segunda-feira, julho 03, 2017

Decepções

Início dum novo mês que, espero, corra bem e duma forma que me permita respirar um pouco dos problemas que, ultimamente, tenho tido. Dei uma volta em certas coisas para poder enfrentar estes tempos duma forma mais tranquila.
Relendo o post de ontem, parece ressaltar um certo ressabiamento, uma certa dor de cotovelo ou inveja do que quer que seja, bem como também um certo sentimento de pena o que não corresponde em nada à verdade. Sinto-me desiludido, triste e saudoso doutros tempos, mas não tenho esses sentimentos de inveja ou assim; são coisas que mexem imenso com o meu íntimo, com a percepção, certamente que errada, de que todas estas alterações também se reflectem no convívio e na forma de estar das pessoas. É a vida.
Fim de semana tranquilo, que terminou muitíssimo bem com o meu filho Francisco a jantar lá em casa e a elogiar a minha culinária. Por acaso o Peixe estava muito bom...
Ele está bem, tranquilo, com planos e ideias e muitos festivais pela frente porque está na idade própria. Quero manter esta rotina de jantares semanais.
Quanto a tudo o mais, sem novidades porque, efectivamente, está tudo na mesma. Cada vez mais me lembro quando se diz que se pode enganar pouca gente durante muito tempo e muita gente durante pouco tempo, mas nunca toda a gente sempre. Ou seja, as minhas contradições, o querer tudo e mais alguma coisa, tapando aqui e destapando acolá, mas nunca sabendo exactamente por onde devo ir, que devo mesmo fazer ou o caminho mais correcto para chegar ao destino certo e Pacífico.
Gostava de não continuar neste ziguezaguear permanente, nesta confusão em que me perco tantas vezes, este constante querer e não querer, este jogo com pessoas que não têm qualquer culpa, este remoinho de sensações, feelings e sentimentos tantas vezes desencontrados.
Quando será que percebo realmente a importância das pessoas, o pensar antes de agir, o não andar atras de moinhos de vento e o não procurar constante por algo  que, naturalmente, acontecerá (ou não). Já está mais do que na altura de me portar como o ser adulto e responsável que sou, como uma pessoa edonea, madura e consciente das suas responsabilidades. Mas a verdade é que esta conflitualidade interna se manifesta cada vez mais duma forma estranha e confusa, deixando-me muitas vezes cansado, abatido e preocupado comigo mesmo.
Mas encaremos com optimismo estes tempos que passam, as férias que se avizinham e que vão correr muitíssimo bem, na descoberta de novos locais, novos mundos e novas pessoas, sempre com o meu SORRISO que quero cada vez mais forte, luminoso e aberto a novas caminhadas, novas pessoas neste rumo pessoal à FELICIDADE.

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