terça-feira, julho 04, 2017

Tristeza

Tempo cinzento , tal como o meu interior. Estou obnubilado, estou triste, magoado e confuso comigo, com os outros e com a vida em geral. Mas não adianta estar sempre de volta disto tudo mas sim seguir em frente, comigo e para mim.
"Esquecer" factos, pecadilhos ou o que quer que seja para que, em consciência e em paz comigo próprio, eu possa e consiga fazer a minha vida, sem dependências externas, sem obsessões ou compulsões ou qualquer outro tipo de parafilias. 
Seguir o meu caminho, estar de bem comigo, sem cedências, nem querer agradar a todos e a tudo, como sempre foi o meu costume, como se assim conseguisse conquistar as pessoas e cativar o seu Amor.
Parece ser um círculo vicioso em que me deixo envolver, porque ora estou em "guerra" comigo, ora com outros, parecendo que só desta forma consigo viver e estar sem pensar naquilo que realmente interessa. Ou seja, em mim, na minha vida sem subterfúgios, sem desculpas ou o que quer que seja.
Esta libertação de coisa, pessoas e factos passados é dolorosa, difícil e estranha porque, finalmente, parece que estou a soltar-me, com alguma dificuldade, do meu passado, dos que fizeram parte dele e agora deixaram duma vez por todas de fazer, não tendo Ainda conseguido arranjar outras pessoas que preencham esse espaço deixado bastante vazio.
Talvez a solução seja mesmo centrar-me em mim mesmo, sem querer qualquer reforço externo, entranhando que cada qual tem a sua vida e não tem que estar a alimentar o meu EGO, nem tão pouco eu ser o centro seja do que for. Mas é difícil e custa ser indiferente aos outros, bem como parecer não fazer parte integrante dum grupo ou do que quer que seja. Vou superar e esquecer muita coisa porque apenas assim conseguirei seguir o meu caminho e construir efectivamente algo que valha a pena.
Mas estou cansado, esgotado de muita e muita coisa que pareço não superar porque fragilidades internas, idiossincrasias próprias e Ainda porque, tal D. Quixote, ando atras de quimeras ou ilusões mil que não existem mesmo a não ser na minha cabeça ou nos meus devaneios. Tenho de depender cada vez mais de mim e apenas de mim.
E quero que o meu SORRISO brilhe no meu firmamento, na minha pessoa e que transmita para os outros, não esta sensação de tristeza como já me dizeram hoje, mas sim um bem estar e uma FELICIDADE que tem de ser real.

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