quinta-feira, junho 23, 2011

(Outro) Feriado

De novo feriado, neste País dos feriados, pontes e oportunidades para não se trabalhar e não se produzir nem rentabilizar. Na verdade, é uma semana curta e pequena, com a agravante que com estas paragens a vontade de trabalhar é interrompida e custa mais produzir e entrar em velocidade de cruzeiro. Ou seja, estes dias feriados devem custar - e assim é - uma enorme quantidade de dinheiro perdido para além de uma imensa falta de produtividade.
É certamente um aspecto a considerar, nas muitas que este novo governo tem a ponderar para pôr Portugal.
Ontem foi um dia bastante razoável o consultório, apesar da quebra relativa deste mês, mas também com toda a gente em ferias é difícil conciliar a agenda, mas não nos podemos nem devemos queixar porque, felizmente, vamos conseguindo manter os objectivos que ainda não estão realizados, mas perto disso.
À noite, fomos a casa da CP beber chá, estivemos a ver o enxoval da Beatriz ( lindo !), a conversar e a descontrair, o que sabe sempre bem. Éramos para ir até Sesimbra, mas acabámos por não ir e ficamos por cá, para darmos umas voltas e pouco mais. Vamos até à Baixa, de lojas e de brunch para variar, para depois talvez uma ida ao Corte Inglês ( quero ver calças de ganga ) e eventualmente uma caminhada com o afilhado. Amanhã trabalha-se apenas de manhã e á tarde tenho umas voltas a dar e coisas para resolver.
O novo governo tomou posse e há já vários pequenos - grandes - sinais de mudança que espero representam uma real e efectiva mudança e não apenas factos passageiros. Já houve a demissão colectiva dos governadores civis - parasitas e tachistas - a demissão da directora do CEJ - outra vergonha - e a noticia de que o primeiro ministro vai viajar de económica para Bruxelas. Pode não querer dizer nada, mas é significativo do espírito deste primeiro ministro, a contrastar com a arrogância e a teimosia do anterior.
Os elogios generalizados ao novo ministro das finanças são também bom augúrio e esperemos que consiga concretizar o acordo e sobretudo dar esperança ao País, para que depois destes dois ou três anos terríveis, consigamos ter um Portugal melhor e mais prospero para os nossos filhos e netos. Tenho esperança que assim seja, se bem que sejamos na verdade uma geração sacrificada e com pouco futuro, pelo que temos que contribuir para viabilizar o País para os nossos descendentes.
E pouco mais tenho a contar neste dia hoje, de corpo de Deus, a não ser esperar que o meu SORRISO tenha bastante energia e força necessárias para atravessar estes momentos e ajudar a vencer o nosso quotidiano.
PS: passeio pela Baixa, com a maior parte das lojas fechadas neste feriado. E queixam-se da crise e da quebra das vendas, mas nada fazem para estar aberto nestes dias em que poderá haver mais gente nas ruas. É assim que não se deve fazer as coisas.
Brunch no Kaffeehaus no Chiado, que foi muito bom, com variedade e espaço agradável. Penso que é para repetir.

Sem comentários: