segunda-feira, março 14, 2016

desanimo

Mais uma semana se inicia a caminho dumas pequenas férias, sem destino nem rumo. São estas pequenas (grandes) diferenças que ainda me custam bastante aceitar e entranhar.
Além disso, como segunda feira que é, não estou no meu melhor, sentindo que, na verdade, talvez nada valha a pena e que devemos mesmo seguir o dia a dia , sem expectativas ou esperanças de nada. Se não me encontro, como posso encontrar outras coisas ?
Também há factos, emoções, sensações e acontecimentos que me deixam meio perturbado e confuso, sem saber muito bem  o que fazer, o que pensar ou que caminho devo seguir. Principalmente porque me continuo a sentir inseguro, sem suficiente estruturação - apesar de estar muitíssimo melhor nesse sentido - para aguentar determinados embates e situações. Também me sinto extremamente cansado, sem grande vontade para continuar nesta vida, nesta procura de coisa alguma; sei das minhas limitações, dos meus defeitos, do meu feitio e também sei que, infelizmente, haverá muita coisa que não conseguirei mudar ou alterar, por muito que tente e por muito que faça.
Este enorme vazio de projectos, de ideias concretas, de programação e de entusiasmo na organização de eventos ou saídas, deixam-me meio apático, meio triste e abatido porque não encontro finalidade em factos e acontecimentos que, antes, tinham todo o significado e faziam toda a diferença. E isso faz muita diferença.
Sinto-me muito reduzido em muitos aspectos e, em determinados dias, o peso da inutilidade e da indiferença das coisas é enorme, deixando-me neste estado de indefinição e de muita, mas muita nostalgia e melancolia.
Estou muito farto de tentar mudar, tentar fazer diferente e continuar sem conseguir atingir os meus principais objectivos e o mais grave é que me começo a convencer que nunca os atingirei e que nunca mais conseguirei ter uma vida estável e segura. E isso deixa-me derrotado e muito prostrado, o que vem agravar ainda mais o meu estado de espírito.
Mas, uma vez mais, tenho de puxar por mim, subir o astral e fazer com que a vida valha a pena, com todas as suas limitações e todos os seus prós e contras; saber o que tenho, conhecer os factos, ter consciência das limitações e tentar seguir em frente duma forma verdadeira, justa e realista é aquilo que devo fazer e não estar constantemente a olhar por cima do ombro a ver o que se passa ou a lembrar de factos antigos, nem a querer repetir seja o que for,
Manter o meu SORRISO, acreditar que sou capaz e que vou conseguir alguma coisa é ou deverá ser um dos meus principais objectivos que devo continuar a procurar sempre de cara alegre e sem deixar que as dúvidas, os medos ou receios perturbem ou estraguem este meu SORRISO.

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