terça-feira, setembro 03, 2013

Reinício...

Reinicio de temporada, ou seja, começo hoje a dar consultas de novo com a vontade possível depois destas férias curtas mas intensas e bastante relaxantes.
Hoje é tempo de voltar à realidade, de recomeçar e de me ir integrando nas coisas; infelizmente ontem recebi uma longa dissertação por email, que me (nos) deixou completamente espantados, chocados e magoados, na medida em que nada parece fazer sentido sem ser apenas e tão só a vontade de magoar e um enorme ressentimento e amargura perante a vida.
Como se constata e quem ler este paragrafo não faz a mínima ideia de quem falo, de quem me queixo porque evidentemente nunca escrevo nada explicito, nem com nomes... nem refiro famílias ou algo parecido. Muitas vezes, coloco as iniciais das pessoas, mas também não é por aí que os estranhos aos assuntos descobrirão a quem me refiro.
Mas isso nada interessa perante a força das palavras escritas e o ressentimento que elas reflectem acerca da vida, das pessoas e dos acontecimentos. Há alturas em que penso que é possível esconder durante bastante tempo a nossa verdadeira personalidade e forma de estar, mas que é impossível fazê-lo sempre e toda uma vida, porque haverá sempre ocasiões em que o nosso verdadeiro EU aparece e espelha o que somos realmente.
A leitura que se faz das coisas escritas ou faladas depende também da vontade e da identidade de cada um de nós, bem como das vivências, experiências e sentimentos que temos e que nos foram marcando ao longo da vida... e como diz o ditado, quem conta um conto, acrescenta um ponto, pelo que provavelmente coisas escritas com uma determinada intenção são erroneamente interpretadas.
É pena que as pessoas não se interroguem acerca de si mesmas e se tentem perceber, bem como às suas motivações, emoções e realidades. Principalmente entre família temos ou devemos tentar compreender as motivações que existem e dados os laços existentes, sermos mais tolerantes e compreensivos.
Esta compreensão apenas pode ser feita, desde que os assuntos fiquem devidamente arrumados e esclarecidos, que não haja ressentimentos ou um permanente rodopio dos mesmos temas, nem tão pouco uma má vontade e uma má interpretação das intenções e atitudes dos demais, mesmo que se esteja em completa minoria e que o bom senso deva imperar em determinados assuntos, porque o que interessa é a harmonia e a interligação entre todos.
Neste momento, sinto-me defraudado em relação a sentimentos, emoções e a uma vivência comum de muitos e muitos anos, porque não sei se foi mesmo algo sentido e querido, se foi apenas uma encenação e a transmissão duma falsa imagem sem correspondência com o real. Estou efectivamente magoado e sentido...
Mas sigamos em frente, com a consciência tranquila e em paz com aquilo que somos, com o que temos, sem quaisquer rancores, ódios ou problemas do género, mas apenas a vontade de sermos cada vez melhores e de conseguirmos transmitir aos outros este SORRISO com muita energia positiva e força, capaz de dar um segundo de felicidade a quem verdadeira e afectivamente o sentir.
 
 

Sem comentários: