sábado, agosto 22, 2015

Verdades

Mais um fim de semana, diferente dos demais porque tenho a minha Mãe comigo e também porque vai ser dedicado a arrumar muita coisa, bem como e principalmente a pensar, reflectir bastante na vida, no presente e na minha realidade.
Ontem resolveu-se mais uma etapa profissional que, felizmente, está a correr como deve ser e finalmente vou de novo reentrar noutro ciclo e sobretudo numas condições completamente diferentes e, espero, sem os problemas e más vontades até agora existentes.
Desejo mesmo que tudo se altere e que os passos dados sejam consistentes e reais, com a certeza de que estou no bom caminho e num bom futuro. Espero mesmo que consiga concretizar os meus planos e estar muito bem daqui a uns tempos próximos. pelo menos, quero fazer e estou a fazer por isso.
No plano pessoal e afectivo, também me estou a pôr em ordem e a tentar reflectir, perceber e compreender o que tenho, o que sou e aquilo que quero mesmo porque isso é fundamental seja o que acontecer ou ocorrer.
Não posso continuar, de forma alguma, a pensar ou escrever o que escrevo e depois a realidade não coincidir em nada com o que digo. Mas como li ontem, já percebi que o medo da solidão, o pânico de estar só pode fazer com que ajamos duma forma pouco racional e pouco consentânea com o que efectivamente queremos.
Mas tenho de perceber e entranhar mesmo este meu medo e agir contra ele, visto que não é isso que importa mas sim estarmos bem connosco próprios e descobrirmos o verão que temos em nós e dentro de nós, como também li algures.
Quero estar bem comigo mesmo, estar bem com quem me Ama e estima mas sobretudo criar o tal silencio em mim mesmo e dentro de mim para poder estar em paz, tranquilidade e naquela calma que procuro mesmo.
Tenho é de ser, cada vez mais, verdadeiro, integro e sincero comigo mesmo em primeiro lugar e depois com todos aqueles que me rodeiam e que me querem bem; não posso, não quero nem pode ser continuar numa dicotomia que me deixa indisposto e que magoa outros e faz com que não possam de forma alguma acreditar seja no que eu digo ou escrevo.
Por isso, tenho que duma vez por todas saber por onde vou, fazer o que penso e deixar de ser irreflectido e criança... está mesmo na altura de, cada vez mais, ser adulto, maduro e consciente da realidade. Independentemente de tudo o resto....
Primeiro ser eu mesmo, conhecer-me e adaptar-me ao que sou, mesmo que esteja só no meio de muita gente... perder este medo/pânico de estar só e sem ninguém e não querer estar sempre com alguém ou com quem quer que seja. Dar tempo ao tempo e sobretudo construir alguma coisa sólida e consistente.... com a certeza de que em primeiro lugar e antes de tudo o mais estamos nós.
Ontem ouvi uma expressão nova que foi ser "cuidador" e na verdade corresponde em muito à realidade porque penso e sinto que é isso mesmo que essa pessoa pode ser e que deve mudar qb, para se proteger a si mesmo e a sua identidade própria. Mas também nisto o tempo a seu tempo e continuo com FÉ e a acreditar que tudo ainda é possível
Um grande SORRISO para este sábado cinzento em que nem é verão nem é inverno, mas antes é aquele tempo coincidente com o meu estado de espirito.




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