segunda-feira, agosto 07, 2017

Bulgaria.. at the end

Fim de viagem... no aeroporto de Sofia, um aeroporto pequeno sem grandes complicações. Mas, como já me dizeram, perder-me-ia muito mais facilmente no metro ou noutro transporte público em Lisboa do que em qualquer aeroporto. E talvez seja verdade.
Por causa dum erro meu ou da e-dreams que que me dava Bucareste como destino final, terei que recolher a bagagem em Viena e reentrar no aeroporto. Já tenho o check-in feito e em três/quatro horas terei mais que tempo. Serve de lição para, no futuro, confirmar os voos, as cidades de origem e de destino. É a primeira vê que tal me acontece mas, curiosamente, estou absolutamente tranquilo e relaxado.
Nestes pequenos pormenores constato a minha grande diferença em relação a um passado relativamente recente em que tudo isto me deixaria à beira dum ataque de nervos, desorientado, stressado e nervoso. Agora tudo é normal, tudo pode acontecer bem como tudo se resolve.
Como corolário desta semana búlgara, posso dizer que já  me oriento muitíssimo bem nestas andanças, consigo estruturar e organizar o que quero fazer, visitar, passear e descobrir tudo aquilo que deve ser descoberto.
Na verdade, e cada vez mais tenho essa certeza, tudo está de tal forma padronizado, rotinado que, onde quer que estejamos, é bem fácil estar algures como se fosse no nosso país. Lembro-me de quando começar a viajar nos anos de 1970s tudo era tão diferente, tão complicado e a esta distância penso como era possível viajar nessas condições. 
Os sistemas informáticos, os check-ins, as refeições a bordo e Ainda a chegada a mundos novos, inexistentes em Portugal. A primeira vez que fui a Paris, fiquei simplesmente maravilha ao descobrir um mundo cheio de coisas estranhas, multinacionais, uma vivência completamente fora da minha rotina, filmes estranhíssimos - e com a MB tive de sair dum filme por me sentir envergonhado e muito estranho - monumentos fantásticos e tudo o que, agora, é normalissimo, rotineiro e dentro do que já estamos acostumados.
Ou seja, neste mundo global movemo-nos e andamos por toda a parte com uma facilidade e uma dextreza imensa que se não fosse a ameaça do terrorismo seria quase como apanhar um autocarro e ir dum lado para o outro sem qualquer problema.
Mas em relação a Sofia, posso dizer que é uma cidade muito agradável, Pequena nas suas dimensões, mas muito bem cuidada e organizada. 
Não tem uma grande monumentalidade mas todo o Centro é bonito e vale a pena visitar; Plovdiv, a segunda cidade  deste País também merece uma visita, bem como,  e é obrigatório, o mosteiro de Rila que me marcou duma maneira enorme e fantástica. Imaginar a vida de mais de 300 monges naquele lugar fez- me lembrar o Nome da Rosa e todo o imaginário que tenho dessa vivência.
Agora é altura de regressar, voltar à normalidade, seguir o meu caminho, procurar a minha Felicidade duma forma simples e concreta, seja a minha FELICIDADE afectiva e pessoal, quer a profissional, com a consciência de que são estes pequenos momentos que, com o nosso SORRISO, nos podem fazer sentir diferentes, melhores e gratos por  estarmos vivos. 
 Terminando pergunto se um dos nossos objectivos de vida não é mesmo este adquirir de conhecimentos, este crescimento interior, este amadurecimento que vamos tendo e que senti no tal mosteiro de Rila, e bem mais do que no outro mosteiro que também visitei, visto que tudo isto faz com que possamos ser melhores pessoas, mais úteis e principalmente que o nosso SORRISO possa estar directamente associado à nossa FELICIDADE. 

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