quinta-feira, julho 24, 2014

Orgulho

Não consigo mesmo integrar-me neste espirito e nesta forma de trabalhar.... sou completa e sistematicamente desconsiderado e neste momento não percebo mesmo esta vontade deliberada de me afrontar e de me aborrecer profundamente.
Não sei mesmo o que hei-de fazer neste presente em que, aliado a um mal estar físico, há uma evidente tensão muito forte e pesada, lembrando outros tempos e outras épocas que nem quero recordar. Na verdade, espero que seja uma fase passageira e que quando viermos de ferias esteja tudo devidamente superado.
Sinto-me desiludido, cansado e sobretudo triste... e ainda e uma vez mais "uma coisa" supérflua e sem qualquer importância seja no que for. Principalmente a concepção de hierarquias, de atribuição de tarefas e de responsabilidades, dos limites devidos é totalmente distinta e nesses campos não tenho qualquer apoio que me possa valer ou ajudar. 
Além disso, estou sempre numa minoria e numa tentativa de lidar com factos que, muitas vezes, me ultrapassam e que não influencio minimamente. Mas sinceramente também não quero mandar ou controlar, mas apenas que as coisas corram como habitualmente sem estas picardias e estes orgulhos excessivos de primas donas. 
Se estivesse fisicamente bem, nada me importaria ou me faria qualquer problema mas na verdade esta minha falta de ar e de alteração na voz, que vou ainda vou sentindo, preocupa-me e debilita-me imenso. Não me sinto bem e mesmo sabendo que, para já, não se encontra nada de tumoral ou de compressão por qualquer massa, e portanto a causa deve ser viral, não deixo de estar bastante preocupado e stressado com isso. Penso que também continuo sub febril e também esse aspecto não é  muito favorável.
Ainda por cima, temos a partida do AA para a sua nova etapa e o início da nova forma de fazermos a nossa análise, o que evidentemente me deve estar a perturbar imensa e profundamente. Sinto como que uma perda e um abandono enorme, que precisa ser preenchido de alguma forma e maneira. Não sei mesmo como vou reagir e conseguir superar mais esta etapa e este novo caminho.
Saiamos deste ciclo vicioso e perturbante e concentremo-nos no essencial e no que verdadeiramente importa, como seja o Amor, a Vida, a Amizade e a nossa permanente transformação e percepção do nosso (in)consciente. Neste processo analítico cada vez mais vamos atingindo as  tais gavetas que estão cheias de pó, desarrumadas e a precisarem de ser arejadas, limpas e percebidas. É um trabalho constante, permanente e que exige um esforço e uma atenção ilimitada. 
Ontem tivemos a minha querida sobrinha M. a jantar lá em casa e adorei vê-la feliz, satisfeita e aberta para a vida, numa postura bem positiva e alegre. Cheia de novidades, duma enorme vivacidade e vitalidade espero e quero mesmo que consiga encontrar o tal caminho que a faça mesmo feliz e reencontrar-se com ela e com todos os que a estimam e amam.
Fica meu SORRISO cheio de uma grande vontade de mudar, transformar e ainda conseguir passar por cima disto tudo e seguir em frente, duma forma consistente, positiva e luminosa.


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