sexta-feira, dezembro 12, 2014

Nevoeiro

Outro dia.... mais do mesmo! Dia calmo, tranquilo e sem qualquer vontadle de fazer seja o que for. O habitual nestes dias em que estou em sintonia com o nevoeiro que se espalha pela cidade.
Hoje, uma vez mais, tempo de médicos para descobrir algo que, pelos vistos, não tenho.... mas vou conhecendo colegas simpáticos e fazendo uma série de exames bem diferenciados. De qualquer forma, nova terapêutica, novas orientações e talvez consigamos que, desta vez, fiquemos bem melhores. Pelo menos. Assim o espero...p
Ando com uma enorme falta de vontade e de iniciativa, tendo sido este o tema da conversa presencial de ontem... pois é verdade, o meu Deus está em Lisboa por imperativos éticos e de acompanhamento dos seus "crentes"
É muito estranho esta mudança e esta transformação de lugares, bem como a diferença de recepção de voz e de posicionamento. Eis de novo a minha resistência e falta de resiliência para certas mudanças... é engraçado que ponha sempre em causa a mudança, tipo velho do ResteLo, mas que depois me adapte às situações e até as prefira.
Achava que a distância iria ser terrível, catastrófica e causadora de grande sofrimento, mas a verdade é que já se passaram quase 6 meses e temos continuado a fazer o mesmo e a tentarmos evoluir. Será que o conseguimos ou será que voltamos sempre ao ponto de partida?
Este "novo" silêncio é uma novidade para mim, algo com que tenho que lidar e aprender a viver, de modo a que esse mesmo silêncio seja proveitoso é útil para o meu crescimento e amadurecimento. O facto de certos comportamentos vai ter directo às birras infantis, ao não crescimento na altura devida, bem como a não percepção do certo e errado.
Ou seja, "erros" que deixaram as suas marcas e que agora devem e têm que ser colmatados e corrigidos.... nesta fase e nesta idade é evidente que é bem mais difícil é custoso fazer outro percurso e outro cantinho, mas temos mesmo que criar as tais novas auto-estradas neuronais que nos conduzam a novas sensações, emoções e formas de estar.
Nesta sexta feira cinzenta, nevoenta e fria, ainda há sinais ( felizmente) de ética, de profissionalismo e de relações humanas que me deixam com um enorme SORRISO de felicidade e com uma vontade imensa de contribuir para essa mesma mudança. 

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