sexta-feira, setembro 09, 2011

Fim de Semana

Uma semana passada e cá estamos quase em fim de semana, uma vez que não trabalhamos da parte da tarde.
Cada vez mais a situação política e económico-financeira do País e do Mundo é complicada, difícil e extremamente delicada porque parece que estamos num beco sem saída e sem soluções viáveis à vista.
De todos os lados, surgem problemas, dividas, recessão e crise, sentindo- me um grão de areia apanhado nesta engrenagem e sem hipótese de assumir o controle do meu destino colectivo ou mesmo pessoal. Estamos de tal forma interligados e unidos que, qualquer transformação algures, se reflecte de imediato a nossa lado e na minha área, estamos particularmente expostos a todas as mudanças e quebras de consumo.
As estatísticas revelam um quadro assustador e os noticiários começam a assemelhar- se a relatórios diários de despedimentos e encerramentos de fabricas ou outros empreendimentos, que nos dão uma imagem super negativa da nossa realidade. Há dias em que é assustador ouvir as notícias e em complemento as entrevistas feitas ao nosso ministro das Finanças são opacas e difíceis de perceber pelo comum dos mortais. Tudo se justifica com o manifesto assinado e com o empréstimo concedido mas a verdade é que começo a concordar quando se diz que a cura vai matar o doente. Já estamos "enterrados" em impostos e em pagamentos diversos, sendo já difícil pagar mais e colectar mais porque o que vai acontecer é precisamente uma maior evasão fiscal e por isso menos rendimentos.
Cada vez é mais difícil encontrar vias de crescimento e de evolução, mantendo-se e aumentando cada vez mais as despesas fixas de qualquer negocio!
Há uma contracção enorme no consumo individual como era de esperar, sem qualquer tipo de investimento e de criação de emprego, pelo que o resultado final é o empobrecimento colectivo e a falta de vontade e de animo de prosseguir. Estou francamente descrente do nosso futuro e isso também me levou a aceitar esta mudança porque me pareceu e ainda parece ser uma certa proteção contra o actual estado de coisas. É mais fácil, nesta fase, tentar ultrapassar a crise com fusões e alianças porque nos torna mais fortes e aumenta  a rentabilidade pelos menores custos e pela racionalização dos meios.
Tem sido uma manhã complicada e só agora retomo a escrita, depois duma reunião com a minha gestora da AXA que me fere ter tido uma quebra de 50%, pelo que o caso vai grave.
Mesmo assim fiquemos com o nosso SORRISO com optimismo e força para este fim de semana que começa agora


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