domingo, abril 18, 2010

Sesimbra

Acordámos em Sesimbra com o tempo muito cinzento e com trovoada, o que não impediu em nada ter dormido muitíssimo bem e descansado.
Este silêncio imenso que nos rodeia, a calma interna e a paz que temos, tudo nos proporciona um descanso tranquilo e um sono completamente relaxado.
Não tenho vontade de grandes escritas nem de extensos comentários, mas hoje apetece-me falar acerca de família e sobrinhos/as e dos relacionamentos e equilíbrios que deveriam existir.
É, muitas vezes, difícil estabelecer equilíbrios nos relacionamentos familiares, principalmente quando existem conflitos mal resolvidos ou falta de adaptação que levam a situações mal esclarecidas e a problemas que se vão acumulando. Tudo é possível de ser resolvido, mas tem que haver boa vontade e sobretudo o entendimento que nós, Pais, tudo fazemos para proteger e acarinhar os nossos filhos, netos ou sobrinhos.
Os que se juntam à família podem sentir, e isso certamente que acontece, alguma dificuldade na sua integração, uma vez que todas as famílias tem a sua idiossincracia e a sua própria dinâmica, mas a verdade é que a nossa não é diferente das demais e todos fazem parte da família desde que se queiram integrar e estar.
Sei, por conhecimento próprio, das dificuldades de relacionamento no interior dos diferentes grupos familiares existentes, bem como de todos os problemas passados, mas também sei da imensa boa vontade existente e da importância que todos têm para todos. E o importante mesmo são os laços familiares, bem como o respeito pelo lugar de cada um, com a consciência que há, da parte de alguns, uma total e completa entrega, que merece imenso respeito, aceitação e integração.
À medida que vamos convivendo e estando com as pessoas, vou ficando cada vez com mais admiração, estima e sobretudo com respeito por alguns elementos da minha família e neste caso refiro-me concretamente à minha irmã N, que cada vez mais admiro, respeito e amo porque é uma pessoa profundamente boa e íntegra. Sempre presente e sempre amiga, tem sido nestes últimos tempos uma pessoa muito importante para mim e com quem conto cada vez mais. Por isso acho que merece todo o respeito, porque a família é, para ela, a sua vida e tem um papel fundamental para o seu equilíbrio e sei que tudo faz para que tudo corra sempre da melhor forma.
É curioso observar a dinâmica das famílias quando nos integramos nelas e verificarmos as influências que elas exercem nas pessoas e feita essa análise, reflectir acerca do que devemos fazer para nos integrarmos o melhor possível, sem alterar drasticamente a homeostasia desse mesmo grupo familiar, mas tentando manter o que existe e tentar alterar o que menos nos agrada. É um equilíbrio difícil mas possível, sobretudo quando nós temos a consciência do nosso percurso interno e dos nossos conhecimentos analíticos.
Como dizem os psicólogos transpessoais somos nós que escolhemos a família onde queremos nascer para vivenciarmos determinados aspectos do nosso EU e assim podermos crescer e resolver determinadas facetas da personalidade, mas aqueles que se nos juntam ao longo da vida já não escolhem a família que querem, mas a que existe pelo que devem adaptar-se e ajustar-se o melhor possível. Tudo faz parte desta dinâmica de vida e da descoberta do nosso EU interior que nos leva a um melhor e profundo conhecimento d e nós próprios e sobretudo à capacidade de encontrarmos o nosso equilíbrio interno. Que é algo que cada vez mais sinto em mim, ou seja, esse mesmo equilíbrio e PAZ interior
E para quem não tinha vontade de escrever, fica o habitual comentário com algumas subtilezas dirigido a quem o souber entender, com um imenso SORRISO cheio de AMOR e CARINHO.

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