terça-feira, maio 16, 2017

O Mistério da Vida

Mais um dia destes novos tempos... cada vez com mais interrogações, zangas e sentimentos desencontrados. Sinto que há uma enorme vontade de me castigar, de me punir a mim mesmo, o que faço através de outras pessoas, sendo extremamente injusto para essas mesmas pessoas.

Tenho de encontrar o meu caminho, o meu percurso, percebendo melhor como sou, procurando o meu silêncio e a minha interioridade para que consiga construir algo de positivo comigo e para mim, sem magoar os outros nem precisar de estar constantemente a conquistar, a seduzir para rapidamente me fartar e querer deitar fora.

Estou zangado comigo mesmo, por não resistir a utopias, por me convencer de coisas que não existem, de manter situações de que não gosto, de não querer ver a realidade. E tudo isto para me "massacrar", magoar e fazer-me, também mal. Numa espécie de masoquismo permanente em que também vou "apanhando" outras pessoas pelo caminho.

Quero ter na minha vida pessoal e afectiva a mesma postura e o mesmo comportamento que vou tendo na minha vida profissional. Ou seja, atitude positiva, reflectida, sentida e ponderado, sem correr atrás de nada a não ser da minha FELICIDADE.

A vida continua no seu eterno rodopio e nos seus insondáveis caminhos enquanto os Seres Humanos continuam o seu caminho, na procura de algo que ainda não descobri, mas que, certamente, será aquilo que fará toda a diferença para o meu bem estar e FELICIDADE.

Ontem dizeram-me algo em que tenho de pensar seriamente. O facto de atrair determinadas pessoas, de ter alguma conflitualidade e violência à minha volta pode querer dizer alguma coisa acerca de mim mesmo e da forma como estou na vida. Ao contrário do que alguns pensam, tenho perfeita consciência dos meus erros e cada vez mais, das minhas falhas. 

Felizmente que sinto ter já um lado que está mais ou menos equilibrado e no bom caminho, outro interior em vias de ficar também assim e Ainda outro de que vou tomando cada vez mais consciência para o alterar, modificar e entender.

Quero e preciso cada vez mais do meu silêncio interno, de estar bem comigo sem me violentar nem o fazer a outros, porque acaba sempre por dar mau resultado. E já chega de porcarias, de desentendimentos, mentiras, bem como de querer forçar factos e pessoas que não se integram de forma alguma.

Tenho o meu figurino de pessoa, sei o que procuro pelo que preciso de ter o discernimento e a inteligência de não me deixar embalar por cantos de sereia. Bem como não estar sempre a dourar a pílula, como me disse e bem o DB, porque na verdade isso a nada conduz. Antes pelo contrário...

Fica o meu SORRISO mais confiante, mais livre e sobretudo mais empenhado na conquista duma FELICIDADE que me traga em silêncio comigo e com os outros.

Sem comentários: