domingo, julho 03, 2011

Domingo

Mais um domingo, a despertar pelas 5 da manhã, sem sono, cansado e sem perceber o motivo para esta completa e total falta de sono.
Adormeci pela uma da manhã, e acordei pelas cinco, vim para o computador, tomei o pequeno almoço, liguei o ar condicionado e tentei dormir mais um pouco pelas sete horas. Dormitei e pelas nove já estava com uma enorme vontade de sair da cama, o que fiz...
Estarei preocupado com alguma coisa, que não consigo consciencializar ou será do calor ou ainda por ter deixado de tomar os comprimidos da dieta, que poderão ter esse resultado ? Alguma coisa deve ser e terei que fazer qualquer coisa porque não posso continuar a dormir desta forma e tão pouco.
Ontem tinha ficado um pouco triste por uma troca de palavras menos agradáveis, mas depois as coisas ficaram bem melhores e, espero, a entrar na normalidade. O Fran esteve a jantar e não estava nos seus melhores dias e ainda por cima, me telefona depois a Mãe com queixas e com alguma razão, apesar de eu pensar que é mesmo falta de comunicação entre ambos, agravado com a situação do cão, uma vez que ele tem que passear e está todo o dia fechado em casa.
Andámos pelo Corte Inglês e não resisti a comprar umas camisas da Versace lindas, bem como uns ténis que nem estavam em saldo, mas são coisas super originais e dias não são dias. Era para estrear parte quando fossemos ao Blues, ter com a CP mas acabei por ir ler para a cama cedo, com uma pequena dor de cabeça e meio aborrecido ainda.
Era para ir andar e exercitar-me com o afilhado, mas está com os seus problemas lombares e não consegue cumprir, pelo que ficou sem efeito. Também éramos para ir almoçar. pelo que mudamos de planos e vamos almoçar com os manos. Os espanhóis que cá estão e os portugueses.
No outro dia, ao marcar uma consulta naquela clínica de que já falei, a pessoa que me atendeu - a que eu também conheço perfeitamente - perguntou-me se eu tinha uma irmã chamada PV e respondi que não. É estranho, mas significativo do afastamento existente e  da completa ruptura existente. Tenho pena e lamento que assim seja, mas não posso de forma alguma aceitar que uma irmã proceda desta forma e que se feche completamente às realidades da vida e do mundo.
Como tenho dito, é ainda mais pena porque eu tenho a minha vida, amigos, possibilidades e em conjunto uma visão ampla e arejada da vida e do mundo, ao contrário do que lhe acontece. Mas não vou escrever muito mais por aqui, porque sendo publico, nunca se sabe quem lê o comentário e as interpretações nocivas possíveis.
Em conversa com a MB, ela acha que estes meus episódios de "jamais vue" se devem a determinados bloqueios e falta de terapia. A verdade é que ocorrem sempre que vou para o SAMS, podendo na verdade significar que, no inconsciente, não quero ir trabalhar para lá e por outro lado pode efectivamente estar relacionado com situações passadas, que devo tentar resolver.
Sinto-me um pouco parado e estacionário no percurso que iniciei há uns tempos e acho que em Setembro, tenho mesmo que fazer uma terapia qualquer e de preferência de grupo, porque acho que me é proveitoso pelo que terei que pesquisar e fazer por isso. Quando vier de férias, será algo que me vou impor mesmo e tentar subir mais alguns patamares no meu EU, no conhecimento pessoal e no apagar de registos antigos e prejudiciais. É um projecto a cumprir e a realizar inevitavelmente.
Um enorme SORRISO neste dia cinzento e um pouco triste, com uma certa sonolência mas em simultâneo com uma grande actividade mental, a lembrar-me de muita coisa e a interrelacionar muitas outras, que é o que me acontece pela noite fora, ao dormir tão mal e em sobressalto. De qualquer maneira, o SORRISO tem que estar sempre presente e ser bem real porque temos a sorte de conseguirmos ter uma VIDA plena e satisfatoria, o que, infelizmente, não acontece com a maioria das pessoas.




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