terça-feira, julho 29, 2014

O Poder Da Análise

Primeiro dia de muitos mais, nesta nova modalidade analítica via Skipe... correu muitíssimo bem,  havendo da minha parte uma necessidade absolutamente vital deste contacto e desta conversa analítica.
Esta dependência e afecto analítico, bem como esta catarse que vou fazendo, faz parte de todo este processo e faz-me compreender cada vez melhor e dar significado à minha (ainda) imaturidade e a grande necessidade de crescimento e de ganhar confiança e auto-estima.
A verdade é que me sinto outro e muito mais livre e consciente, com a consciência de que o meu isolamento dos últimos dias provocou, certamente, sofrimento em quem não devia mas não consegui agir doutra forma, mesmo sabendo que não havia qualquer problema nem qualquer desentendimento. Apenas a vontade de ficar só e de me fechar como o fiz, em reflexão interna e em maturação profunda.
Hoje pareço respirar melhor, ter a mente mais limpa e mais luminosa com a certeza de que, até nestes momentos, em que parece haver um enorme retrocesso, há passos significativos e sobretudo há uma análise que vou conseguindo fazer e que até não está muito desligada da realidade.
Esta imaturidade e esta grande incapacidade de lidar com frustrações e com obstáculos, tem que ser trabalhada, moldada e ainda percebida eficazmente para que, cada vez mais, consiga avançar neste processo e não estar tanto em sofrimento, nem tão pouco magoar quem me rodeia e quem estimo e Amo.
Ontem foi dia de jantar com o meu filho mais novo, no que foi o ultimo jantar antes das ferias, porque só nos vamos voltar a ver em Setembro, quando regressarmos. Por qualquer motivo ele não estava famoso e sei que, nestes momentos, não adianta insistir para que fale ou se manifeste porque é extremamente reservado e tem os seus próprios timings que aprendi a respeitar. Mas fico sempre triste com estas estados de alma que não compreendo e que acho, penso ou sinto que ele não tenta ultrapassar talvez por não perceber que magoa os que o rodeiam e o amam.
Nesta abordagem dos afectos, das atitudes, das interligações entre tudo e todos bem como na dificuldade em integrar e perceber tudo aquilo que nos acontece, a verdade é que, passo a passo, vamos crescendo e vamos percebendo melhor o que devemos mesmo compreender sem dramas ou hecatombes desnecessárias e prejudiciais.
Uma lição a extrair deste episódio, como doutros, é a necessidade absoluta de acreditar mais em mim e de não me deixar "afundar" desta maneira, recordando factos âncora e rebuscando aquelas lembranças ou memórias positivas e úteis para me fazer recentrar neste caminho e percurso.
Não posso deixar-me afundar desta maneira pela conjugação dos muitos objectos externos que ainda me perturbam e tenho, devo, encontrar em mim mesmo a força necessária e suficiente para ultrapassar esses períodos negros ou as forças negras da existência. 
Ainda tenho esta enorme dificuldade em aceitar ou entranhar que não controlo tudo nem todos e que tenho que aceitar a realidade, entranhar a identidade de cada qual e ainda aligeirar os factos e as acontecimentos do quotidiano. Só assim conseguirei não só ser mais feliz, como também que os que me interessam o sejam.
Quase no fim deste mês de Julho, entramos em Agosto e estamos quase, quase de partida para o continente asiático, coincidentemente a poucos quilômetros do nosso terapeuta, que está a viver em Sri Lanka. Um enorme SORRISO para todos os que amo e estimo e ainda para mim próprio para que consiga "crescer" é amadurecer mais e melhor.

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