sexta-feira, outubro 07, 2011

Fim-de-Semana

Sexta-feira, dia de começar bem cedo aqui no SAMS e quase a entrar em fim de semana! 
Esperamos ir até Sesimbra, para regressarmos domingo de manhã, para um almoço que temos e estar depois o resto do dia, pacatamente a gozar das mudanças que fizemos.
Não dormi muito bem, porque estou bastante aborrecido com algumas atitudes havidas no consultório que me ultrapassam completamente e que minam bastante a confiança mutua que tem que existir para que tudo funcionem correctamente. Não me posso alongar aqui em pormenores, mas devo dizer que sempre fui e continuo a ser um crédulo e que confio plenamente nas pessoas até prova em contrário e atitudes contrárias fazem-me uma imensa confusão e fico  sem saber como reagir.
A verdade é que temos um longo processo a percorrer e estes percalços são altamente negativos e desencorajadores para o clima de confiança que é necessário para qualquer projecto ou vida em comum. Felizmente que hoje não trabalho e assim poderei descontrair e encarar as coisas com maior optimismo. 
Mas sigamos em frente e esperemos que tenha sido apenas um epifenômeno e não um facto constante e permanente, porque na verdade temos que nos habituar a coabitar e a confiar plenamente.
Ontem foi mais um dia de comentários políticos, tendo ouvido o Marques Mendes, mas não a Quadratura do Círculo, por já estar cansado e sem paciência para ouvir mais do mesmo. O MM foi, como habitualmente, conciso e concreto e uma vez mais, alertou para uma serie de anormalidades existentes em empresas publicas com uma divida brutal. A saber regalias que os funcionários da Carris e Metro têm, que vão desde uma barbearia permanente, a subsídios vários, incluindo por exemplo um subsidio por quilometro feito no metro, viagens de borla a quase todos os familiares dos trabalhadores, um complemento de doença e de reforma, subsídios para trabalharem... nas empresas que fazem a travessia do Tejo, os trabalhadores têm um subsidio para não faltarem, o que é inacreditável.
Assim percebe-se a falência de todas essas empresas que são pagas por nós e pelos nossos impostos, o que tem que ser rapidamente mudado porque é uma imoralidade e impossível de manter.
Calculo que a contestação será enorme, mas também penso que o acabar destes privilégios terá  o apoio da maioria das pessoas, uma vez que nenhum de nós recebe subsídios para trabalhar - para alem do ordenado - ou qualquer tipo das outras benesses actualmente em vigor nessas empresas.
Estaria tudo muito certo se esses empresas fossem rentáveis e não pagas com os nossos impostos, mas na actual situação é acabar quanto antes e rapidamente com este gastar de dinheiro do erário publico.
Temos que ter a consciência de que apenas cortando no supérfluo e moralizando os gastos, teremos alguma hipótese de vencer e de dar Futuro ao nosso país, porque caso contrário iremos alegremente ao fundo neste belo recanto à beira mar plantado.
Um enorme SORRISO com muita energia e força para este fim de semana, neste Universo em nos movemos e interagimos.

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