domingo, maio 09, 2010

domingo

Domingo cinzento e de chuva, mesmo bom para descansar e reflectir a sério na vida e no que queremos efectivamente fazer.
Ontem foi um dia cheio e completamente ocupado. De manhã compras e consulta de ORL, de seguida ver a casa num instante para me vestir e ir para a comunhão da minha sobrinha neta no colégio de São José, seguida dum lanche em casa dos meus sobrinhos e finalmente vir a casa dormir um pouco para ir jantar com amigos a um japonês na Junqueira, na democratização destes restaurantes, no qual comes o que queres por um preço fixo e constante. Claro que não é famoso, mas também não é nada mau.
A comunhão foi muito bem - apesar da chuvada intensa - e o lanche também correu bem, tendo visto a minha nova sobrinha neta, nascida há umas 2 a 3 semanas. É o crescer da família e a perda de contacto permanente com muitos dos seus elementos, que vamos encontrando ocasionalmente nestes acontecimentos e festas. Não se consegue já acompanhar o quotidiano de todos eles, porque cada um deles tem já a sua família e identidade própria, mas ainda tenho com quase todos uma afinidade e uma grande capacidade de interligação, o que me agrada bastante. E ontem fui actualizado da vida e interesses de algumas das sobrinhas com quem menos me tenho dado nestes últimos tempos.
Ando numa situação complicada a nível pessoal, sem saber muito bem o que hei-de fazer porque na verdade sinto-me num plano inclinado sem saber como travar a descida constante e permanente porque por vezes as divergências e os silêncios entre as pessoas são muito difíceis de combater e de contrariar. Apesar dos sentimentos, das emoções e vivências conjuntas há alturas em que parece que tudo contribui para a completa desarticulação e desarmonia entre as pessoas, sem qualquer racionalidade ou vontade própria.
Parece que há uma vontade própria para se destruir relações ou entendimentos, sem se perceber, muitas vezes, as razões reais e concretas das situações a não ser talvez o acumular de tensões e o cansaço das pessoas. É preocupante por não saber concretamente qual a vontade ou vontades e não saber também o que deverá ser exactamente feito.
Hoje, domingo cinzento, vou ficar mesmo a "vegetar" em casa, pondo a leitura em dia e passando pelas brasas ao longo do dia, com muitos líquidos e poucas comidas para compensar os exageros de ontem. E a pensar nos factos da vida e nas relações humanas e afectivas.
Um grande e quente SORRISO cheio desta indolência matinal de domingo e desta sonolência...

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