O regresso dos fins de semana parece ser sempre menos bom, porque há sempre qualquer coisa que não corre a cem por cento, nomeadamente, a entradas e saídas do pessoal. Hoje seria para entrar uma nova assistente, que me mandou um email a desistir por supostos assuntos pessoais. Eu acho que não há palavra nem há qualquer interesse em trabalhar, mas apenas em fazer-se a ronda das entrevistas e andar à caça dos subsídios.

É lamentável, mas é o País que temos.Acabado o fim de semana e o passeio, é o regresso à realidade e ao trabalho, com a certeza de que temos mesmos que trabalhar e que fazer o nosso melhor, convictos de que a força que nos acompanha nos vai sempre dar aquilo que soubermos também dar, porque funcionamos num sistema de vasos comunicantes e temos que DAR para RECEBER.Mais um escândalo matinal do nosso primeiro ministro relacionado com licenciamentos feitos enquanto era deputado em exclusividade e ainda por mau desempenho do cargo na câmara. Ou seja, verdade ou mentira o que se passa é que os licenciamentos já foram confirmados com as habituais desculpas e a realidade que temos é a dum primeiro ministro debaixo de fogo permanente e cheio de casos e histórias. Como é possível um homem destes governar e tomar as medidas que se impõem na dura realidade do nosso País ?É fantástico a sucessão de casos e acontecimentos relacionados com ele e que vão surgindo todos os dias com a marca caracteristica de que tudo é válido é possível desde que seja em proveito próprio. Ou seja, está-se em exclusividade mas fazem-se projectos supostamente de graça para os amigos e até poderia ser possível se não estivessem em causa mais de 20 projectos, o que indicia muito trabalho e que terá sido com certeza pago, se não em dinheiro, pelo menos em favores ou géneros.É lamentável esta sucessão de casos e de histórias que nada abonam acerca do carácter do primeiro ministro, que certamente deve estar com muito pouca força anímica para poder governar eficazmente, mas também a verdade é quem é que o poderá substituir neste momento e nesta gravíssima crise em que nos encontramos ?

Ontem andámos um pouco por Óbidos, almoçamos bem na " Ilustre Casa de Ramiro" - apesar duma crítica arrasadora, não se confirmou o mau funcionamento - e viemos para casa, tendo chegado relativamente cedo e feito uma boa e repousante sesta.

Assim acabou este fim de semana prolongado e de descanso, de passeio, gastronomia, massagens e muita cultura e ainda a convicção de que somos capazes de fazer coisas extraordinárias e bonitas, como seja muita coisa que visitámos e ainda a recordação da batalha de Aljubarrota, em que conseguimos derrotar os nossos vizinhos com imaginação e engenho.

Assim fossemos capazes de, na actualidade, vencer as adversidades e as nossas dificuldades para termos um País melhor e mais próspero.A verdade é que com os exemplos vindos da dita elite política e com a subsudiodependencia em que nos encontramos, é mesmo preciso uma revolução nos hábitos e costumes de maneira a conseguir-se mesmo progredir e transformar este País num PORTUGAL de progresso e de bem estar. Esperemos que se faça alguma coisa atempadamente e que daqui a uns anos olhemos para estes tempos e possamos sorrir com a satisfação de termos superado o cabo das tormentas.

Para além de tudo o mais, é preciso ética, educação e princípios.Vamos acreditar que tudo se irá resolver e que com o nosso SORRISO, vamos receber aquilo que soubermos dar e vamos progredir e continuar a nossa vida com os nossos princípios e a certeza de que somos capazes de VENCER.