sexta-feira, julho 07, 2017

Sexta

Conseguimos chegar a sexta feira vivos, de saúde e mantendo o salutar estado de loucura, decretado há uns dias; assim não me sinto responsável por nada nem ninguém e tudo me é perdoado.
A propósito disto a análise de ontem foi bastante produtiva por motivos vários como relatei e continuo a pensar porque aquele tema nunca foi abordado. Talvez seja mais um segredo que se está a ir, nesta autêntica maré de descobertas, revelações e de factos. 
Noutras frentes, continua tudo na mesma, ou seja, o silêncio mantém-se à excepção duma pessoa que, talvez, seja mesmo e efectivamente amiga, interessada e preocupada porque de resto todos parecem ter uma noção bastante errada do conceito de Amizade. Ou melhor dizendo de como se manifesta a Amizade e como se mantém essa mesma Amizade. 
Mas também a verdade é que neste momento nem isso me aborrece ou faz qualquer nossa porque estou a habituar-me a ausência e a viver sem essas mesmas pessoas que já fizeram parte integrante e diária da minha vida. Agora são pessoas que se cruzam esporadicamente no meu percurso e que vou encontrando quando e se calha. É a vida e a fatalidade da mesma.
Fim de semana algo preenchido com jantares, amigos, compras de casa, culinária e o costume para além do aprofundar de conhecimentos recentes. A vida desenvolve-né em muitas vertentes e em muitas fases, tendo que aprender a vivenciar cada uma delas na sua dimensão porque como me diz o AA, e que faz para mim todo o sentido, não posso fazer dum momento mau ou bom o centro da vida. 
Isto é, tenho a tendência para ver tudo duma só cor quando estou muito mal ou muito bem e assim provocar sofrimento, desilusão e muitas ilusões desnecessárias porque devo e tenho de saber pôr os pratos na balança e equacionar tudo na sua devida dimensão e peso. É este crescimento que devo fazer.
Sinto que ando numa fase de maior intolerância às pessoas, aos factos e a tudo relacionado com convívio, visto que estou a aprender a dizer não, a deixar de fazer fetes para que gostem de mim e a "mendigar" migalhas do que quer que seja; aceito todas as provas de Amizade, sensibilizo-me quando se lembram de mim, valorizo-me quando tenho de me valorizar mas nunca mais quero fazer coisas ou ter comportamentos que não quero ter nem preciso ter.   
Sexta-feira... dia de acalmia, de querer que o fim de semana chegue e vai chegar por volta das 19 horas, para ter tempo de ir a casa, tomar banho vestir-me e sair para um jantar marcado há muito com amigos de muita longa data. Felizmente que há pessoas que se mantém na minha vida desde sempre e mesmo com interregnos voltam como se não tivesse havido qualquer hiato. Talvez algum dia também isto se repita com as pessoas de quem continuo a gostar apesar de todas as vissicitudes e apesar de já não acreditar nelas como acreditava no passado.
E por ser sexta feira aqui fica um SORRISO imenso, com muita vontade de ser cada vez melhor pessoa, mais amadurecido e adulto para que a FELICIDADE possa aparecer e permanecer comigo. 

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