terça-feira, dezembro 17, 2013

Interacções

Vou fazendo um enorme esforço para me levantar, sabendo que tenho que vir trabalhar e esforçar-me. Estou francamente cansado, saturado e sem grande força anímica...
Nada de especial, apenas e tão só o desgaste normal dum ano complicado, de muitas e fortes emoções, embates violentos e tempestades afectivas.... é verdade que determinados factos e acontecimentos, bem como certas pessoas deixaram marcas, umas positivas e outras francamente negativas que se foram arrastando por demasiado tempo.
Felizmente que, neste momento, tudo amainou, com a grande novidade da (quase) renovação de contacto com o meu filho mais velho, que me deixa cheio de alegria e de entusiasmo. São ciclos de vida....
Estarmos também em plena análise e entendimento do nosso inconsciente, traumas e influências recebidas, certamente que não ajuda em determinadas alturas porque são muitas emoções e pensamentos que nos percorrem e nos fazem pensar bastante e intensamente. Para além da alteração de certos paradigmas e muitos conceitos que tínhamos como certos e inalteráveis.
Nesta época natalícia, em que deveria predominar o amor, o apoio, a interligação entre os Homens, assistem-se a acontecimentos incríveis e a factos que destroem a esperança na raça humana. Ainda ontem estivemos a ver uma reportagem acerca de escravatura humana em pleno século XXI, que movimentam 27 milhões de pessoas por ano.
Como é possível acorrerem factos destes neste ano de 2013, quase 14... é verdade que, infelizmente e numa menor escala, as pessoas estão mais egoístas, menos solidárias e principalmente numa luta desenfreada de competição ou de pouca, muito pouca, atenção ao seu semelhante.
Verifico isso no meu dia a dia, com determinados comportamentos e formas de estar que não conseguem superar a sua própria identidade, nem sequer assumirem qualquer tipo de responsabilidade, visto que é bem mais fácil projectar no(s) outro(s) todas as falhas e culpas, muitas vezes próprias e inerentes ao que as pessoas são efectivamente.
Ou seja, muitas vezes não se consegue reconhecer os nossos erros, visto que é um processo doloroso, difícil e em que é preciso ter uma auto capacidade de análise que a maioria das pessoas não tem.
Venho reparando que às dificuldades deste quotidiano acrescem as frustrações, as negações e as idiossincrasias de todos nós que, muita vezes, complicam e transformam coisas simples em assuntos (quase) secretos e duma gravidade que não têm de todo. O que me custa mais no meio disto tudo é a falta de solidariedade e de sinceridade entre as pessoas.
Mas encaremos as coisas muito positivas que nós têm também acontecido e concentremo-nos apenas nelas para que possamos continuar a ter um SORRISO positivo, forte e principalmente solidário.
Temos que ter a consciência de que nem é Tudo, nem é Nada existindo um meio termo que devemos explorar e sobretudo perceber e integrar na nossa vida do dia a dia. Nem tudo é bom ou luminoso, mas também nem tudo é negro ou mau, havendo sempre variações e cambiantes acerca de tudo. E também dos sentimentos, das emoções e das atitudes que temos a obrigação  de os vermos em todas as suas vertentes.
Fica um SORRISO luminoso e com a vontade de em cada dia conseguirmos crescer um pouco mais e percebermos melhor o que somos e quem nos rodeia.

Sem comentários: