sexta-feira, agosto 21, 2009

fim de semana

Mais umas horitas e entramos em mais um fim de semana, tranquilo e calmo. Na verdade não ando com vontade de saídas, noitadas ou coisas semelhantes. Preciso de estar descansado a pensar nas minhas coisas e sobretudo a tentar assimilar o que me vai acontecendo e a aceitar-me melhor.
A propósito dos comentários menos adequados que por aqui houve, tenho tido manifestações de solidariedade que muito agradeço e que manifestamente contradizem o que é escrito acerca de mim. Felizmente que actualmente o meu ego e auto estima estão já no nível tal, que facilmente supero aquelas palavras tão mesquinhas e azedas.
Mas chega de perder tempo com ninharias e voltemo-nos para o que interessa, ou seja, a vida e as pessoas que nos rodeiam e que nos fazem sentir bem e alegres. Cada vez me sinto mais capaz de superar as dificuldades da vida e do quotidiano e sobretudo de ajustar as minhas reacções à realidade. Ou seja, deixar de oscilar constantemente entre o bom e o mau, e manter um comportamento uniforme e mantido, com as reacções adequadas a cada momento. E isso é um grande e enorme progresso.
Mas deixemos de falar da minha pessoa e falemos da situação deste País à beira mar plantado, para constatar parece que 0,3% de crescimento no último trimestre, nos fazem estar no melhor dos mundos e com uma progressão fabulosa para uma economia saudável e realista. POr vezes, sinto que é uma política da avestruz, em que se esconde a cabeça na areia para não ver a realidade e se quer camuflar o que existe com mentiras ou meias verdades. Todos sentimos e verificamos que a realidade da generalidade das pessoas é má, com crescentes dificuldades e com um endividamento cada vez maior. As poupanças foram-se e a maioria das pessoas sente dificuldades, para já não falar nos milhares de desempregados que infelizmente, continuam a aumentar.
É bom saber que poderemos eventualmente estar a sair da crise, mas parece-me manifestamente infeliz esta euforia pelo tal crescimento de 0,3%. É curto e é pouco se tivermos em conta como estavámos e principalmente como vamos estar depois de passada mesmo a crise. Um nível de endividamento astronómico, uma carga fiscal impossível e uma asfixia das famílias e das empresas. Eu sinto já e bastante a nível da minha micro empresa as dificuldades de tesouraria e o abrandamento da procura.
Preocupa-me desde há muito esta situação e principalmente a insensibilidades dos principais responsáveis políticos a estes graves problemas, não havendo ideias fortes e uma enorme motivação para nos levar a sair deste impasse. Após as eleições, terá forçosamente que haver medidas fortes, impopulares e severas para inverter este caminho e podermos daqui a uns anos sermos viáveis e credíveis. OU quereremos ser uma nova Islândia ??
Continuo a assistir apenas a tricas e a fait divers políticos ou ditos políticos, sem qualquer contéudo ou interesse a não ser desviar as atenções do que é realmente importante. OU seja, a viabilidade deste País e a nossa esperança de termos uma vida melhor, mais próspera e saudável economicamente. Desde que me lembro que se fala em crise e em viabilidade, mas a verdade é que neste momento estamos num caminho verdadeiramente perigoso e que urge rapidamente dar a volta. Será que seremos capazes de o fazer e de termos dirigentes à altura de nos motivarem e de levarem por diante um projecto nacional e motivador ? Espero sinceramente que sim para bem de todos nós e principalmente dos nossos filhos e netos.
E nesta 6ª feira, um grande e luminoso SORRISO cheio de força para o fim de semana que vem aí e que vai ser óptimo.

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