sexta-feira, dezembro 20, 2013

Retrospectivas

Sexta-feira, dia 20 de Dezembro de 2013! Estamos a onze dias do fim do ano, passaremos ainda pelo Natal, pelas respectivas ferias e por tudo o que associamos a esta época.
É altura de pensarmos na família e nos amigos, bem como fazermos a introspecção da nossa vida, do que mudámos, fizemos, transformamos e eventualmente criámos.
Retrospectivamente, posso dizer que este ano, prestes a acabar, teve em simultâneo, dos melhores e dos piores momentos da minha vida.
Dos piores, a deriva em que andei, a desorganização quase completa da minha pessoa e da minha relação, bem como uma certa desagregação mental, com bastante sofrimento e dor, que me levaram a tomar algumas medidas para inverter esses mesmos factos.
Foram alguns tempos bastante difíceis, conturbados e muitíssimo complicados, pela quase cegueira em que estive, condicionado pelo vazio, falta de afectos sentidos e um profundo despego da vida existente. Precisava de algo que não o que aconteceu e que perturbou gravemente o equilíbrio e os relacionamentos.
O melhor deste ano foi a capacidade de superação desses tempos, o desligar-me desses factos, o encarar a vida doutra forma, o entrar numa análise seria e profunda e principalmente ter recuperado a minha relação e ainda o meu equilíbrio.
Refiro ainda como bastante importante e fundamental, o (re)encontro pleno e total com ambos os meus filhos, que são e continuarão a ser peças fundamentais da minha vida e o motor dessa mesma vida.
Para além disso, houve o reforçar dos laços familiares, com uma aproximação cada vez maior com todos os entes que me são queridos ( com excepções, claro) e com a certeza também das ligações com os que são verdadeiramente meus amigos e por quem nutro sentida Amizade.
No meio destes pólos, houve ainda uma acalmia na frente profissional, com a aceitação e integração pacífica na clínica, com menor intervenção pessoal na gestão da mesma, por ter chegado à conclusão de que seria e é a atitude correcta e o corolário lógico das minhas decisões nesse campo.
Para além de tudo isso, há uma (enorme) transformação de mim próprio, fruto e resultado da intervenção oportuna do AA, meu psicanalista que me tem dado as ferramentas necessárias para que consiga progredir no meu conhecimento e principalmente sentir uma transformação e uma alteração imensa na minha forma de pensar e de agir, conseguindo neste momento ter momentos de felicidade e sensações positivas.
Acabei de receber um telefonema de alguém por quem tenho Amizade; tinha enviado uma mensagem de Feliz Natal e na volta tive uma resposta de viva voz e de grandes lamentos, que me deixaram um pouco apreensivo, desconsolado e até preocupado. Sou e continuarei a ser neutro nesta situações e nas similares, mas faz-me pena ver o sofrimento de quem, tendo também a sua quota parte de culpas, merecia outro tipo de tratamento. Mas é apenas e tão só a minha opinião.... 
Haverá mais ocasiões para fazer mais análise deste ano prestes a acabar, querendo neste momento que o meu SORRISO consiga contribuir para proporcionar um momento mais feliz a quem o partilhar comigo.

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