terça-feira, junho 20, 2017

Consciencia

Tempo de muito, muito calor .... tempo de descobertas sucessivas e constantes num progredir de auto conhecimento e de vontade de alterar aquilo que sou, bem como a forma de estar, reagir e ser.
Neste momento começo a ter  a consciência do que não quero, nem desejo para mim e para a minha vida, sabendo já identificar muitas das minhas parafilias, das minhas obsessões e compulsões. Conhecendo-as mais  facilmente as consigo "vencer" e ultrapassar de forma a não estar preso a essa "estranha forma de vida".
Estou cansado desta permanente e aparente "confusão" em que me movo, sabendo em simultâneo o que quero e não quero mas muitas vezes escolhendo o caminho mais fácil e simples. Simples no imediato, mas complicado para a minha estabilidade e postura porque para ir para além da superficialidade das pessoas e das situações tenho de fugir da minha zona de conforto e ter uma mais valia que sei ter.
Se, neste momento, conseguisse ter uma estabilidade financeira como a que eu gostaria, seria tudo mais fácil, visto que esse aspecto é algo que me preocupa e contra o qual não tenho solução porque não sei viver doutra forma, sem ser com planos e ideias doutros tempos e doutras épocas que, agora, não consigo suportar.
Infelizmente até nisto vou buscar as raízes ao meu querido Pai que gastava o que não tinha e vivia bastante, como eu já o fiz (faço ??), dum show off e de querer conquistar as pessoas deitando dinheiro e charme para cima delas.
A minha cabeça está muitas vezes completamente voltada do avesso, levando-me a contrariar e ate a violentar a minha consciência; isto é, às vezes ajo, reajo e faço coisas de que eu próprio não gosto, mas que, obsessivamente, faço e que depois me provocam dor, remorso é sofrimento, naquilo que parece ser uma vontade inconsciente de me castigar e punir. Será que tudo tem de ter uma explicação analítica e das profundezas do nosso inconsciente ?
Tenho uma (quase) certeza de que a vida é feita de muitas pequenas coisas, de pequenas peças dum enorme puzzle que vamos fazendo, muitas vezes numa tentativa de colocar essas peças no sítio certo, numa de erro e de certo o que nem sempre é fácil de fazer. Mas assim como gostava de fazer puzzles também vou conseguir encaixar quase todas as peças da minha vida no local certo para ter uma ideia concreta da globalidade do que sou. E é este o caminho correcto e certo.
Também acabar com as muletas de que me vou servindo, atirando por vezes culpas para o lado para não ter que pensar, bem como realizar e tomar verdadeira consciência de que se não formos nós próprios ninguém mais o fará por nós, mesmo os supostos amigos do coração ou aqueles que nos fazem ou fizeram juras eternas de Amizade, porque tudo tem um fim e um desenrolar que muitas vezes nos ultrapassa completamente.
Mas manter o nosso SORRISO nesta caminhada para a nossa FELICIDADE é um imperativo pessoal neste momento em que, mais do que tudo, tenho a obrigação de estar comigo, de saber como sou e para onde vou. Apenas isso me conseguirá fortalecer, amadurecer e fazer crescer mais e mais em cada dia que passa.

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