domingo, janeiro 29, 2012

Domingo em Sesimbra

Domingo em Sesimbra, nesta pacatez habitual em que verdadeiramente estamos relaxados e descansados.
Há esquecimentos que alteram totalmente os planos de ferias. Aconteceu ao meu filho Pedro, barrado no embarque do aeroporto de Heatrow, em Londres por falta de visto para a Índia. Felizmente que, como os deixaram embarcar em Barcelona, a companhia responsabilizou-se pelo hotel dessa noite e pelo reembolso dos bilhetes. Mas entretanto ele vem hoje a Lisboa para arranjar amanha o visto,  enquanto ela, como também é inglesa,  trata disso em Londres. Vamos a ver se ainda conseguem o visto em dois dias para seguirem viagem e conseguirem ainda estar 10 dias de ferias na Índia. Espero bem que sim! 
E que sirva de lição para futuras viagens, principalmente nesta questão de vistos. A verdade é que estou farto de falar nisso ao Fran, para a sua ida para Israel e nunca me lembrei de lembrar o Pedro. Estamos de tal forma habituados a viajar na Europa que nos vamos esquecendo destas burocracias. 
Mas também deveria  haver a alternativa de adquirir o visto à entrada do País mesmo que isso fosse francamente mais caro e mais burocrático, para evitar situações destas que, evidentemente, transnormam a vida das pessoas menos atentas a essas necessidades.
Como é de calcular, eles ficaram em choque pelo que acontecem e pela aparente falta d de informação da companhia da necessidade de visto. São lições de vida que se vão tendo e servindo de ensinamentos. Nunca mais iremos de viagem sem termos a certeza do visto e das burocracias necessárias.
Já fomos tomar o pequeno almoço habitual no Forninho, ao supermercado e agora, estamos de conversa e tranquilos, a ler, escrever e a ver documentários televisivos. Em família e paz!
Mais logo vamos para casa, para nos prepararmos para uma nova semana de trabalho, de conclusão de mais um mês e de confirmação da tendência da agenda. Esperemos que consigamos superar esta fase e continuarmos o nosso caminho firme e permitindo manter  a nossa vida.
Estou a ouvir as noticias de mortes de idosos que são encontrados, já em decomposição , revelando o estado de solidão em que viviam. Deve ser bem triste viver nessa situação sem ter família, amigos ou ate vizinhos com quem se possa falar e conviver. E morrer nessa mesma solidão sem ninguém que se preocupe e esteja atenta. A sociedade tem que cuidar dos seus idosos e proporcionar-lhes condições dignas de vida e também na morte terem a dignidade devida a qualquer ser humano. Devemos estar mais atentos a quem nos rodeia, mas a verdade é que cada vez mais vivemos numa sociedade individualista e egoísta em que cada um se preocupa quase exclusivamente consigo próprio e com os seus próximos, que consigo vivem. Cada vez mais se abandonam idosos nos hospitais e nos lares, entregues à sua sorte. É preciso implementar políticas sociais capazes de dar apoio às famílias e dignidade às pessoas e especialmente aos idosos.
A propósito disso, gostei bastante de estar este fim de semana com a minha Mãe, confirmando a  certeza de que está muitíssimo bem e que faz uma excelente companhia.
Fica um grande SORRISO muito tranquilo e pacifico, com um acumular de energias e de força positiva para o nosso quotidiano e vida. Que sejamos capazes de aproveitar as energias e as trocas deste imenso Universo em que nos encontramos!

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