sexta-feira, dezembro 30, 2011

Alcalá de Henares

Mais um dia de ferias, com uma ida a Alcalá de Henares, cidade património da Humanidade. Apanhámos o comboio em Atocha e em  pouco tempo chegámos à dita cidade. Como os postos de turismo estavam fechados, saímos da estação e seguimos pela rua central - com um frio imenso de 6 graus - e fomos ter a calle mayor e a casa museu de Cervantes. Esta é a terra Natal deste grande escritor e do seu D. Quixote.
A casa do escritor é uma casa simples, que deveria ter sido bastante desagradável e fria, ams que valeu a pena ver. Fomos tentar ver a catedral - que estava fechada - o palácio do arcebispo que não está aberto ao publico, e as muralhas que estão meia destruídas. Parece que esta zona foi destruída durante a guerra civil de Espanha.
Em conclusão temos rido imenso com esta visita porque efectivamente não vale mesmo a pena e tenho pena de não termos ido, antes, a Aranjuez que visitei há mais de 30 anos e que recordo como um local bem bonito, para alem de ser a origem do rio Tejo.
Estamos agora a almoçar na Calle mayor, continuando um frio imenso que me obrigou a comprar uns collants de lã porque trouxe uns de Lisboa, mas esqueci- me de os vestir e estava mesmo a ficar enregelado e mal disposto. Agora estou bem mais quentinho e aconchegado.
Sobretudo depois de ter comido uma boa sopita de cozido bem quentinha e bem saborosa.
Devemos seguir para Madrid, ver mais umas coisitas e fazer a sesta.
Ontem fomos sair à noite, beber um copo à Chueca, que estava com pouca gente mas com a fauna habitual, em bares e disco temáticos. Ontem era uma noite um pouco pesada e presenciamos muita coisa que nunca tinha visto ao vivo e que não me agradaram em especial.
Ontem, também estivemos a ver a exposição do Hermitage, que gostei bastante apesar de achar poucas peças, mas na verdade não deve ser nada fácil organizar uma mostra destas. Vi uns quadros muitíssimo bonitos, tendo gostado bastante dum pôr de sol dum pintor chamado Friedrich  para além dos meus queridos impressionistas. Vi tambem o quadro de Picasso " A Mulher Sentada" que desconhecia estar no Hermitage.
As jóias mostradas são duma riqueza e duma beleza fantástico, tendo mesmo valido a pena esta visita.
Têm sido uns dias de descanso e de lazer, tendo servido para recordar esta cidade que se assemelha a muitas outras capitais europeias. A verdade é que, quanto mais viajamos pela Europa, menos novidades vamos encontrando e mais facilidade temos em deslocarmos- nos e visitarmos. Quando comecei a viajar, havia sempre novidade e tudo era totalmente diferente mas actualmente encontramos quase tudo em Portugal e começa a haver poucas diferenças  entre as diferentes cidades visitadas. 
Seja pelos conhecimentos que temos, seja pelos procedimentos semelhantes ou por qualquer outra razão, temos neste momento uma grande facilidade em estarmos e descobrirmos tudo o que há para ver e fazer. É essa a grande diferença que sinto neste momento nas viagens que vamos fazendo.
Um grande SORRISO cheio de energia e de força nestes últimos dias do ano, com a vontade de iniciarmos da melhor maneira o Novo Ano.

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