sexta-feira, julho 11, 2014

Sexta-feira

Mais uma semana deste mês de Julho, em que nós aproximamos rapidamente das nossas tão desejadas ferias. E este ano com um programa bem especial e desejado desde há muito.... Índia e todos os seus encantos.
Dia de levantar mais cedo e de também começar a trabalhar bem cedo o que já não é muito do meu agrado, mas tem que ser. Também seguimos para o consultório e amanhã teremos o ultimo sábado antes das nossas ferias. E temos o dia cheio, entrando pela tarde dentro e acabando já tarde....
O que vale é que para a semana, vou de fim de semana prolongado até à costa alentejana para estar com familiares e afins. Preciso destes momentos de descontracção e de relaxamento.
Estou numa fase de encontro com algumas pessoas do meu passado, que foram muito importantes na minha vida e no meu quotidiano na altura. Estou cheio de curiosidade em rever algumas dessas pessoas e de estar com elas, a relembrar outros tempos e outras épocas. 
Das muitas pessoas que me acompanharam em alturas chave da minha vida, sobressai o FS, colega e amigo desde o principio da faculdade e com quem perdi o contacto sem me lembrar sequer dos motivos pelo qual isso aconteceu. Hoje já falei com a minha querida amiga HF do Porto, porque finalmente cheguei ao contacto e adorava revê-la e estar com ela.
A vida segue os seus caminhos e trilhos, tendo tido ontem uma sessão muito divertida e cheia de informação, com uma temática variada mas, quand même, útil e produtiva, como o costume. Aliás nunca ou quase nunca há ponto sem nó da parte do AA e sobretudo nesta fase de transição ainda mais cuidado tem que ter.
Ontem fez-se a transladação do pequeno A, que já morreu há cinco anos e que ficou na campa de família em São João do Estoril ao pé dos avós e bisavós. Deve ser terrível este acontecimento, como o foi na altura porque a morte é sempre difícil, mas quando atinge um ser que ainda nem seis meses tinha é ainda mais complicado e faz-nos pensar imenso na finalidade da vida.
É por isso que, neste momento, acho que se deve seguir em frente e tentar fazer o que podemos e queremos sem estar à espera do momento certo visto que pode acontecer que nunca esse momento chegue. Como acontece quando se compra uma roupa nova e se está à espera da ocasião certa em vez de se usufruir logo desse pequeno prazer de usar o que nos pode dar algum prazer.
Quero realizar algumas coisas enquanto posso e tenho o discernimento suficiente para o fazer porque não quero deixar passar o tempo e depois lamentar precisamente o tempo perdido e as coisas não feitas e não realizadas. 
Deve-se e pode-se ser feliz sem ser preciso estar tudo nos seus devidos locais ou programado, uma vez que, por vezes, o inesperado nos traz imenso prazer e felicidade. Vou apreciando cada vez mais este factos e emoções não planeadas nem esperadas e tiro desses momentos o que posso e o que me é dado. Neste dia a dia, tem acontecido precisamente isso mesmo em que o inesperado transporta consigo a essência da vida, da amizade e dum pleno bem estar. Que estejamos bem e felizes é o que se pretende e deseja.
Sigamos em frente com o nosso SORRISO na certeza de que, felizmente, estamos a conseguir encaixar devidamente a nossa vida em novos caminhos e sobretudo em novas metas mais reflectidas e sentidas, numa base de verdade e de realidade
PS: também se estão a acabar os problemas judiciais com a decisão em Setembro. Para além disso, "apenas" resolver a questão afectivo com o meu filho.

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