sábado, julho 28, 2012

Em Sto. André

Em Sto. André, numa manhã cinzenta e até fria. Nem parece que estamos quase em Agosto. Ontem o jantar de aniversario da Tai correu bem, mas um pouco confuso por causa dos miúdos que, naturalmente, chegam a uma determinada hora e ficam cansados. Mas esteve-se bem, apesar de sermos os únicos representantes deste lado da família.... mas também é o costume haver sempre mais elementos da família Botelho .
Ainda ontem comentava que nunca passei um fim de semana em Porto Covo em casa do meu irmão, como é recorrente e frequente com os irmãos da minha cunhada, mas também se deve a uma dinâmica criada e sobretudo a durante muito tempo o relacionamento não ter sido dos melhores.
Felizmente que neste momento estamos todos bem e num ambiente fantástico. Ontem Sines estava cheio de gente por causa dum festival que está a decorrer nesta cidade, durante todo este mês, chamado Festival de Musicas do Mundo. E deve ser altamente alternativo porque cruzamo-nos com pessoas muito sui generis! 
Gostei de ver quase todos os meus sobrinhos deste lado, à excepção da M. Que chega hoje de Londres. Parecem-me mais pacificas e tranquilas, apesar de se notar uma certa tensão em determinados momentos e pelos mesmos motivos. O R. disse uma coisa que me fez ressonância na minha cabecinha por ser demonstrativa dos sentimentos existentes e por haver uma certa consciência da realidade, dos erros cometidos e de tentar alterar essa mesma realidade.
Hoje estamos nesta pacatez e cinzentismo, sem sol para podermos estar na piscina ou ir à praia, mas pelo menos a descansar e descontrair o que for possível. É evidente que não consigo desconectar completamente do que tenho que resolver, mas a verdade é que tenho bem claro o que quero e o que posso ter e isso é o fundamental.
Se tiver que haver mudanças, não será certamente por minha causa ou por falta de vontade, mas por teimosia e falta de empenho na busca dum consenso para todos. Aqui já me sinto um pouco perdido, como se nada disto tivesse algo a ver comigo e com a familia, mas gostava que fosse diferente e que os laços existentes voltassem e se mantivessem, mas sinto que, interiormente, já me despedi disto e já encaixei devidamente este local nas minhas memórias e emoções.
O futuro logo dirá o que irá acontecer e esperemos que uma solução surja a contento de todos.
Um SORRISO com a vontade de recuperarmos forças e energias para estes próximos tempos em que teremos que resolver definitivamente o nosso futuro próximo. Que sejamos capazes de sermos felizes e de usufruir a Vida

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