existe, tacteando o meu próprio EU - em reconstrução - na procura do tal equilíbrio que me permita ter um SORRISO forte, luminoso e no tal caminho da FELICIDADE essencial para que possa continuar a viver esta minha vida.



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